Agora é a vez de conhecer mais duas estações de metrô de Berlin: Rohrdamm e Jungfernheide, ambas da linha U7 e construídas em 1980 pelo mesmo arquiteto, o alemão Rainer G. Rümmler.
Arte ou vandalismo?
O babado é a seguinte: em Berlin há pedaços do muro em vários pontos da cidade, deixados de propósito, para que as pessoas se lembrem por onde ele passava. Pois um desses lugares é a Potsdamer Platz, um lugar que ficou por muitos anos abandonado; era um grande descampado com um muro passando no meio.
Vai daí que algum turista engraçadinho resolveu colar um chiclete mascado no muro. Outro viu, gostou e copiou. E assim é o ser-humano: o troço virou moda e não duvido que alguém vá até a esquina comprar chiclete só para mascar e colar lá.
Um banho de aula!
É que aqui em Berlin, cada bairro também tem uma piscina pública com o mesmo conceito dos banhos turcos; a diferença é que elas não funcionam com águas termais porque aqui não tem, além de serem bem mais recentes (não tem que fazer exame médico nenhum, é so pagar e entrar… será que não dá micose?).
Para que não se percam mais Turings
Hoje aconteceu a Parada Gay aqui em Berlin, mais conhecida como Christopher-Street Day. O nome vem de uma rua de New York, onde, em 28 de junho de 1969, num bar chamado Stonewall, houve a primeira manifestação pública contra a homofobia. Com o tempo, vários países da Europa adotaram o final de junho para fazer a festa (o Brasil também).
Nesse ano, mais um motivo chama atenção para o fato: hoje é também o aniversário do nascimento de Alan Turing, precursor da informática e um dos maiores gênios matemáticos que a Inglaterra já produziu. Todo mundo que trabalha com informática já ouviu falar da Máquina de Turing, um protótipo de um dos primeiros computadores. Alan inventou o conceito de algoritmo e, além disso, era filósofo. Durante a Segunda Guerra Mundial ajudou os militares a decifrar os códigos criptografados dos nazistas com a máquina criada por ele chamada Enigma.
Festival Internacional de design de Berlin
O International Design Festival Berlin 2012 aconteceu essa semana em um dos hangares do Tempelhof, um aeroporto construído em 1927 e desativado em 2008. O post mostra imagens da exposição.
A árvore psicodélica de Steglitz
Pois é, mesmo estando cheia de coisas para fazer e estudar, hoje o dia amanheceu tão lindo que não consegui resistir; depois da aula fui explorar um bairro de Berlin que ainda não conhecia. O lugar se chama Steglitz e é cheio de surpresas interessantes; vem comigo e não vai se arrepender; garanto!
Enxame do charme
Todo ano, no dia primeiro de maio, é declarada a abertura oficial da temporada de Vespas nas ruas de Berlin (sim, aquelas lambretinhas charmosésimas). Aqui não tem aquelas CGs ou Titans feinhas; vai todo mundo de Vespa, esbanjando charme e glamour pela cidade (há motoboys sim, mas eles andam de bicicleta, vejam vocês).
Na terra do pepino
Ontem fui com a turma da escola fazer canoagem em Spreewald, a uma hora de trem daqui. A região é considerada reserva de biosfera pela Unesco e tem mais de 1.300 km de pequenos canais que cortam a floresta (boa parte e usada para irrigar a agricultura). A principal cidade é Lübbenau (ou Lubnjow Błota, no dialeto eslavo que se fala lá) e eles são famosos pelas plantações de pepino e pela canoagem.
Ajuda para ver
Pois é, vocês já devem estar cansados de tanto que eu falo da primavera em Berlin, mas é sério, não consigo parar de me deslumbrar e de me comover.
Luxo usado
Como eu já tinha comentado por aqui, o quente aqui são as coisas de segunda mão. Com roupas não é diferente. Pessoas realmente descoladas e que ditam tendências, não se vestem nas H&M, Zara e C&A da vida (como eu); nem nas Gucci ou Prada (isso é para turistas). Elas querem coisas diferentes; então vão nos brechós.
Tem muita roupa para vender nos flohmärkte, mas nos brechós é que a coisa esquenta mesmo. Tem os exclusivos, especializados em peças vintage (bem caros, por sinal) e os mais populares. A rede Humana tem 13 lojas em Berlin (e mais meia dúzia em outras cidades), mas a top mesmo é a da Torstraβe, com 5 pavimentos!
Natal cor de abóbora
Cheguei em Berlin dia 25, às 4 e meia da tarde, e já era noite. Fiquei encantada com o clima e as luzes (que foram acesas bem no dia em que cheguei, exatamente um mês antes do natal). Nossa, como é que pode uma cidade mudar tanto de uma estação do ano para outra?
No verão a cidade é toda verdinha e o dia vai até às 10 da noite. Agora, estamos no outono e as folhas estão caindo o tempo todo; ficam lindas antes da queda, completamente alaranjadas (algumas são de um vermelho bem vivo) e às 3 e meia já começa a escurecer. Com bosques inteiros de folhas caindo na rua, o serviço de limpeza quase não dá conta de recolhê-las todas; dá gosto de ver o tapete.
Festival das luzes
Todo ano, no mês de outubro, entre os dias 12 e 23, tem o Festival das Luzes em Berlin. Como volto ao Brasil amanhã (vou ficar um mês trabalhando), peguei só o comecinho, mas vai rolar um monte de coisas até o dia 23, quando acaba.
Durante esse período, vários pontos da cidade (mais de 80), recebem uma iluminação especial e Berlin, já naturalmente bela à noite, fica ainda mais bonita. Tem umas instalações interessantes, como uns bancos de praça fluorescentes que são bem legais. O tema desse ano é “Faces de Berlin” e eles montaram, na Potsdamer Platz, uma máscara gigante de gesso branco, onde foram projetadas várias faces na abertura e ficou show mesmo.