A síndrome do “é de casa”

Vamos falar nos relacionamentos (e clientes) novos e antigos: quem é tratado com mais cuidado e deferência? 

Dá uma olhada para ver se você está tratando como VIP quem merece mesmo.

Depois conta pra gente se rolou algum upgrade por aí…

Se você quiser baixar a apresentação (sem os memes…rsrs), é só clicar aqui.

A voz na sua cabeça

Graças ao Moacyr Monteiro, esse livro chegou às minhas mãos; foi ele quem leu, gostou e me indicou. Só posso dizer: adorei! Muito obrigada, Moacyr! Você tinha toda razão!

Chatter: The voice in Our Head (and How to Harness It)” (tradução livre: “Falatório: a voz na nossa cabeça e como aproveitar isso”), de Ethan Kross fala sobre aquela voz que fica na nossa cabeça tagarelando o tempo todo quando a gente quer se concentrar e fazer uma meditação, por exemplo.

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A máquina de fazer espanhóis

Tudo o que eu sabia sobre o Walter Hugo Mãe é que ele era um escritor português muito premiado e mais nada. 

Agora, pesquisando um pouco mais, descobri que o moço, que na verdade nasceu em Angola,  também é poeta, compositor, autor infantil, artista plástico, apresentador de televisão e cantor. E ele só tem 51 anos!

Pois quando o romance “A máquina de fazer espanhóis” foi escolhido como o livro desse mês do Clube do Livro de Münster, fiquei muito feliz! A edição da Biblioteca Azul é uma das mais lindas que já vi; o livro tem corte colorido (a lateral das páginas é pink), ilustrações belíssimas e, supremo luxo, um prefácio carinhoso de Caetano Veloso.

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Em cada espelho ela é negra

Comprei “In every mirror she’s black” (tradução livre: “Em cada espelho ela é negra”), de Lolá Ákínmádé Åkerström, por indicação das minhas queridas e cultas amigas Noemia Colonna, Gabriela da Paz e Michelle Ferreira, numa conversa que tivemos sobre literatura e escritoras negras. Estava também a Ariane de Melo, que por sinal é escritora (ainda vou resenhar os romances dela aqui).

Essas moças não dão palpite furado nunca! Passei vários dias em companhia de três mulheres negras que, por questões diversas, vieram parar em Estocolmo, Suécia (ainda na minha lista para visitar).

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O homicida que mora em nós

Nesse pocket texto, falamos sobre a importância de valorizar o tempo que alguém nos dedica. Será que não estamos matando pessoas sem querer?

Se preferir salvar a apresentação em formato pdf, basta clicar aqui. Tem também um texto publicado há alguns anos com o mesmo conteúdo aqui.

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Recursão

Sem brincadeira: estou cada vez mais convencida de que Blake Crouch, autor de “Dark Matter” (leia resenha aqui) é uma das pessoas mais criativas que estão atualmente vivendo nesse planeta. E “Recursion“é uma evidência indiscutível. Como pode uma pessoa ter tantas ideias geniais?

Vamos lá. A história começa com Barry Sutton, um investigador de polícia, indo atender a uma ameaça de suicídio. Uma mulher quer se jogar do alto do 41o andar de um prédio em New York. Ela diz que se lembra de uma vida onde era casada e tinha um filho, bem diferente da que leva hoje, solteira e executiva. Foi atrás de quem seria supostamente seu marido e ele não a reconhece. É como se ela vivesse duas vidas paralelas em uma e não está dando conta. Ela não aguenta mais. E acaba se jogando.

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Faça planos

Tem alguma questão mal resolvida que está atormentando a sua vida e não sai da cabeça?

Pois saiba que o efeito Zeigarnik pode ajudar você a lidar com isso.

Para saber como, é só ler o pocket texto dessa semana!

Se quiser o arquivo em formato pdf (sem os memes..rs), é só clicar aqui.

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O Ministério do Futuro

Interessante notar como os livros vêm parar nas minhas mãos; “The Ministry of the Future”, de Kim Stanley Robinson, foi uma maravilhosa surpresa. Nunca tinha ouvido falar nesse premiadíssimo autor e nem sabia que essa obra era tão celebrada. Publicada em 2020, apareceu na lista dos livros favoritos de ninguém menos que Barak Obama. 

Pois olha só que coisa; fiz uma viagem de trem longa (mais de 7 horas) e toda vez que ia ao banheiro, passava por uma mulher com a cara enfiada num tijolo. Não sei vocês, mas tenho uma curiosidade incontrolável para saber o que as pessoas estão lendo. Fiz de tudo, mas não conseguia descobrir. Pois ao me levantar para descer do trem (estava quase planejando esbarrar na mulher para ela deixar cair o livro), passo pela mesa dela e vejo o título (ela estava pegando a mala e o livro estava fechado). Como uma criminosa, fiz uma foto rapidão com meu telefone para descobrir mais depois. 

Comprei o danado e penso que você devia fazer o mesmo. Veja por quê.

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Entrevista no podcast M.A.D

Bati um papo muito bacana com os ótimos Rafael Burity e o Thoz no M.A.D (Mercado e Academia de Design) sobre a importância (ou não) de um diploma de graduação na carreira de designer (ou na de qualquer outra), a questão da identidade das empresas, branding, design e muito mais.

O M.A.D tem como objetivo provocar o debate e trazer assuntos que vem sendo tratados na academia entendendo como podemos aproximá-lo do mercado e dos profissionais de design.

Foi um prazer enorme! Para ouvir, é só clicar aqui (ou na imagem).

Entrevista para o canal M.A.D. (Mercado e Academia de Design)

Pequeno manual antirracista

Sigo a maravilhosa filósofa e escritora Djamila Ribeiro nas redes sociais. Por isso, assim que tive a oportunidade, comprei o “Pequeno Manual Antirracista” e o li durante uma viagem de trem. É um livro pequeno, sintético, conciso, mas com muita informação importante. Na minha opinião, todo cidadão brasileiro deveria lê-lo. É fácil, acessível e utilíssimo.

Ela começa contando como teve seus primeiros contatos com a realidade do racismo quando entrou na escola, que só oferece a versão do ponto de vista dos vencedores (no caso, as pessoas brancas). Toda a história das pessoas negras escravizadas foi apagada e negada aos descendentes. Ela lembra que a educação é um direito de todos desde a constituição de 1824, exceto para pessoas negras escravizadas, que não eram consideradas pessoas, mas mercadorias.

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