Rostock fica a 230 km de Berlim e é uma das cidades mais importantes do norte da Alemanha por causa do seu porto, o maior do mar Báltico em terras germânicas. Fazia parte da liga hanseática e foi promovida ao status de cidade no remoto ano de 1218; a universidade local foi construída em 1419 e tem cerca de 12 mil alunos matriculados. Hoje a cidade tem 200 mil habitantes e, apesar de ter sofrido uma grande destruição durante as guerras, os prédios da centro antigo parecem muito bem restaurados e preservados; a cidade antiga ainda conserva vários portões e pedaços de muralhas das fortificações da Idade Média.
A gente só conseguiu passar um dia e meio no final de semana, mas já deu vontade de voltar. Mesmo saindo do miolo central, o bairro universitário e as adjacências são muito lindos e arborizados. Como qualquer cidade alemã, os parques são grandes e maravilhosos, ainda mais nesse outono cinematográfico. Os bairros mais afastados são marcados pela arquitetura socialista da DDR (a cidade ficou no lado oriental) com o infindável conjunto de prédios populares sem muito charme, mas sempre salvos pelos parques.
O que mais me surpreendeu (e é uma curiosidade, de fato), foi o conjunto de esculturas que fica na praça em frente ao prédio central da universidade, na principal rua de comércio. É um conjunto de esculturas de pessoas e animais celebrando a vida e a alegria chamada Brunnen der Lebensfreunde (Fonte da felicidade), demonstração pública extremamente rara na melancólica arquitetura de influência russa.
Mas vamos às fotos!
Mas o motivo da viagem mesmo era conhecer o famoso balneário de Warnemünde, que é um bairro de Rostock. Próximo post!
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