Fiz da minha entrada uma manifestação de boas vindas aos visitantes e passantes. A idéia é que ninguém (nem eu), conseguisse passar da soleira para dentro com a cara amarrada ou mau humor. Para mim, alto astral é tudo num lar.
Uma ópera dentro d'água
Ontem à noite fui num evento mais que inusitado: uma ópera encenada dentro de uma Stadtbad, ou seja, numa das muitas piscinas públicas de Berlin.
Dragões gigantes
Ontem foi o dia da pandorga (ou pipa, ou papagaio, como queiram) aqui em Berlin. No ex-aeroporto de Tempelhof aconteceu o primeiro festival de pandorgas gigantes, o Festival der Riesendrachen (pandorga em alemão se chama drachen, ou dragão). Segundo os organizadores, algumas peças chegavam a 40 metros de comprimento!

Cérebro de mulherzinha?
Basicamente, o cérebro do homem é maior do que o da mulher porque, na média, os homens são fisicamente maiores mesmo. O peso do órgão varia de 1,2 a 1,4 kg, dependendo do tamanho da pessoa (quem é maior, tem mãos, pés e orelhas maiores; por que o cérebro também não seria proporcional?).
Oskar e a dama de rosa
Lá se foi mais um livrinho daquela coleção fofa de livros de bolso encadernados com tecido metalizado e fitinha de seda para marcar. A história da vez mais parece sessão da tarde (de fato, fizeram um filme baseado no livro).
Mas olha, recomendo que todo mundo leia a história do Oskar, viu? Seria melhor para todos…
Estação tipográfica
Continuando a série sobre estações de metrô, olha só que bacana essa aqui: na Westhafen (U9), as artistas Françoise Schein e Barbara Reiter imprimiram letras e sinais tipográficos por toda a estação, fazendo experimentos variados com forma, agrupamento e alinhamento na composição. O texto usado é a Declaração Universal dos Direitos do Homem (traduzida para o alemão, claro).
Street Art: Crianças
Vou compartilhar mais algumas fotos de street art tiradas nas regiões do Mitte, Schönenberg e Prenzlauerberg. O tema dessa semana são as crianças. Deliciem-se…
Estações inspiradoras
Agora é a vez de conhecer mais duas estações de metrô de Berlin: Rohrdamm e Jungfernheide, ambas da linha U7 e construídas em 1980 pelo mesmo arquiteto, o alemão Rainer G. Rümmler.
Trocando os pés por um contato
Pois é, enquanto me arrumava, fiquei na dúvida sobre qual sapato usar. Acabei me distraindo com outra coisa e me esqueci de decidir. Saí assim mesmo, sem perceber.
O engraçado é que na ida, como não tinha notado, fui bem desligada, lendo meu livrinho. Na volta fiquei mais atenta às pessoas e aconteceu três vezes, todas com mulheres: elas olhavam para meus pés, davam uma risadinha disfarçada. Eu olhava para elas, ria também e estava estabelecida uma conexão, quase uma cumplicidade. Teve uma senhorinha que, inclusive, puxou conversa e disse que ela já tinha feito isso.
Vamos falar de trabalho?
O frio na barriga ao iniciar uma nova vida profissional está grande, mas sei que não estou sozinha. Descobri isso na estante de uma livraria, nas páginas de “How to find fulfilling work”, de Roman Krznaric.
A analfabeta
Desde a primeira vez que pus os olhos sobre “Die Analphabetin”, da Agota Kristof, foi encantamento à primeira vista. É que agora, conseguindo ler um pouco em alemão, já me sinto uma semi-analfabeta. Mas quando cheguei aqui, há quase um ano, a sensação de ver as placas nas ruas, propagandas e vitrines era exatamente essa. Olha, posso garantir que não é nada agradável.
Para não odiar as segundas-feiras
Tem um povo no Facebook e no Twitter cujo esporte predileto é lamentar a chegada da segunda-feira. Não sei se estão profundamente insatisfeitos com o trabalho ou apenas refletindo um sentimento comum à maioria das pessoas.