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O homem que fazia a pedra sentir

Gustav Vigeland foi uma pessoa especial nesse mundo; esse escultor norueguês criou uma das coisas mais maravilhosas, sensacionais e emocionantes que meu par de olhos já viu. Há alguns anos vi fotografias e me impressionei com o trabalho dele, mas nada se compara a ver suas esculturas ao vivo sob a luz especial que iluminou Oslo dia 6 de janeiro.

Que os noruegueses amam esculturas é coisa que não se duvida; todos os parques da cidade têm as suas e são lindas. Mas Vigeland é seu artista mais famoso, respeitado e prolífico. Aluno de Rodin, Gustav ganhou da prefeitura da cidade um atelier e condições para trabalhar em troca de todas as obras que produzisse dali em diante (nessa época ele já era referência em sua área). Ele mesmo desenhou o projeto  monumental do parque de esculturas contendo um monolito de granito de 14 metros (212 figuras humanas entalhadas) e um total de 212 esculturas (58 de bronze e o resto de granito).

O artista devotou os últimos 20 anos da sua vida (morreu em 1943) ao trabalho compulsivo de representar as emoções, as relações entre as pessoas, o ciclo da vida e os sentimentos humanos em figuras de pedra e bronze. A palavra impressionante está longe de traduzir o resultado.

Veja com seus próprios olhos e avalie a emoção que a pessoa sente quando vê esse milagre da criação humana ao alcance das mãos. Eu tive esse privilégio e espero, do fundo do coração, que todas as pessoas com sensibilidade para a arte possam um dia tê-lo também; foi o presente de ano novo mais comovente que já ganhei até hoje…

Quer se emocionar mais? Clique aqui e vá no álbum do Flickr.

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5 comentários

  1. Igor Drudi diz:

    Fantástico!!

  2. Clotilde♥Fascioni diz:

    impressionante as expressões talhadas na pedra, muito vivas. Maravilhosos.

  3. graça p carlos diz:

    No periodo da existencia terrena deste artista, a Iluminação Divina, nos presenteou através destas obras.

  4. […] estudo a história da cidade e os lugares que quero visitar). Sabia que queria ver a ópera e o Vigeland Park, mais nada. Nossa, quantas surpresas! O Vigeland vai merecer um post à parte, pois me comovi até […]

  5. […] minha história a partir dessa viagem: a visão, mesmo que rápida, da aurora boreal, e a visita ao Vigeland Park em […]

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