Faz sentido
Mais umas frases bacanas do ótimo From up North. Bom domingo!
Mais umas frases bacanas do ótimo From up North. Bom domingo!
Ler serve basicamente para desenvolver a capacidade de abstração, o que não é pouco se a gente analisar onde isso nos leva: compreender a dimensão e o contexto da encrenca que é esse mundão, o que implica em entender pelo menos o básico sobre como as coisas funcionam e como a gente chegou até aqui; esse passo é fundamental se quisermos mudar a realidade (ou mesmo deixá-la exatamente como está, o que exige esforço igual ou maior).
Mais pérolas pescadas no From up North.
Escondida lá no fundo da livraria, a Marilena Chaui, no excelente “Convite à filosofia”, explica que um dos legados mais importantes da filosofia grega para o pensamento ocidental é a formalização da diferença entre o que é necessário e o contingente. Além disso, os gregos nos ensinaram que o contingente pode ser dividido entre o acaso e o possível.
Olha só: o necessário é aquilo que a gente não pode escolher, pois acontece e vai acontecer sempre, independente da nossa vontade. Assim, sempre haverá dias e noites; o tempo vai passar; todas as coisas serão atraídas pela gravidade; você vai morrer algum dia.
Já o contingente é aquilo que pode ou não acontecer na natureza ou entre os homens. Quando o contigente é do tipo acaso, também não está em nosso poder escolher. Exemplos de acaso: não posso determinar se um motorista bêbado vai ou não abalroar meu carro e provocar um acidente; também não posso arbitrar que meu pai seja ou não um jogador compulsivo nascido na Croácia.
Há apenas uma semana, se alguém me perguntasse que livro eu levaria para uma ilha deserta, responderia, sem titubear, “O jogo da amarelinha”, de Julio Cortazar. É um romance cujos capítulos estão estruturados para serem lidos em qualquer ordem. Cada seqüência que o leitor escolhe gera uma história diferente. Muitos livros em um. Ideal para uma ilha, não é?
Pois agora mudei.
De vez em quando posto aqui algumas frases do viciante Quotes on Design, mas o João Carlos Teixeira me apresentou outro site muito bacana também, com a diferença que os ditos são impressos em cartazes muito bacanas; o único porém é que o site não cita as fontes (coisa feia usar a frase sem contar o autor). Olha alguns que peguei no From up North. Vou tentar compartilhar aqui uma vez por semana (vamos combinar toda segunda?).
Professor César (por Juliana Cunha):
Eu estava vendo esse filme, Blue Valentine, que tem um diálogo entre um pintor de parede e sua mulher. A mulher queria ser médica, virou enfermeira e agora fala sobre todo o potencial que o marido tem e desperdiça. Sobre como ele poderia ser um desenhista ou um músico ouqualquer coisa, mas apenas desperdiça o potencial. O personagem do pintor é bem maletinha, mas eu gamei na resposta dele. Ele perguntou que diabos significa “potencial”, potencial para quê? Por que você tem que reverter seu potencial em dinheiro? etc. Ele pinta paredes. As pessoas ficam satisfeitas. Ele vai pra casa fazer o que quiser.
Por que deixar que gente esquisita, que você nem conhece, determine o que é feio e o que é bonito na sua vida? Por que sofrer para gostar “das coisas certas” se elas mudam junto com a moda, com o sucesso, com as convenções? Por que se acostumar a acatar sentimentos estranhos aos seus, que nada têm a ver com a sua história? Por que achar que a opinião de alguém que aparece na revista é mais importante que a sua?
Essa tirinha aí de cima, para mim, é uma das coisas mais brilhantes que o genial Luís Fernando Veríssimo já criou (e olha que ele tem muita coisa boa). É sintética, engraçada, profunda. Pois me lembrei dela ontem quando tive o desprazer de conhecer uma pessoa. Nos cinco minutos em que interagimos, ela pronunciou a […]
Hoje fui fazer um lanche na UNISUL, onde ministro algumas disciplinas para o curso de design, e fiquei conversando com o prof. Claudio (ele também dá aulas no SENAC). Como é que pode existir tanta gente extraordinária no mundo bem do nosso lado e às vezes a gente nem percebe? Olha só: entre um pão […]
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