Li Demian, de Hermann Hesse, na minha adolescência, e me recordo de ter ficado muito impactada. Não me lembrava direito da história, tudo que ficou na memória foi frase: “A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer, tem que destruir um mundo. A ave voa para Deus. E o deus se chama Abraxas.”
Decidi relê-lo por esses dias depois de encontrar o volume em um sebo (o meu teve o mesmo destino de outros; foi emprestado e nunca mais voltou), e, apesar de não achar tão espetacular como da primeira vez, continuo considerando esse um dos livros mais caros daquela época da minha vida . Muito mais revolucionário do que “O apanhador no campo de centeio” (J. D. Salinger) ou “Pergunte ao pó” (John Fanti), que marcaram adolescências famosas. Eu me identifiquei mais com Hesse, talvez porque tenha lido os outros dois já adulta.
De qualquer forma, todos eles valem a leitura. Recomendo muito.
Jonas
Legal ver o Demian por aqui!
Considero um dos melhores que já li, e o que mais me marcou é todo o desenrolar de fatos sobre o Sinal de Caim.
Abraço!