O povo anda pedindo tanto que resolvi dar uma organizada na informação e listar aqui algumas referências sobre design thinking que podem ser úteis para quem está estudando o negócio.
Primeiro os livros que li, gostei e recomendo muito. Alguns não falam explicitamente de design thinking, mas ajudam a pensar a respeito. Os que têm links são os que já resenhei e publiquei aqui:
- Brown, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. (Original: Change by design: how design thinking transforms organizations and inspires innovation).
- AMBROSE, Gavin and HARRIS, Paul. Design thinking. Lausanne: AVA Book, 2010.
- MARTIN, Roger. The Design of Business: Why Design Thinking is the Next Competitive Advantage. Boston: Harvard Business Press, 2009.
- LOCKWOOD, Thomas. Design Thinking: integrating innovation, customer experience and brand value. New York: Allworth Press, 2010.
- MARTIN, Roger. Integração de ideias: como usar as diferenças para potencializar resultados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
- PINK, Daniel. A revolução do lado direito do cérebro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
- BERNS, Gregory. O iconoclasta. Rio de Janeiro: Best Business, 2009.
- JOHANSSON, Frans. O efeito Medici: como relizar descobertas revolucionárias na intersecção de ideias, conceitos e culturas. Rio de Janeiro: Best Seller, 2008.
- KELLEY, Tom and LITTMAN, Jonatahn. A arte da inovação. São Paulo: Futura, 2001.
- KELLEY, Tom.The Ten Faces of Innovation: IDEO’s Strategies for Defeating the Devil’s Advocate and Driving Creativity Throughout Your Organization. New York: Doubleday, 2005.
- ARIELY, Dan. Positivamente irracional. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
- BRUNNER, Robert e EMERY, Stewart. Gestão estratégica do design: como um ótimo design fará as pessoas amarem sua empresa. São Paulo: M. Books, 2010.
- GLADWELL, Malcolm. Outliers: the story of success. New York: Little, Brown and Company, 2008.
- MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
- PETERS, Tom. Reimagine! Excelência nos negócios numa era de desordem. São Paulo: Futura, 2004.
- OECH, Roger von. Um toc na cuca: técnicas para quem quer ter mais criatividade na vida. São Paulo: Cultura, 1995.
- VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.
- CAMPBELL, Joseph. O Herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2007.
- McKEE, Robert. Story: substância, estrutura, estilo e os princípios da escrita do roteiro. Curitiba: Arte & Letra, 2006.
- LINDSTROM, Martin. Brand Sense: sensory secrets behind the stuff we buy. New York: Free Press, 2005.
- NEUMEIER, Marty. The brand gap: how to bridge the distance between business strategy and design. Berkeley: New Riders, 2006.
- BONO, Edward De. O pensamento lateral. Rio de Janeiro: Record, 1967.
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Esses aqui eu ainda não li, mas estão na minha lista de espera porque me foram muito bem recomendados:
- BLANK, Steven G. The four steps to the Epiphany – Successful strategies for products that win, 3. Edição, 2007.
- GRAY, D.,BROWN, S., MACANUFO, J. Game Storming: A playbook for innovators, rulebreakers and changemakers. O’Reilley Media Inc., 2010
- HEATH, Chip e HEATH, Dan. Ideias que colam. Por que algumas ideias pegam e outras não. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
- ROAM, Dan. The back of the napkin: solving problems and selling ideias with pictures. London: Penguin Group, 2009.
- SIMONTON, Dean K. A origem do gênio. Perspectivas Darwinianas sobre a criatividade. Rio de Janeiro: Record, 2002.
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Provavelmente me esqueci de alguma coisa e quem tiver mais livros bacanas para recomendar, por favor, indique nos comentários. Bora pensar design thinking todo mundo junto!
Alexandre Madu
Muito bom!
Adicionaria a lista:
. This is Service Design Thinking (Marc Stickdorn e Jakob Schneider)
. The Brand Gap (Marty Neumeier)
. A Empresa Orientada pelo Design (Marty Neumeier)
ligiafascioni
Boa, Alexandre!
Já vou inserir o The Brand Gap (e o Brand Sense também, boa lembrança). O “A empresa orientada pelo Design” eu tenho, mas não encontrei na estante (aí não dá para colocar as referências). E o “This is Service Design Thinking” eu ainda não tenho, vou colocar na minha lista de desejos…ehehe
Obrigada e um abração!
Jorge Montana
Oi amiga.
Acho sinceramente como designer que é pretencioso da nossa parte achar que temos um pensamento diferente o u mais iluminado para resolver problemas.
O que agora alguns chamam de design thinking, nao é mais que mecanismos para facilitar os processos mentais com o apoio da mao, pintando, cortando, riscando e especialmente compartilhando e gerando um ambiente criativo.
Tem um livro maravilhoso ao respeito chamado Pensamento Lateral, que já tem algums anos nao lembro o autor, pelo menos 10 anos antes de falar da coisa.
Designers agradecemos aos gringos ao pessoal da IDEO que inventou este termo, pois naos faz sentir mais chiques, embora duvido que seja patrimonio do design
Eu prefiro chamar design participativo.
ligiafascioni
Concordo plenamente, Jorge! Inclusive, se você reparar, a maioria esmagadora dos livros não foi escrito por designers, mas por neurocientistas, economistas sociais, filósofos, matemáticos, físicos, enfim, todo o tipo de profissionais.
E boa lembrança: vou incluir o “Pensamento Lateral”, do Edward de Bono na lista (é ótimo mesmo).
Beijocas e saudades 🙂
Danieç
Realmente, esses termos são mais para o pessoal ficar se achando, as ferramentas que já existiam para designers precisavam apenas ser integradas, essa integração foi feita por muitos, mas nada documentado com um novo nome, ou como se essa integração fosse uma revolução, aí aparece alguém e coloca o glorioso nome de Design Thinking e começam os blá blá blás. A inovação já existia, o design thinking talvez está fazendo as pessoas que não conseguiam relacionar coisas do cotidiano terem ideias mais inovadoras, “apenas” isso.
Daniel
Opa, digitei meu nome errado =)
Alexandre Madu
Independente da nomenclatura… o interessante é que estamos ganhando credibilidade no meio dos gestores… e apesar dos “blá blá blás” eles tem uma visão totalmente diferenciada da proposta pelo Design Thinking.
Trabalho em uma multinacional, no setor de Design Intelligence e vejo o Mind Set do Design Thinking acontecendo, ao vivo e a cores…
Fatima
Considero muito importante ter um designer na família para que possamos ver de perto o alcance dessa profissão e o quanto precisam estudar e serem criativas tais pessoas.Achei linda a carta de Jorge Montana ao dizer que não pode “se achar mais” do que profissionais de outras áreas. Lindo se considerar tão igualmente importante como os talentos em qualquer área. Entretanto há algo que acho muito especial na carreira de um designer que é a Semiótica. Na minha intuição essa ciência crescerá muito em importância, cada vez mais. O designer, assim como outras determinadas profissões, só consegue se estabelecer em sociedades mais desenvolvidas porque não é como um personal, um psicólogo que contratamos individualmente pra cuidar apenas do nosso problema. Além do que adentrar a Semiótica é só pra quem tem uma capacidade excelente de cuca para encarar. Desculpem, é só a opinião de uma consumidora que acha hilária a forma que o “tio” daquele mercadinho encontrou para aumentar as vendas do sabonete íntimo. Fatima/Laguna/SC