Bellini e o labirinto
Não sei se você sabe, mas o Tony Bellotto, dos Titãs, também escreve. E bem. Muito bem. Além de autor, o moço é roteirista de sucesso (ele escreveu a série Dom, que, para variar, não assisti, mas estou com o livro na minha pilha).
Já tinha lido a primeira aventura do Remo Bellini, seu detetive, logo que foi lançado em 1995 (“Bellini e a Esfinge”, que foi adaptado para o cinema e ganhou vários prêmios). Nessa época eu lia muito, mas não tinha ainda o hábito de escrever resenhas. Então me lembro de ter gostado muito, e só. Por isso gosto tanto de escrever resenhas hoje em dia; é como se eu estivesse lendo o livro novamente, lembrando de toda a história. Meio como fotos e relatos de viagens.
Tinha realmente ficado impressionada com o talento do moço com as palavras (sou muito fã dos Titãs e as letras do Tony têm muito a ver com isso) e, ano passado, quando voltei ao Brasil, aproveitei para me reabastecer de autores brasileiros. Foi então que, visitando uma livraria, dei de cara com “Bellini e o Labirinto”, a mais recente aventura do detetive Bellini, publicado em 2014 (nossa, lá se vão quase 10 anos). Depois disso, Tony escreveu muita coisa, mas não revisitou mais esse personagem.
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