O som do rugido da onça

Nossa, sei nem o que escrever sobre “O som do rugido da onça”, de Micheliny Verunschk. Uma história tristíssima e tocante; pior — um romance baseado em fatos.

Eis que estamos em 1820 e uma dupla de cientistas alemães, os naturalistas Spix e Martius, viajam numa expedição ao Brasil, com o patrocínio do rei bávaro Maximilian Joseph, para capturar amostras exóticas daquelas terras longínquas e engrandecer a coleção do nobre. Por amostras exóticas entenda-se: bichos, plantas e selvagens (no caso, seres humanos indígenas).

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