Meu e-mail está parecendo consultório sentimental de rádio popular; parece que as pessoas combinam os assuntos. Agora meus consulentes querem saber se podem usar piercing e tatuagem no local de trabalho. A resposta não é tão simples quanto parece, vamos lá.
Alemão para debochados 2: música e roupas
Os alemães não são feras só na música clássica não, olha só:
Rock = saia (isso mesmo, as moças aqui vestem Rock, assim, com maiúsculas, como todo substantivo alemão).
E tem mais…
Qual é seu nome?
Muita gente não se dá conta, mas todos nós, como profissionais, também somos marcas. Independente da área, oferecemos serviços ao mercado de acordo com a nossa expertise. E como qualquer marca, precisamos nos diferenciar das outras pelo nome.
No caso de profissionais, não é necessária uma representação gráfica, até porque as oportunidades de usá-la em entrevistas e trabalhos para empresas são muito raras. Então, mesmo que exista, esse recurso acaba sendo sub-utilizado; a força da identificação, o que vai ser considerado, acaba sendo mesmo o nome do sujeito que deixou lembranças (boas ou más).
Créu, pizza e cachaça
O querido Jorge Montana me mandou essa placa bizarra de uma pizzaria (ele tirou daqui). Como ele bem diz, dá para imaginar perfeitamente o que se passava na cabeça do dono do estabelecimento. O que não dá para entender é como é que ele conseguiu relacionar créu com pizza.
Autor iluminado
Jonathan Safran Foer tem umas tiradas geniais. Seguem alguns trechos de seus escritos (em livros, entrevistas ou textos diversos) com a minha tradução livre a amadora embaixo. Vê se não é de arrepiar.
Jurada exconjurada
Eis que em pleno domingo de carnaval de 2005 recebo uma ligação de alguém da prefeitura de Florianópolis fazendo um tão irresistível quanto inusitado convite para fazer parte do corpo de jurados do desfile das escolas de samba que aconteceria naquele mesmo dia à noite.
Eu não sou designer, mas eles são…
Exemplos de designers que não têm logo própria, mas conseguiram comunicar visualmente sua competência com criatividade. Para quem não se contenta em repetir receitas…

Será que designer precisa ter marca gráfica?
Perguntinha capciosa, né? Há quem ache que designer que não tem um “desenhinho” para colocar ao lado do nome é tipo um ferreiro que usa espeto de pau. Será mesmo? Vamos analisar.
O órgão e o saxofone
Sabe de onde vem a palavra digital? Vem do latim digitus, que em bom português é dedo, desses que você tem 5 em cada mão. Antes da palavrinha cair na boca do povo, era tudo analógico, o que quer dizer que as ondas elétricas que mostravam a variação da grandeza no tempo eram análogas à natureza do negócio a ser medido.
Alemão para debochados 1: política
Estamos tendo aula de política e aproveitei para dar uma geral no vocabulário; cheguei à concusão que se a gente usar os mesmos nomes que eles usam ficaria muito mais adequado à nossa realidade. Vê se não é mesmo, olha só.
Fahrenheit 451
No final da adolescência, nos anos 1980, lembro que fiquei muito impressionada com as obras chamadas distópicas (o termo foi cunhado em oposição a utopia, que quer dizer literalmente não-lugar, ou um mundo idealizado, tão perfeito que não existe). Na distopia, os mundos criados também não existem, mas ao contrário de maravilhosos, eles são versões variadas de infernos totalitaristas.
Pois depois de tanto tempo me caiu nas mãos uma outra obra distópica da mesma época que ainda não tinha lido: Fahrenheit 451 (Ray Bradbury). Já tinha ouvido falar e até conhecia a história, mas acabei deixando pra lá e esquecendo.
Fiquei atraída novamente pelo tema quando vim a Berlin em 2010 só para visitar (nem sonhava em morar aqui ainda) e pude conhecer o memorial do artista judeu Micha Ullman na Bebel Platz. Eu já explico o que uma coisa tem a ver com a outra. É que foi nessa praça, em frente à Universidade Humboldt, que em 10 de março de 1933, os nazistas promoveram uma fogueira enorme para queimar mais de 20 mil livros que contradiziam o regime. Na minha infinita ignorância, achava que esse tipo de coisa só tinha acontecido na idade média, muito apropriadamente denominada Idade das Trevas. E não vou enganar ninguém, fiquei bem chocada ao saber de um ato desses em pleno século XX.
Aula de anatomia. Só que ao contrário.
Olha, não quero estragar o natal de ninguém, mas não consegui esperar passar essa euforia pelo menino Jesus e sua respectiva família para mostrar mais algumas pérolas da arte renascentista que encontrei em alguns museus por aqui.
É claro que não fotografei os quadros mais lindos, pois há livros, sites e blogs que conseguem fazer isso muito melhor do que eu. Mas duvido que eles tenham esse meu olho podre para descobrir obras de arte com fundo trash…rsrsrsr
Então, já que o assunto é a pauta dessa semana em todo lugar, que tal um olhar diferente?