A questão dos lados do cérebro
Desde que li “A revolução do lado direito do cérebro”, de Daniel Pink, há quase uma década, fiquei encantada com a metáfora dos lados do cérebro que ele usa.
Com certeza você já ouviu falar: o lado esquerdo é analítico e ocupa-se com a razão, com a estrutura, com a modularização das informações. É com esse lado que a gente aprende a ler e escrever, a formar palavras, a atribuir significados aos números, a encadear seqüências lógicas, a analisar criticamente um problema.
O lado direito ocupa-se da síntese e trata da emoção, do subjetivo, do contextual. Esse é o lado que reconhece um rosto (sem se preocupar com as partes), que interpreta e entende piadas e frases de duplo sentido, que sintetiza informações, que conecta, que cria e inova.
O lado esquerdo é seqüencial. O direito, simultâneo.
Bonito, né? Mas estudando um pouco mais, a gente aprende que essa metáfora, é só bonita mesmo, pois não corresponde à realidade.
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