Estou fazendo um curso online de Design Thinking na Stanford University (saiba mais aqui) e caiu-me agora nas mãos um texto do Tim Brown sobre o segredo do sucesso. Por coincidência, tinha recém compartilhado um post antigo que falava sobre o segredo do fracasso (leia aqui). Os dois temas acabaram se encaixando direitinho.
Tim fala um coisa tão óbvia, mas tão óbvia, que só alguém genial como ele poderia ter formulado dessa maneira: o segredo do seu sucesso é o fazer os outros bem-sucedidos. Ponto.
Quem me conhece sabe como fico realmente entusiasmada com o sucesso alheio. E não é jogo para a torcida não, é do fundo do coração mesmo. E não, não sou uma pessoa especialmente generosa ou boazinha (aliás, boazinha é um adjetivo que não me descreve de jeito nenhum). Eu fico feliz porque fico mesmo, vem de dentro, me faz bem.
Tem coisa mais deliciosa do que ganhar boas notícias? Compartilhar o sucesso de quem você gosta e até mesmo de quem você nem conhece? Eu adoro! A felicidade da pessoa transborda e me alimenta também. Curto demais formaturas, projetos bem sucedidos, clientes elogiando o trabalho de colegas, defesas, prêmios e reconhecimentos. Fico honradíssima em fazer parte do grupo que vai ficar feliz com isso; delícia sob qualquer ponto de vista.
E mais; sinto-me especialmente privilegiada quando alguém que não conheço pessoalmente me escolhe para ser a primeira pessoa a saber de alguma novidade bacana no campo profissional (nossa, e isso vive acontecendo; vou às nuvens!). Como não ficar muito, mas muito feliz com uma deferência dessas?
Cercar-se de gente inteligente e bem sucedida é uma das melhores coisas da vida. Você vai ter sempre boas indicações de clientes; vai ter sempre boas indicações de parcerias bacanas; vai ter sempre boas indicações de fornecedores competentes; vai ter sempre boas indicações de profissionais fantásticos; vai ter sempre boas indicações de empresas confiáveis; e vai ter sempre gente ótima para festejar junto quando for a sua vez de colher os frutos.
É uma rede infinita onde os afins se unem e reforçam mutuamente as motivações para o sucesso. Faz bem para o humor, para a saúde e para o bolso.
Pena que ainda tem gente demais que coloca a culpa de todos os males do mundo no cliente (quando ele, na verdade, é sempre uma benção), vive obcecada com segredos profissionais que não podem ser compartilhados com ninguém, desmerece o sucesso dos colegas e acha que nada nem ninguém presta de verdade. Gente desconfiada, que não compartilha, não se entrega, não se doa. E sofre demais, desnecessariamente.
Quer dizer, eu acho que tem gente assim, mas não tenho certeza.
Para falar a verdade, como disse antes, não tenho nada de boazinha. Não apenas desconheço como ignoro completamente a existência desses tipos…
#teamsucesso!
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PS: Pelos comentários que recebi por email, parece que o conceito de sucesso não ficou muito claro. Veja aqui para não ter dúvidas: O que sucede?
Vanessa
Concordo e compartilho da mesma opinião, Ligia.
Porém, discordo de sua afirmação de que o cliente seja SEMPRE uma benção… há MUITA controvérsia nessa afirmação! Pra mim, em alguns casos (esclareço, não são todos, mas numa boa parte), os clientes podem ser classificados com um “mal necessário”… Independente da minha opinião contrária nesse ponto, seu post é ótimo!
Ligia Fascioni
Oi, Vanessa!
O cliente sempre será uma benção quando o profissional entender que é ele quem escolhe o cliente, e não o contrário. Se, por exemplo, o seu cliente é um mala (patrão também é cliente), há que se rever a estratégia: o que a fez trabalhar para ele? A resposta “dinheiro” não vale, pois cliente bacana pode até pagar mais. Tem que ver como aconteceu isso (e não, a culpa não é do cliente; é do profissional que aceitou o serviço).
Mas parabéns por discordar com tanta elegância, viu? Discordar assim é sempre bom; abre espaço para a conversa andar 😉
Beijos!
Robson Moulin
Nossa gostei muito do post! Vou refletir sobre isso!
: )
ligiafascioni
Que bom, Robson! Sucesso para você também 🙂