Essa foto foi tirada pela queridíssima amiga Carla da Silva e agora vou revelar os segredos dos bastidores…rs
Era setembro do ano passado e fomos passar alguns dias em Copenhagen. Passagem comprada, tudo reservado quando aparece uma oportunidade de trabalho: ser mestre de cerimônias de um evento de inovação online no Brasil. Nunca tinha feito isso, mas como resistir à tentação?
A questão é que a hospedagem em Copenhagen era muito cara (como tudo lá) e havíamos decidido ficar num hostel (minha primeira vez). Pensei: há de haver um lugar quieto e iluminado onde eu possa fazer a transmissão.
Logo depois do check-in já era hora da reunião de briefing e a primeira encrenca: o lugar era bacaninha e bem decorado, mas a sala comum era escura e tocava música o tempo todo. Os quartos eram barracas de acampamento dentro de um prédio; no nosso eram dois beliches em L e um armário de metal. Super legal (recomendo!), mas impossível de trabalhar.
A reunião de briefing rolou na escada mesmo (a melhor luz do prédio), com apenas um tripé e meu telefone. Tive que enquadrar de maneira que não aparecesse o corrimão e a Carla quase morria do coração cada vez que passava uma pessoa…rsrs
O próximo desafio era achar o lugar para fazer o job; todos os coworkings e bibliotecas fechavam às 6 da tarde. Por causa do fuso horário, o evento iria começar às 11 da noite; os hotéis não queriam alugar quartos por meia diária.
No final, consegui o único quarto com paredes do nosso hostel por 4 horas pela bagatela de € 78 (mais de R$ 500). Comprei meia dúzia de lanternas portáteis de LED para garantir uma luz boa e as instalei com fita crepe no lixeiro deitado sobre a mesa (pena que esqueci de tirar foto..rs).
Correu tudo bem, exceto pelo fato de que as paredes eram finíssimas e o local super silencioso, de maneira que quase no fim do evento bateram na minha porta reclamando que eu estava fazendo muito barulho, mas acho que cliente não notou.
Pensa numa pessoa que saiu da aventura se achando uma autêntica nômade digital…hahahaha
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