O congresso futurológico

Uma das coisas que me deixa mais encantada é sobre quão infinito é o mundo dos livros que a gente ainda não conhece; mesmo que o livro em questão seja muito antigo. É o caso do “The futurological congress”, de Stanislaw Lem, um polonês que foi um dos mais influentes escritores de ficção científica desde H.G. Wells. 

Lem é autor do clássico Solaris (que também não li). O Conrado me contou a história; ela é, de fato, genial, mas sua complexidade explica o fracasso na tentativa de fazer um filme razoável (também não vi o filme, mas todo mundo fala mal…rs).

O que posso dizer? Nossa, que sátira mais incrível! Como eu não tinha lido isso antes?

A história começa com um astronauta (Ijon Tichy) voltando à Terra para participar de um Congresso de Futurologia (seria o que hoje chamaríamos Futurismo) na Costa Rica, na cidade de Nounas (desconfio que seja uma cidade fictícia, pois não achei no mapa). O local foi escolhido por ser um dos mais representativos do problema que será tratado no evento: a superpopulação no planeta Terra.

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