Como eu disse no post anterior, Hettstedt é tão pequenininha que precisamos nos hospedar em outra cidadezinha próxima, menor ainda, chamada Walbec.
Lá havia um convento construído em 900 (isso mesmo, antes do ano 1000) e funcionou durante séculos. Depois da Guerra dos 30 anos (estou aprendendo um monte sobre história nessa viagem; essa foi uma guerra entre católicos e protestantes que dizimou quase metade da população da Alemanha na época), a igreja católica precisou de dinheiro e vendeu o convento, que foi comprado por um nobre, que o reformou completamente e o transformou num castelo.
Foram anos e anos de reformas, indas e vindas, até que em 1790 o tal resolveu fazer um jardim à altura dos franceses; para tanto, contratou um jardineiro francês especializado em palácios e fez essa casa onde a gente dormiu para ele morar. Não é um luxo?
Com as guerras todas, o nobre foi ficando pobre, culminando com o poder dos comunistas sobre essa parte do país, de maneira que ele perdeu sua luxuosa casa. Depois de tudo, o castelo foi devolvido à família, mas ele está em ruínas e ninguém tem tanto dinheiro assim sobrando para restaurá-lo. Uma pena mesmo.
A cidade é muito fofa, mas completamente vazia.
Agora estou em Ulm e a viagem foi ótima (o Hubert, dono da empresa, foi contando a história dos lugares por onde passávamos; uma verdadeira aula).
A internet do hotel é muito cara, mas vou ver se consigo mostrar mais a cidade depois.
Marcelo Kunde
Nossa, deve ter saído caríssimo pagar cachê para tantas pessoas desocuparem as ruas e vc tirar as fotos!! hehehe
Na boa, eu prefiro a casa do jardineiro ao castelo!
Clô♥
A casa do jardineiro é show, mas o castelo eu dispensaria, não gostei, está mais para hospital velho que castelo, até porque, como todo castelo que se presa, ele tem cara de que nem os fantasmas querem morar lá.
Tens certeza que não viesses para Tupã, querida? A placidez não perde para onde moro, apesar das casas serem mais interessantes ai.♥