As pessoas costumam usar a correria e a pressa para justificar a falta de educação. Mas por que, se o tempo é igual para todos, alguns ainda teimam em continuar …

Criatividade sem dono
— Pois é, a área técnica é muito limitada. Por isso escolhi trabalhar com criatividade.
— Sabe o que é? Não fico bitolado nesses detalhes técnicos porque sou muito criativo, viajo mesmo.
Vivo escutando essas frases de designers, publicitários, ilustradores, artistas plásticos e todos esses profissionais que se convencionou chamar “criativos”. É praticamente um consenso: eles são a parte criativa da sociedade. O resto das pessoas é bitolada, um pouco limitada, tem dificuldade para entender arroubos de inovação. Eu aceitava isso sem questionar muito. Mas, esses dias, ao ouvir pela enésima vez essa fórmula tão pouco criativa, comecei a questioná-la.
Estilo para leigos e profissionais
Oscar Wilde, pela boca de seu personagem Lorde Henry, em “O retrato de Dorian Gray” diz uma frase que resume tudo sobre a auto-estima de uma mulher: “Ela se comporta como se fosse bonita. É o segredo do seu encanto”.
A frase não está no sensacional “Livro negro do estilo”, de Nina Garcia, mas bem poderia estar. Pra quem gosta de moda, nada mais essencial. Para quem gosta de pessoas, também. Nina escreve bem e conta como começou a prestar atenção em roupas e sobre a importância que elas passaram ter na sua vida.
DNA Empresarial no Mundo Corporativo
No final do ano passado, gravei uma entrevista no programa Mundo Corporativo, da CBN. Pois domingo ele foi ao ar (só fiquei sabendo agora pelo comentário de um ouvinte). Clique aqui para ouvir ou ver o vídeo sobre o tema DNA Empresarial.
A gente conversou sobre identidade, imagem, marca, design e até sobre público-alvo, veja que coincidência; o Heródoto Barbeiro e o pessoal que acompanhou fez perguntas muito boas. Vale a pena ir lá conferir!
A esfinge do mercado
Estou cansada de ouvir: “Mas o mercado quer o contrário do que eu sou! Preciso passar uma imagem de inovação e preocupação ambiental! A identidade é importante, mas tenho que dar o que os clientes querem para sobreviver no meu negócio!!”.
Sobreviver fazendo teatro? Na minha opinião, até uma companhia de teatro precisa ser fiel à sua identidade. A tentação de ignorar o que se é e divulgar o que você acha que o mercado quer ouvir é quase irresistível. Mas fuja dela se quiser sobreviver, e, principalmente, se quiser se destacar.
As tais regras
Quebrar as malditas e famosas regras, além de ser podre de chique, ainda nos dá uma maravilhosa sensação de transgressão. Quem não gosta?
Pois então. O negócio é que quebrar regras (pelo menos as do design), não é tarefa para amadores. Não basta cortar o cabelo no melhor estilo emo e sair arrastando o mouse descontroladamente para achar que está dando sua contribuição pessoal contra o mercado, culpado de todos os males da humanidade, da caspa aos bugs do CorelDraw.
O triunfo da logomarca
Eis que, depois de tanto acompanhar debates sangrentos (e, com conhecimentos etimológicos nulos, em nada contribuindo), acabo de me deparar com o artigo do professor Ricardo Martins (queria ser aluna dele), que de fraco não tem nada. Pois o que é que o sujeito faz no artigo? Apresenta justamente uma fundamentação etimológica para a famigerada palavra, colocando uma pá de cal sobre o argumento que eu vinha repetindo como papagaio há tempos.
Muito barulho por nada
Está rolando uma polêmica na internet por causa de um site, veiculado na imprensa como inovador, no qual o cliente decide quanto quer pagar por uma marca gráfica. Designers (ou não) postam suas propostas e ele escolhe a que acha melhor, numa espécie de leilão ao contrário (o cliente define o preço e os profissionais disputam os projetos). Será que isso prejudica os designers?
Será que as aparências enganam mesmo?
Será que as coisas sempre são o que parecem? Ou comumente são cometidas injustiças em nome das aparências? Esse é um assunto polêmico, mas sou da opinião que a aparência deve traduzir a essência. Quando isso não acontece, é incompetência ou má-fé de quem parece ser o que não é.
Design é coisa pra gente bonita
Essa coluna, de agosto de 2007, é bem polêmica. O que você pensa a respeito? Esses dias ouvi um pedaço de conversa no corredor da faculdade, que, para mim, fez …
Você é normal?
Pode ser coincidência, mas só essa semana ouvi a mesma frase de três pessoas diferentes em contextos distintos: “Ah, mas está errado, isso não é coisa de gente normal!”. Pois aí está uma boa questão: o que é ser normal?
Bem na foto
Nesses tempos internéticos em que a gente vive, onde as redes sociais são responsáveis por boa parte dos contatos profissionais, há que se tomar bastante cuidado com as fotos que …