Qualquer maneira de ler vale a pena, qualquer maneira de ler valerá…

Um monte de gente pode achar absurdo o que vou dizer, mas vale ler qualquer lixo quando se trata de obter fluência. Qualquer mesmo, até livro de auto-ajuda (que considero o pior uso para a palavra impressa). Vale livro de bolso de bang-bang, romance tipo Sabrina, revista de celebridades, jornal popular, enfim, qualquer coisa que tenha palavras impressas.

O homem de cem anos que pulou a janela e desapareceu

Sabe uma história bem contada, inusitada e cheia de reviravoltas? Pois é, “The hundred-year-old man who climbed out of the window and dissapeared”, do sueco Jonas Jonasson, é dessas. O author, um respeitado jornalista que resolveu largar tudo e se mudar para um sítio na Suíça e escrever o romance, é muito imaginativo.

Monsieur Ibrahim

A história da vez é “Monsieur Ibrahim und die Blumen des Koran” (algo como “Seu Ibrahim e as flores do Corão”) contada por um autor francês, Eric-Emmanuel Schmitt e conta a história de Moses, um menino que vive sozinho com o pai depressivo (a mãe abandonou ambos quando ele ainda era neném), que ignora completamente a existência do filho. Moses é esperto, mas compreensivelmente carente e inseguro. Em suas andanças, acaba ficando amigo de um árabe muçulmano que tem uma quitanda no bairro. A amizade deles é cheia de casos engraçados, mas com sacadas bem bacanas.