Vida fumê


Fotografia: Romolo Maceroni

Estava um dia lindo e nos sentamos para almoçar, famintos. A vista era muito bonita e me lembro de ter pensado: pena que nublou rápido, o dia estava tão ensolarado… será que vai chover? Levei apenas alguns segundos para me dar conta que o sol continuava cumprindo o seu horário, o problema é que o vidro era fumê…

Essa forma plasmática em sua versão enfumaçada (você sabia que o vidro é um líquido de alta viscosidade?) tem o poder de descolorir o dia, fazer desmaiar as cores e até tornar o cenário um pouco ameaçador. A pergunta que não fica quieta é por que as pessoas escolhem ver o mundo desbotado de livre e espontânea vontade? E por que ainda topam pagar mais caro por isso?

A minha implicância com o vidro fumê não vem de hoje – nunca gostei desse efeito. Tem a versão original, com pigmentos no próprio vidro, e tem a versão película (algumas em estranhos tons de roxo). Nos anos 80 e 90 eles viveram o ápice do reinado obnubilado em diversas tonalidades; era sinal de elegância, classe e requinte. Sempre achei que essas três coisas fossem melhor traduzidas com limpeza, transparência e valorização da luz, mas acho que sou minoria. O que vale é que os arquitetos contemporâneos decretaram que vidro fumê está datado e praticamente aposentaram esses odiosos elementos em seus projetos. Mas nos carros, o fumacê continua bombando.

Lembro de ter andado de carona no veículo de um amigo, de vidros escuríssimos. A sensação foi horrível, o dia lindo parecia esconder uma tempestade. Também fiquei pensando como é que ele conseguia dirigir com aquela cortina preta? Se num dia de sol mal se enxerga alguma coisa, imagina só em dias chuvosos?

Não vamos discutir o duvidoso efeito estético que uma película provoca no design de um veículo, pois isso é gosto pessoal – se a pessoa acha lindo, fazer o quê? Até porque, boa parte dos peliculosos alega que usa esse artifício por questões de segurança.

Vamos então analisar esse ponto: segurança de quem? Para o motorista que está atrás, a película é insegura, já que não se consegue enxergar através do carro – é como se um caminhão se postasse à sua frente. Para o motorista que está num cruzamento, saindo ou entrando de uma rua, a película também é um risco, pois ele não consegue ter certeza de que o condutor das trevas conseguiu vê-lo e ter ciência da manobra – o contato visual é totalmente perdido. O mesmo vale para pedestres que vão passar perto do carro ou atravessar a rua. Para o próprio piloto do bólido escurecido, fica difícil de enxergar as coisas direito, principalmente à noite. Ele pode, inclusive, dirigir com um assaltante lhe apontando uma arma no banco do carona, pois ninguém verá (a película não “protege” se a pessoa for abordada enquanto entra no carro).

Então, se é que a película realmente defende alguém contra assaltos, a mensagem que ela transmite, mesmo sem adesivos, é: “Minha segurança em primeiro lugar, o resto do mundo que se dane!

Ok, ainda há os que alegam usar o recurso para que o carro não esquente muito com o sol. Legal, mas se essas pessoas estão tão preocupadas com problemas de refrigeração, por que continuam a comprar carros pretos? E mesmo assim, o seu conforto térmico vale o risco?

Olha, não sei vocês, mas para mim, o único argumento que justifica uma pessoa usar película, seja no carro, em casa ou em qualquer outro lugar, é porque acha bonito ou então porque não suporta mais tanto colorido no mundo. Pois é. Gosto não se discute e cada um olha o mundo com as lentes que escolhe.

Lígia Fascioni | www.ligiafascioni.com.br

*** Publicado originalmente em janeiro de 2009.

30 Responses

  1. Jorge Augusto
    Responder
    27 maio 2011 at 6:32 pm

    Ahhhhhh, as generalizações, a mãe da intolerância. Porque tem que se generalizar tudo? Quem usa vidro fumê tem mau gosto. Árabe é terrorista e por aí vai ….

    Não gosto de vidro fumê mas gosto menos de generalizações.

    Abs

    • ligiafascioni
      Responder
      27 maio 2011 at 11:24 pm

      Oi, Jorge! Acho que você perdeu a frase onde eu disse que gosto não se discute…. 🙂
      Quem sou eu para dizer que alguém tem mau gosto? Mas isso não quer dizer que eu não possa achar coisas feias, confere?

  2. 27 maio 2011 at 8:26 pm

    Sigo o pensamento de sempre tentar entender o ponto de vista alheio sobre coisas que não concordo ou que me questiono.

    Entendo sua opinião Lígia. Mas talvez haja outras explicações para essa “polêmica” Como fotógrafo que adora cores e ver os detalhes do meu entorno, sou usuário da película no carro por causa de 3 motivos:

    1- Por causa que carrego equipamentos de valor que não ocupam somente o portamalas, para mim é um recurso para de certa forma esconder ou dificultar a visualização do interior.

    2- Viajo muito a trabalho, sozinho ou com outras pessoas. E em longas viagens o sol nos braços e pernas são um incômodo para o motorista e passageiros. Protetor solar resolve para os raios UV, porém não contra o calor da luz solar.

    3- O último motivo talvez seja o mais fútil, que é um pouco de privacidade para quem está dentro.

    A intenção não é de convencer ou discordar do seu ponto de vista, mas de mostrar o meu ponto de vista e passar a ideia de que sempre há um ponto de vista diferente em relação às coisas.

    O que você acha sobre as pessoas que usam salto alto? Eu acho que é um maltrato ao corpo e que há outras formas de ficar elegante sem prejudicar tanto a saúde, porém é a minha opinião e entendo o ponto de vista de quem usa e não condeno.

    Nossa. Depois de um texto enorme destes escrito no celular, desejo um bom final de semana e meu desejo de sucesso e felicidade na Alemanha. Haha

    Abraço do Michel Téo Sin

    • ligiafascioni
      Responder
      27 maio 2011 at 11:36 pm

      Oi, Michel!
      Entendo seus pontos de vista e obrigada por compartilhá-los!
      Mas,
      1 – Ok, mas lembre-se que você faz isso às custas da segurança dos outros 🙂
      2 – Óculos de sol polarizado para proteger os olhos, ficadica 🙂 Para o corpo, não tem mesmo jeito – só fazendo como os beduínos e usando roupas claras; ou então película, fazer o quê?
      3 – Ok, mas idem ao ponto 1.
      Sobre o salto alto, concordo que ele faz mal para a saúde (mas só de quem o usa e, mesmo assim, com muita frequência). Mas isso não coloca em risco outras pessoas. Era isso que eu queria colocar – é lógico que cada um faz o que faz por seus próprios motivos e razões. Mas película no carro, principalmente quando muito escura, coloca em risco a segurança dos outros. Já quase fui atropelada algumas vezes porque o motorista não me viu (já estive dentro de um carro com película escura – não, a visibilidade definitivamente não é boa em dias nublados ou no final da tarde – à noite, então, sem comentários).
      Bem, que bom que todos podem compartilhar pontos de vista e, principalmente, escolher se quer ou não se quer colocar película no carro. Azar de quem estiver no carro de trás ou atravessando a rua… 🙂
      Beijocas 🙂

      • 28 maio 2011 at 2:33 pm

        Entendo. Porém se a película estiver dentro dos padrões, não prejudica *tanto* a visibilidade.

        Interessante como um post como este rende papo e assunto.

        Sugestão seria agora fazer outro post sobre as pessoas que trocam as lâmpadas originais dos carros para xenon adaptado ou lâmpadas azuis mais fortes para melhor visualização nas estradas e atrapalhando a visibilidade dos motoristas do sentido inverso…hehehe

      • José
        28 maio 2011 at 3:19 pm

        Mas não foi você que uma vez fez um cruzamento e não conseguiu enxergar um carro com farol fraco/apagado e arrebentou o carro do coitado?

      • ligiafascioni
        28 maio 2011 at 6:40 pm

        Hummmm… se entregou…eheheheh

      • ligiafascioni
        28 maio 2011 at 6:36 pm

        Nossa, película ainda vai (ok, há situações em que parece que não há outro jeito, pelo que vocês dizem), mas esses farois são assassinos! Por que a polícia rodoviária não recolhe esses veículos? Ah, e desculpe o preconceito, mas não posso deixar de notar que, geralmente, os carros que usam esses farois envenenados usam película….ehehehehehehe….

  3. Gustavo
    Responder
    27 maio 2011 at 10:48 pm

    então lígia gosto é gosto e eu apresento algumas justificativas a favor:

    1. controle solar (temperatura e luminosidade) – pela mesma razão que usamos óculos de sol, já trabalhei em um local onde o sol do início na manhã ou fim de tarde te esquenta muito e atrapalha sua visão (ainda mais nós designers, que trabalhamos muito com o visual isso é ruim e fotógrafos também precisam de precisão nas cores)

    2. películas “roxas” são de baixa qualidade, é na verdade um azul bem escuro, que em algumas situações, parece preto.

    3. A questão da segurança, creio que vc esqueceu do seguinte: ESTILHAÇOS. O vidro do seu pára-brisa se for atingido por uma pedra não vai espalhar milhares de pedaços perigosamente no seu rosto ou corpo… isso porque já fazem anos que por lei, todos os pára-brisas são do tipo vidro LAMINADO, isto é, um “sanduíche” com uma película no meio, ela “gruda”/retém os cacos. Isso em um caso de acidente, mas um ladrão com certeza tem mais trabalho pra quebrar o seu vidro se quiser roubar alguma coisa, bem mais trabalho…
    Fora que de noite, dificulta a visualização por parte do meliante se este procurar por objetos, bolsas, som,etc.

    4. Os vigilantes de lojas ou condomínios sem dúvida acham um conceito muito bom de poder ver quem chega sem serem vistos…isso é uma “vantagem tática” no meio militar/ de segurança.

    5. Privacidade é muito bem-vinda dentro de um carro, seja a noite ou não…vc olhando distraidamente fotos na sua Canon de 30 mil reais, sem um maluco de fora vendo seu próximo objeto a ser roubado…

    6. Tenho carro branco e isso não o impede de ficar um forno no verão… Uso película em todos os vidros, MENOS no pára-brisa, pois é a principal “janela” de visualização que tenho, então de noite, minha visão é ótima. E por segurança, como já falei antes, é um vidro laminado. Em viagens longas, como disse o Michel, o sol baixo é um saco!!! Carro não é como ônibus leito que tem cortinas…nossa salvação é a bendita película.

    7. ESTÉTICA: eu particularmente prefiro vidros escurecidos, ainda mais se for foto de uma anúncio publicitário de carro novo…mas há quem não use película nos vidros…ok, tudo bem.

    pra terminar a “aula” hehe…Curiosidades do vidro: material amorfo e em estado líquido!! Antigamente, quando não havia um controle de qualidade como hoje em dia, algumas janelas após anos e anos chegavam a ter uma espessura maior na parte de baixo da lâmina de vidro do que em cima. Sim, ele “escorria” com o tempo.

    Porque os vidros dos carros são ligeiramente esverdeados? Em sua fabricação, é adicionado óxido de ferro (se não estou enganado) e isso evita que o sol estrague o estofado do carro.

    Vidro laminado: um “sanduíche” com uma película transparente no meio, com fins de segurança.

    Vidro temperado: processo físico que resulta maior resistência contra quebra e riscos.
    Em relógios de pulso de luxo, usam vidro safira, dizem que só diamante pra riscar esse tipo de vidro!

    Aquelas janelas “espelhadas” que vemos em prédios modernos geralmente não são películas, ele fica assim na fabricação, onde uma composição gasosa (metais acho) é depositada na superfície do vidro, dando a reflexão “espelhosa”. Quando usam vidros em grandes quantidades para um prédio por exemplo, é mais vantajoso que eles já sejam fabricados assim, mas em aplicações pequenas, aí sim entra a película espelhada.

    Bom, é isso Lígia, espero ter exposto novas ideias pra todos aqui. =)

    • ligiafascioni
      Responder
      27 maio 2011 at 11:30 pm

      Oi, Gustavo!
      Estudou direitinho, heim, rapax? Na minha encarnação como engenheira, fiz vários projetos para a Blindex e acompanhei o processo de fabricação de vidros. É fascinante mesmo.
      Enfim, vamos por partes:
      1 – Que tal usar óculos de sol no carro?
      2 – ok
      3 – você mesmo disse que os vidros dos carros são todos laminados (confere; quando eu trabalhei na Blindex, e lá se vão 20 anos, já eram). Então, isso não tem nada a ver com películas escuras. Você está protegido de estilhaços independente da cor do vidro 🙂
      4 – carros blindados, ok, mas o meu não é e o de muita gente também não…
      5 – ok, cada um no seu quadrado, mesmo que à custa da segurança dos outros…
      6 – a salvação é um óculos de sol polarizado 🙂
      7 – ok, gosto não se discute mesmo e nem era a intenção aqui 🙂

      Obrigada pela aula 🙂

      • 28 maio 2011 at 2:52 pm

        Bem lembrado o detalhe da “proteção” que o Gustavo falou. Já aconteceu comigo de ter sido atingido por uma pedra na estrada, na janela do passageiro. Segue o registro:

        http://twitpic.com/2sdj3y

        Ainda não sei de como isto aconteceu ao certo, mas acredito que o carro do lado passou com a borda do pneu em cima de uma pedra, que a projetou para o lado. O vidro lateral, que não é laminado como o do parabrisas, ficou preso na película e a pedra também.

    • José
      Responder
      28 maio 2011 at 3:34 pm

      Essa diferença de espessura em vidros antigos ser por ter escorrido é mito.. ou melhor: longe de comprovado.

      O motivo para isso é a altura do vidro. Se àquela época o vidro (de qualidade mais baixa) fosse todo da mesma espessura, a parte de baixo do vidro não aguentaria todo o peso, vindo a quebrar.

      • ligiafascioni
        28 maio 2011 at 6:41 pm

        Faz sentido 🙂

  4. 28 maio 2011 at 1:46 am

    Gosto é gosto e não se discute.

    Concepções sobre algo é o que se torna um ser, ser, ser humano.
    Então lá vai a minha:

    1º Película muito escura em carros é proibida por lei.
    2º… Espero que essa leitura que eu fiz desse texto e dos comentários sirva para algo em minha vida.

    Abraços.

    • ligiafascioni
      Responder
      28 maio 2011 at 7:41 am

      Pois é, Mavo – penso que não fizeram essa lei porque acham película feia ou bonita, mas porque é perigoso mesmo… 🙂
      Também espero que a leitura lhe tenha sido útil. Eu aprendi bastante…

  5. 28 maio 2011 at 2:37 am

    Mas nunca que eu iria pensar que esse texto daria tanta polêmica hahahaha

  6. ligiafascioni
    Responder
    28 maio 2011 at 7:38 am

    Oi, pessoas!
    Nossa, eu achava que ia dar um pouco de polêmica, mas não tanta!

    Mas queria principalmente agradecer o nível dos comentários – todos foram bem objetivos e contribuíram muito com a discussão.

    Também queria dizer que dirijo muito pouco (e a tendência é cada vez menos) e realmente não pensei em muitos dos aspectos que foram apresentados.

    Por exemplo: viajo muito raramente de carro, então não enfrento problemas de sol no interior do veículo; nunca coloco objetos de valor no banco de trás, mas para mim é fácil, pois minha profissão não o exije; além do que, nunca precisei de mais privacidade do que já tenho (ok, já namorei bastante no carro, mas naquela época não tinha película e o povo namorava só à noite…eheheh).

    Enfim, meu ponto de vista é, obviamente, parcial, e estou vendo mais o lado do pedestre, motociclista ou ciclista (mas quando um carro com película para na minha frente quando estou dirigindo, prejudica).

    Por fim, relendo o texto, sou obrigada a concordar com o Jorge que o texto pareceu generalista sim – quando a gente escreve, não percebe. Não deveria ter terminado com uma afirmação, mas com uma pergunta: será que não tem um jeito de resolver os problemas alegados pelos “películo-afetivos” sem colocar em risco a vida dos demais?

    Bora pensar e ter ideias! Olha só a oportunidade 🙂

  7. 28 maio 2011 at 11:41 am

    Ah.. Eu adoro as películas nos vidros dos carros! Ficam mais bonitos, elegantes. Sem contar que a sensação de privacidade e aconchego é maravilhosa.

    E mais importante! Numa cidade como o Rio de Janeiro, é ótimo poder dirigir de mini-saia, sem ter que aturar os olhos safados dos motoristas de caminhão… rsrs

    Beijo!

    Mônica

    • ligiafascioni
      Responder
      28 maio 2011 at 6:34 pm

      Eu não tinha pensado nisso, Mônica. É, acho que eu dirjo bem pouco. E quando estou de saia, nem presto atenção….ehehehe

  8. 28 maio 2011 at 2:42 pm

    Ah, Lígia.

    Lembrei de uma notícia que lí que acho que vale a pena pesquisar.

    Estou quase certo que a Mercedes Benz já está colocando uma tecnologia nos seus carros que consiste em escurecer o vidro do carro eletronicamente. Apertando um botão os vidros escurecem ou ficam “claros”.

    Então daqui a alguns anos não teremos as tão polêmicas películas, e sim um polêmico botão de escurecer vidros…hehehe

    • ligiafascioni
      Responder
      28 maio 2011 at 6:39 pm

      Putz, será? Mas exceto pelo problema do calor excessivo e do sol, para mim, todos os outros parecem ter solução sem película (experimente embalar seus equipamentos com edredons rasgados e veja se alguém vai mexer…eheheh). Ou então, eles poderiam desenvolver uma capa de invisibilidade para as coisas que são jogadas no banco de trás. Mas pelo menos o tal botãozinho poderia clarear os vidros no escuro, o que já seria uma grande coisa para quem dirige à noite!

  9. José
    Responder
    28 maio 2011 at 3:26 pm

    Um carro com película e outro sem estão lado a lado. Você prefere roubar qual? O carro que você vê que tem um som e alguma coisa, ou o carro misterioso que parece ocultar algo?
    É o mesmo trabalho para quebrar ambos.

    Se película blindasse o carro, seria outra história.

    • ligiafascioni
      Responder
      28 maio 2011 at 6:40 pm

      Resposta: atração atávica do ser humano pelo proibido, misterioso…

  10. 28 maio 2011 at 8:20 pm

    Não li todos os comentários, mas nos primeiros vi uma incoerência nas opniões sobre não existir película que proteja do sol e calor. A 3M tem uma película que resolve essa questão. Não sei se tem disponível para o mercado automotivo, mas para o residencial existe. Então quem usa insufilm por motivos de redução de calor, não pode mais usar essa desculpa, a não ser que não queira pagar pela segurança ou não possa.

  11. 28 maio 2011 at 8:33 pm

    Uaaaauuu! Que assunto empolgante! Pensei em vidros fotocromáticos, ou extremamente coloridos, ou daqueles que tem uma “estampa” de furinhos que vi na barca Rio-Niteroi e achei horrível, não dá para ver nada de dentro para fora… Nossa que assunto mais polêmico! Dorei!♥

  12. Mariana Piccoli
    Responder
    30 maio 2011 at 11:16 am

    Independente de segurança, estética ou sejaláoquefor, vamos admitir: andar em um carro com película escura dá uma sensação muito ruim, como se uma estrondosa tempestade estivesse se armando – como disse a Lígia. Aliás, quase tive uma crise de claustrofobia ao andar em um táxi com os vidros muito escurecidos.

  13. ulissis torquato
    Responder
    27 agosto 2011 at 10:30 am

    GANHO VENDENDO E APLICANDO FUMÊ E ISSO P/ MIM É COISA SÉRIA, VEJA PRIMEIRO OS BENEFICIOS DAS PELÍCULAS ANTES DE SAIR CRITICANDO,ANDAR EM UM CARRO COM O FUMÊ É PRA QUEM GOSTA DE PRIVACIDADE,CONFORTO,ECONOMIA NO AR CONDICIONADO E MAIOR PROTEÇÃO DOS BENS INTERNOS DO VEICULO,ESPERO QUE MUDEM DE IDÉIA E PENSE NA PELÍCULA COMO ALIADA DO CIDADÃO CONTRA OS RAIOS UV E TBM POSSIVEIS ASSALTOS,DESEJO MUITA PAZ E MUITA LUZ A TODOS OS QUE POSTARAM SEUS COMENTARIOS.

  14. Socorro França
    Responder
    21 agosto 2014 at 3:08 am

    Película fumê aplicada nas janelas do meu ap pode provocar falta de ar? Ficaria grata a quem puder me tirar essa dúvida.

    • ligiafascioni
      Responder
      26 agosto 2014 at 3:04 pm

      Creio que sim. Pessoas esteticamente sensíveis podem passar mal e perder o ar quando vêem algo tão desagradável para os olhos. Acontece sempre comigo, mas não é com todo mundo não…rsrs

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