Olha a casa da Dona Angela

Ontem estávamos passeando pela Ilha dos Museus e passamos pela frente da casa da Angela Merkel, primeira ministra alemã. Pois é, quando assumiu o governo, Angela teria direito a uma residência oficial, mas como já morava na cidade, achou essa despesa extra desnecessária para o governo e continuou morando no mesmo lugar. O único gasto é com os policiais que fazem plantão na frente o prédio por questões de segurança. Igualzinho no Brasil…

Primeiro episódio: Wilmersdorf

Segue o primeiro episódio dos programinhas semanais sobre Berlin (pelo menos vou tentar manter a frequência, porque é divertido, mas dá uma trabalheira).

A tosquice faz parte, já que o orçamento da produção é zero, disponho apenas de câmeras fotográficas e não sou propriamente íntima do iMovie (software que estou usando para edição). Mas acho que dá para ter uma ideia e já tem material para vocês rirem um pouco.

Design cortês

O mundo está cada vez mais lotado de gente. Falta água, comida, educação, cultura e justiça para a maior parte dos viventes, e se as pessoas continuarem a se reproduzir com essa desenvoltura, a tendência é só piorar. Mas penso que, a despeito dessas mazelas todas, as coisas que mais fazem falta mesmo são a gentileza, a delicadeza e a sensibilidade.

O bom design leva em consideração o conforto, o bem-estar, a facilidade de uso, a sensibilidade e as limitações do usuário. O bom design é tão nobre e atencioso que até com o planeta ele se preocupa, já que todo projeto deve levar também em consideração o ciclo de vida e o descarte do produto.

Quem me conhece sabe que estou muito longe ainda de ser uma dama, mas o bom design é um gentleman desde o berço….

O nome e a rosa

“Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume”. Essa fala de Julieta, imortalizada nos versos de Shakespeare, talvez devesse ser reavaliada nos dias de hoje.

É que uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, concluiu que a percepção das pessoas em relação a um cheiro pode variar dependendo do nome que se dá a ele.

Venda mais

A revista Venda Mais desse mês traz uma entrevista comigo sobre autoconhecimento e vendas. O título é “A chave mestra: entenda porque o autoconhecimento pode ser fundamental para otimizar a comunicação do gerente e sua equipe de vendas”.

A matéria é da jornalista Pauline Machado e ela conseguiu ser bem fiel ao que falei (infelizmente, não é coisa muito comum no meio; às vezes o repórter faz uma mistura do que a gente fala e só nos resta lamentar depois da coisa impressa). Ainda bem que não foi o caso aqui, a Pauline é muito competente!

Workshop ou palestra?

Atenção, pessoal que organiza e divulga eventos: workshop e palestra são duas coisas absolutamente distintas! Workshop não é um nome mais chique para palestra, como alguns podem pensar.

Numa palestra, você compartilha suas ideias por um tempo que varia entre 60 e 90 minutos e depois as pessoas fazem perguntas (pode ter algumas variações, como perguntas durante a explanação, que eu até prefiro, mas é basicamente isso).

Um workshop pressupõe interação e experiência prática (não é à toa que a tradução em português é oficina — quase ninguém usa porque não é tão chique). Nesse caso, quem está participando não é apenas passivo; vai sair de lá com alguma coisa construída. Ah, e inserir uma dinâmica de grupo não configura workshop (detesto aquela de abraçar o estranho ao seu lado ou cantar músicas bregas com mãozinha para cima…eheheh).

Batina, próclise e esclerosar

Mais um contículo que nasceu de 3 palavras achadas aleatoriamente no dicionário. Vamolá!

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Creusa olhou desanimada para o espelho. Estava gorda como uma baleia. O vestido até parecia a batina daquele frei redondinho que fazia o meio de campo entre Romeu e Julieta. Horror. Precisava desesperadamente fazer alguma coisa. Não adiantava pedir conselho para a Bartira; essa, então, quando usava cinto, parecia mais um colchão enroladinho amarrado com uma corda. Mas era sua melhor amiga e entendia bem seu drama; então, o jeito foi desabafar.

– Colega, precisamos fazer alguma coisa. A festa da Babete é na semana que vem e se continuar nesse shape, a gente não vai pegar ninguém. Cê tá sabendo de alguma dieta nova, por acaso?

– Claro, Crê, tô sempre por dentro das calorias das famosas. Agora tem a dieta da Próclise, última moda em Hollywood.

Papo cabeça

O nome Suzana Herculano não me era estranho, mas nunca tinha prestado muita atenção até ser completamente abduzida por uma reportagem da TPM (minha revista favorita). Lá fiquei sabendo que a moça formou-se em biologia aos 19 anos e foi estudar genética nos Estados Unidos, quando apaixonou-se por neurociência. Mergulhou literalmente de cabeça no negócio e já recebeu prêmios internacionais de respeito por sua pesquisa na área. Pensa que a nega é daquelas CDFs que nem sabem o que é batom? Pois saiba que é uma morena bem bonita, mãe de dois filhos, que também toca piano, violão, violoncelo e flauta transversal. Já fez musculação, corrida, sapateado e agora pratica pilates. Lê de tudo um pouco, vai ao cinema, adora viajar e escreve muito bem. Enfim, como não se apaixonar? Virou minha ídola instantaneamente.