Há um mês, quando me mudei, fiz uma “limpa” na estante e o Conrado fez o mesmo. O resultado foi que toneladas de livros migraram para o sebo. A parte sensacional da história é que estamos com o crédito nas alturas em dois sebos legais e toda vez que passo por lá encontro alguma coisa.
Semana passada achei um exemplar novinho da reedição de “O morro dos ventos uivantes” (Emily Brontë) por conta do sucesso que o livro anda fazendo (segundo relatos, é o favorito dos personagens principais do casal cujo rapaz é vampiro da série de livros e filmes “Lua Nova“, que ainda não vi nem li).
Já tinha lido o livro na adolescência e não me lembrava quase nada da história, que se passa no interior da Inglaterra do século XVII e conta uma epopeia de amor dessas clássicas.
O grande diferencial, na minha opinião, é que esse foi o pioneiro dos romances onde a mocinha não tinha nada de boa, linda, pura e virtuosa; o mocinho também não era lá flor que se cheirasse. Na verdade, eles formavam um belo casal de pessoas egoístas, crueis e desequilibradas. Mesmo assim, o amor deles é intenso, desesperado e profundo; eu diria até doentio (uma espécie de “os brutos também amam“…hehehe).
A rotina da vida nessa época e lugar, a maneira como as pessoas pensavam e se comportavam faz pensar que muita coisa mudou, mas, na verdade, a essência continua extamente como era.
Estou adorando.
Michel Téo Sin
dá pena de se desfazer de livros, mas livros são feitos para serem lidos e compartilhados, como a idéia do http://www.trocandolivros.com.br
Bruno Oliveira
“A rotina da vida nessa época e lugar, a maneira como as pessoas pensavam e se comportavam faz pensar que muita coisa mudou, mas, na verdade, a essência continua extamente como era”.
Lembra-me “Como nossos pais”, de Belchior.
Andrea
Michel, adorei a dica do site para troca de livros…
Ana Corina
POXA NÉ? Não podiam ter feito uma pré-venda entre amigos? SACANAGEM! Tô de mal!
Lígia Fascioni: Putz, na confusão da mudança a gente nem pensou nisso… foi mal….