Ah, já no desembarque em Amsterdam me deparei com a propaganda desse banco em todos os fingers do aeroporto. Tem como não chegar sorrindo?
Episódio 6: Arte alternativa
Gente, não é por nada não, mas se eu fosse vocês não deixaria de ver esse vídeo. Vocês vão ver o quanto pode render para uma cidade ter um prédio …
Mais um episódio: mercado de pulgas
Dessa vez vamos conhecer um pouco do fascínio que os alemães têm por feirinhas de coisas usadas chamados Flohmarkt (plural: flohmärkte) que significa, literalmente, mercado de pulgas.
Gente, tem de tudo mesmo, não é brincadeira não; se duvidar, até pulga adestrada a pessoa corre o risco de encontrar num lugar desses. Na cidade tem um montão dessas feiras, mas a mais famosa, bacana e divertida é a que acontece no Mauer Park, em Prenzlauerberg. Vem dar uma voltinha e ver como é que a coisa acontece.
Episódio 4: Prenzlauer Berg
Nesse episódio a gente vai ver um pouco de Prenzlauer Berg, o bairro onde fica a escola onde eu estudo (GLS – German Language School). É um lugar colorido e muito interessante, acho que vocês vão gostar. Vamos lá?

Irracionais
A economia comportamental pode ajudar você até na decoração da casa. Leia e saiba como!
Por quê?
Estava lendo Start with why, de Simon Sinek, e me dei conta de que a gente não dá muita bola para algumas coisas realmente importantes em marketing. Não que Simon tenha feito alguma descoberta extraordinária que o pessoal que estuda ciência cognitiva já não tenha estudado, mas ele descreve as coisas de uma maneira tão simples que faz todo o sentido.
Simon começa questionando se você sabe porque os clientes de sua empresa são clientes. E por que os funcionários são funcionários, parceiros são parceiros? Por que seu cônjuge continua com você? Por que seus amigos são seus amigos? Perguntas um pouco complicadas de responder, né? Afinal, a gente sabe muito pouco sobre o que move a conduta das pessoas e a interação entre elas.
Para tentar ajudar na busca de respostas para essas questões tão importantes, Sinek explica que o comportamento humano pode ser influenciado basicamente de duas maneiras: manipulação e inspiração.
Chega de CAPTCHAS!
Tá bom, você, como eu, não consegue mais ouvir sobre o tal foco no cliente. É um tal de “nossa empresa tem foco no cliente, viu? Nós acordamos, comemos, trabalhamos, dormimos e sonhamos pensando em como fazer nossos clientes felizes” que não é fácil. Claro que na parede, não falta nunca uma declaração de missão e visão, espremendo a palavrinha mágica “cliente” entre previsíveis e entendiantes gerúndios, combinando bem com a moldura de gosto duvidoso.
E se em vez de ficar nesse teatrinho de roteiro ruim, as empresas realmente pensassem no cliente, só de vez em quando, para variar? Não precisa ser nada muito difícil para começar.

Inovação: tem palavra mais obsoleta?
Há algum tempo tive a oportunidade de ler um artigo interessantíssimo do Umair Haque, diretor do Havas Media Lab, chamado “The Awesomeness Manifesto”. É difícil traduzir awesomeness, que seria mais ou menos a capacidade de impressionar, causar espanto. Pensei em substituir por incrível, sensacional, deslumbrante e até mesmo impressionante, mas esses são adjetivos e o Haque acrescentou o “ness” no final justamente porque queria um substantivo. Aí fica difícil traduzir, né?
Mas não faz mal, usamos o original e vamos ao que interessa: Haque diz que a palavra inovação soa como uma relíquia da era industrial e que, por isso, a própria palavra precisa ser inovada.
Velhinho visionário
Mr. Kotler já está com 80 anos e continua cheio de ideias revolucionárias. O sujeito praticamente inventou todos os conceitos que a gente conhece sobre marketing e estruturou a maior parte da informação disponível sobre o assunto; só essa contribuição inestimável já daria para deitar na rede e gastar o resto do tempo tomando picolé de caju na beira da praia.
Mas esse senhor não está aqui para brincadeira: no ano passado, ele lançou junto com os consultores indonésios Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan o esclarecedor Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano.
Essa equipe, que de fraca não tem nada, começa justificando o tal 3.0 lembrando-nos de que o marketing teve dois grandes momentos antes do atual; na fase 1.0, o objetivo era vender os produtos fabricados a todos que quisessem comprá-los. A ideia era apresentar o que estava sendo produzido da maneira mais atraente possível, sempre enfatizando (e, na maior parte das vezes, exagerando) as inúmeras qualidades do produto. Naquela época dá para dizer que o marketing andava numas de endeusar tanto a publicidade e propaganda que os dois até se confundiram por bastante tempo (equívoco difícil de se desfazer até hoje). Em resumo, o marketing era centrado no produto; a satisfação do cliente era puramente funcional, física.
Ida e volta
A viagem para Belo Horizonte, além de experiências muito bacanas e um mural lindão (vou postar as fotos depois), ainda rendeu a leitura de dois livros que recomendo: “A ditadura da moda”, de Nina Lemos (li na ida) e “A jogadora de xadrez”, de Bertin Henrichs (li na volta).
Estilo para leigos e profissionais
Oscar Wilde, pela boca de seu personagem Lorde Henry, em “O retrato de Dorian Gray” diz uma frase que resume tudo sobre a auto-estima de uma mulher: “Ela se comporta como se fosse bonita. É o segredo do seu encanto”.
A frase não está no sensacional “Livro negro do estilo”, de Nina Garcia, mas bem poderia estar. Pra quem gosta de moda, nada mais essencial. Para quem gosta de pessoas, também. Nina escreve bem e conta como começou a prestar atenção em roupas e sobre a importância que elas passaram ter na sua vida.
Muito barulho por nada
Está rolando uma polêmica na internet por causa de um site, veiculado na imprensa como inovador, no qual o cliente decide quanto quer pagar por uma marca gráfica. Designers (ou não) postam suas propostas e ele escolhe a que acha melhor, numa espécie de leilão ao contrário (o cliente define o preço e os profissionais disputam os projetos). Será que isso prejudica os designers?