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A tríade da criatividade em tempos de Inteligência Artificial

Em tempos de inteligência artificial, nunca foi tão importante desenvolver a criatividade humana. 

Não apenas para se destacar profissionalmente, mas também para tirar o melhor proveito possível desses agentes que estão transformando a maneira como vivemos e trabalhamos. 

Fazendo um apanhado de meus estudos anteriores sobre inovação, e refletindo sobre o cenário que inclui a inteligência artificial generativa, proponho que o exercício da criatividade como estilo de vida apoie-se em três pilares:

  1. Repertório 
  2. Conexões
  3. Intencionalidade

Vou explicar cada um dos pontos para que fique mais claro.

1. Repertório

Para entender porque precisamos ter um repertório amplo e variado, precisamos primeiro compreender como as ideias nascem. Para isso, temos a neurociência para ajudar.

A tal da categorização preditiva

Os neurocientistas são unânimes em afirmar que nosso cérebro é o órgão do corpo humano que mais consome energia. Fato é que, mesmo que a gente passe o dia inteiro deitado sem fazer nenhum movimento, o gasto se mantém. 

Segundo o neurocientista Gregory Berns, o cérebro tem um consumo fixo (cerca de 20% de tudo o que o corpo humano precisa) e precisa ser nutrido sempre. É por isso que uma pessoa em estado de coma, que não consegue mover um músculo, precisa se alimentada mesmo assim.  

Segundo o professor Berns:

O cérebro é fundamentalmente um pedaço preguiçoso de carne. Ele não gosta de gastar energia.

Por uma questão de sobrevivência, nosso processador central teve que bolar um jeito de ser menos perdulário e bolou alguns truques que o fazem ficar mais eficiente. Além disso, o processamento tem que ser muito rápido, pois nossa sobrevivência depende da gente discernir instantaneamente se aquele vulto que vem vindo é uma pantera faminta ou apenas um cachorro querendo fazer amizade. 

Então a coisa tem que ser rápida e funcionar direito; eficiência e agilidade são as chaves. O melhor jeito é usar as informações que já estão armazenadas (experiências anteriores) para dar sentido ao que se está vendo.

Funciona mais ou menos assim: os nossos sentidos (olhos, ouvido, língua, pele, nariz, labirinto) captam as informações do ambiente e enviam para o cérebro. Isso tudo precisa ser processado e entendido, o tempo inteiro.

Um dos atalhos mais usados pelo cérebro é usar um esquema chamado categorização preditiva.

Isso quer dizer que, em vez de processar uma informação completa e cheia de detalhes toda vez que entra em contato com algum tipo de estímulo, o cérebro compara uma amostra com o seu “banco de dados interno”, ou seja, seu repertório. Ele busca padrões para otimizar essa comparação.

Uma vez que ele encontrou algo parecido, passa a ignorar o resto e reutilizar o que já tem dentro do repertório. Assim o processamento fica mais rápido, ágil e eficiente. Não precisa analisar tudo toda vez; é só buscar por padrões.

Vamos a um exemplo para ficar mais claro; imagine que você está comendo chocolate. Você já comeu chocolate muitas e muitas vezes na sua vida; já conhece a aparência, o cheiro, o gosto e a textura. Então, quando seu cérebro olha uma barra de chocolate, ele só pega o registro visual de um pedaço e joga fora todo o resto da informação.

Uma vez que ele identificou que aquilo é chocolate, não processa mais nada. Vai lá nas recordações anteriores e busca o cheiro, o gosto e a textura. A não ser que tenha alguma coisa muito discordante (por exemplo, as papilas gustativas registraram que está doce demais em comparação com os arquivos anteriores), ele não teve praticamente trabalho nenhum de processamento. Foi só pegar um pedacinho e ir lá na “prateleira” chocolate dentro do cérebro para recuperar os registros.

Em resumo, a categorização preditiva faz com que você pegue apenas uma amostra da informação e infere o resto, baseado nas sua experiências pessoais. Sim, é isso que você está pensando: categorização preditiva nada mais é do que um nome bonito para preconceito.

Mas não vá maldizer o coitado do cérebro por causa disso. Pensar gasta muita energia. Lembre-se quando você estava começando a aprender a ler e escrever; dá até dor de cabeça, né? Você chega em casa cansado, como se tivesse levado uma surra. É como quando a gente vai no primeiro dia da academia de ginástica depois de um longo tempo.

Dói tudo. Com o cérebro é igual. A gente morre de cansaço. Seria insustentável continuar sentindo isso toda vez que a pessoa fosse dirigir. Por isso é tão necessário esse reaproveitamento de informações, uma espécie de modo automático.

Só que usar a categorização preditiva para economizar energia funciona muito bem no dia-a-dia (aliás, é muito necessário), mas destrói, sem dó nem piedade, toda nossa imaginação, cultura e capacidade criativa. Além disso, estimulando nossos sentidos com coisas que nosso cérebro já conhece, fazemos com que ele fique na maciota, sem fazer esforço nenhum e também não aprenda nada.

Construindo prateleiras e gavetas

O problema é que só trabalhando no modo automático, sem fazer muito esforço, é como se o nosso cérebro ficasse jogado o dia inteiro no sofá comendo besteira. Para ter ideias inovadoras, o cérebro precisa ter músculos de um atleta, estar saudável e em excelente forma física. Se eu preciso gerar cem ideias, ou seja, correr uma maratona, e meu cérebro está todo flácido, preguiçoso, sem condicionamento nenhum, como fazer? É impossível.

O que a gente precisa então é fazer musculação para o cérebro, ou seja, ampliar a base de conhecimentos e comparações que ele tem; forçá-lo a trabalhar em vez de pegar resultados prontos. Mas como seria esse condicionamento físico?

A única maneira de fazer o nosso sr. Preguiçoso pegar no pesado e estar em forma para novos desafios é confrontar o sistema perceptivo com algo que ele não sabe como interpretar, pois nunca viu nada parecido antes. Isso força a criação de novas categorias de classificação, ou, como gosto de dizer, novas prateleiras ou gavetas lá no nosso repertório.

É como se a gente tivesse prateleiras para guardar todas as informações dentro da cabeça, para recuperá-las quando precisar. Pois quem não questiona e só segue regras, tem meia dúzia de prateleiras montadas por outros, com ideias simplórias, repetidas, rasas e muito, muito preconceituosas.

Quando a gente lê, duvida, conhece novos lugares, novos hábitos e novas ideias, constrói guarda-roupas inteiros dentro da cabeça, cheios de prateleiras, gavetas e sistemas requintados de classificação. Não é que a gente não pratique mais a categorização preditiva, mas ela vai ficando mais refinada, mais precisa.

Nosso cérebro foi desenhado para ser preconceituoso, ou seja, usar a categorização preditiva para economizar energia.

Repare que preconceito é exatamente isso: em vez de considerar todas as variáveis, a gente pega só um pedaço da informação e tira uma conclusão inteira.

Para quem quer obedecer cegamente à natureza e economizar energia de verdade, é simples e confortável. Aliás, isso explica porque temos uma compulsão em colocar rótulos nas coisas, nas pessoas e nas situações — porque assim é mais fácil encontrar o lugar para colocá-las dentro das nossas “caixinhas”. 

Mas, além de impedir que a pessoa seja inovadora, ou seja, produza muitas e novas ideias, há outros efeitos colaterais bem nefastos em simplesmente aceitar ter um repertório limitado: a própria pessoa sofre e faz os outros sofrerem.

Quem tem preguiça de pensar e tem poucas “prateleiras” na cabeça, não pode ter muito contato com o mundo real, cada vez mais complexo e interconectado. Se a pessoa só tem duas caixinhas para gênero, por exemplo, e ela vê algo que não consegue registrar, o ideal seria construir uma nova para guardar essa informação nova. 

Como seu cérebro que não sabe mais construir prateleiras (nem sem lembra a última vez que fez isso), o que acontece? Essa pessoa surta. Ela sofre. O mundo não cabe na cabeça dela (claro!). Ela não sabe o que fazer. Ela diz que é errado, não é assim que ela aprendeu (ou seja, não se encaixa nas prateleiras que ela tem); que o diferente é ruim, mau, precisa ser eliminado. 

Em casos extremos, essa pessoa bate e a até mata (é o caso dos homofóbicos, machistas, racistas, xenófobos e outros que não conseguem lidar com quem não se encaixa nos padrões que os preconceitos deles estabeleceram).

Isso é tão verdade que uma pesquisa canadense conseguiu mostrar que as pessoas com nível de inteligência inferior à média e menor capacidade cognitiva tendem a ser mais preconceituosas. As pessoas homofóbicas, por exemplo, têm um nível baixo de capacidade de raciocínio abstrato. Não admira; um cérebro que não se exercita, não aprende e não se desenvolve.

No fim, esse trabalho infinito de marcenaria, de construir sempre “prateleiras” novas para classificar informações, é a tal musculação. É o que nos faz humanos inteligentes, o que nos faz evoluir; em última análise, o que faz nosso mundo ficar maior e mais rico.

Como aumentar seu repertório 

A melhor maneira é expor seu cérebro a coisas que ele não conhece e, portanto, não tem armazenado para reaproveitar. Aqui vão algumas sugestões:

Fazer um trabalho social: faz com que você conheça realidades fora de sua bolha de convívio. Pessoas com histórias, trajetórias e culturas diferentes da sua. É quase como fazer um curso de graça; você acha que está ajudando alguém, mas está sendo o maior beneficiado.

Viajar: Conhecer lugares, culturas, comidas, hábitos e idiomas diferentes certamente vão ampliar o número de “prateleiras” na sua cabeça.

Exposições: Sabe aquela exposição de arte contemporânea que você não entendeu e inclusive acha que não é arte? É porque o conceito de arte já é uma prateleira pronta e definida na sua cabeça; e o seu cérebro está fazendo o máximo esforço para reaproveitá-la. Pense nisso.

Livros e filmes: Você pode viver outras vidas em outras época e lugares, se colocar em situações que jamais se imaginou, apenas lendo ou assistindo a um filme. Mas atenção: o livro tem o benefício adicional de exercitar a nossa imaginação, afinal um romance é apenas um manual de instruções para criar a história — você tem que imaginar tudo. No filme, o diretor, os atores e a equipe de produção, já fizeram isso por você.

Cursos: Qualquer coisa nova que você vá aprender e que traga conhecimentos que você não tinha antes, amplia seu repertório e a maneira de você ver o mundo.

Idiomas: Aprender um novo idioma não inclui somente gramática e vocabulário; também compreende uma nova cultura e maneira de pensar. Inclusive, há estudos que mostram que temos variações de personalidade conforme a língua que estamos falando.

A tal da caixa

Lembra que começamos esse episódio prometendo explicar como as ideias nascem? Pois é: as ideias surgem da combinação do que nós já temos no nosso repertório.

Não existe aquela história de “pensar fora da caixa” (aliás, tem um ótimo livro que fala exatamente sobre isso: Inside the Box, de Drew Boyd e do Jacob Goldenberg). A caixa é o nosso repertório, não tem como criar sem os ingredientes que já estão lá dentro.

Quer um exemplo? Pense numa cor que não existe. Pense. Tente mais um pouco.

Conseguiu? Não, né? Nossa caixa (ou nosso repertório) tem um espectro de cores para trabalhar e não consegue “sair” disso. 

Mesmo os livros de ficção mais criativos usam metáforas de coisas que já conhecemos para apresentar novos conceitos. Não conseguimos imaginar um objeto de 10 dimensões porque nossa percepção visual só consegue enxergar 3: largura, altura e profundidade.

No máximo, podemos combinar de maneira original o que já temos.

Então, o que podemos fazer? Aumentar o número de elementos dentro da caixa para também aumentar a possibilidade de fazer combinações. Isso é análise combinatória básica: quanto mais elementos eu tenho, mais combinações são possíveis.

Outra alternativa é se conectar com outras caixas; isso se chama empatia, que é basicamente enxergar o mundo com o repertório de outra pessoa.

O repertório das IAs

Aliás, esse é exatamente o problema com as IAs generativas, em especial os chats; o repertório delas se limita ao que está publicado e disponível na Internet. Elas não têm acesso a sensações, sentimentos, emoções para dar significado aos dados.

No repertório delas só tem dados e o que elas fazem é buscar a sequência mais provável de dados, de acordo com o que você pede. Muita gente acha que elas são inteligentes porque resolvem problemas, mas elas apenas reunem e organizam informações que já existem, sem ter a menor ideia do que esse conjunto de dados realmente significa. Só um ser humano, com suas emoções, é capaz de dar sentido a isso.

Além de trazer soluções baseados no que já existe, com o uso continuado desses agentes, a maior parte do que vai estar disponível na internet vai ter sido gerado por IA — o que acaba virando um ciclo fechado com os seres humanos praticamente do lado de fora. IAs geram conteúdo que, por sua vez, são consumidos por IAs e voltam novamente à base de dados. 

Só os seres humanos podem quebrar esse ciclo e enriquecer esse repertório que se torna coletivo. Por isso, mais uma vez, enfatizamos: nunca foi tão importante desenvolver a criatividade humana como agora.

2. Conexões 

Ok, já temos um repertório amplo e variado e em constante desenvolvimento. Mas só ele não é suficiente para ser criativo. Nenhum cozinheiro se transforma em chef só porque tem uma despensa recheada com os melhores ingredientes do mundo. 

O que se precisa agora é conectar as partes, combinar os elementos de maneira inusitada e original. 

Criatividade é essencialmente prática. 

Aqui vamos apresentar algumas sugestões de exercícios, mas é importante saber que as possibilidades são infinitas!

Storytelling

Você pode criar o hábito de inventar histórias em qualquer lugar que esteja e não precisa de nada além do seu cérebro. 

Por exemplo: você pode inventar diálogos imaginários enquanto estiver esperando numa fila (pode imaginar papeis — o homem à direita é um agente secreto tentando passar uma informação discretamente para a senhora lá atrás); pode imaginar histórias de vida para qualquer pessoa que estiver passando na sua frente, pode criar um roteiro só com objetos pequenos que você achou no chão, pode pegar uma palavra aleatória que você ouviu ou leu e tentar criar uma história a partir desse ponto. 

Pode mudar o ponto de vista (o que essa cadeira viu no dia de hoje? Que tipo de papeis esse clipe já reuniu na vida? Em que situação aconteceu a mancha na camisa desse homem que está à sua frente? O que aqueles manequins estariam conversando se pudessem falar? Que coisas a luz daquele poste já iluminou e que ninguém pode saber? O que aqueles passarinhos estão discutindo? Enfim, em se tratando de storytelling, não há mesmo limites; nem mesmo o céu).

Você pode fazer como Edgar Allan Poe, o famoso escritor americano, para encontrar conexões em lugares improváveis para sua histórias. Quando Poe tinha que criar um enredo para um conto, ele procurava duas ou três palavras aleatoriamente num dicionário e tentava associá-las.

Objetos impossíveis

A gente raramente treina pensar coisas fora do que conhece. Nossas ideias impossíveis são raras e difíceis. Quer ver? Marque 5 minutos no relógio e tente pensar em três coisas impossíveis de verdade.  

Olha aqui alguns exemplos para se inspirar:

Usinas eólicas móveis: fiquei imaginando que as usinas eólicas poderiam ter um grupo no Whatsapp e uma avisasse às outras onde é que está bombando o vento. Aí iriam todas para lá, curtiriam o momento e, em seguida, andariam até a próxima ventania.

Óculos para ver dores: Você coloca e logo enxerga onde está doendo. Bom para pediatras e veterinários.

Nuvens coloridas: haveria um artista em cada cidade (uma equipe poderia se revezar) para escolher as cores das nuvens a cada estação de chuvas. As cidades mais ousadas teriam nuvens estampadas.

Outros exercícios

Toda atividade que combine elementos diferentes do seu repertório, está valendo como prática de conexão para estimular a criatividade. Pense em diálogos impossíveis e desenvolva (exemplo: como seria a conversa entre a Rainha Elizabeth e a sua vizinha de porta? Sobre o que elas conversariam?). Pense em superpoderes inúteis (por exemplo, absorver má sorte ou ressuscitar insetos). Nesse link tem um post com mais técnicas para inspirar você.

Inclusive, use a sua criatividade e todo o seu repertório para gerar mais ideias sobre como gerar ideias. Que tal?

3. Intencionalidade

O último, mas não menos importante, elemento da tríade é a intencionalidade. Basicamente consiste em sempre se perguntar: por quê?

Por que estou fazendo isso? O que quero como objetivo? Estou usando meu repertório para chegar nessa solução? A quem ela beneficia?

E essa é a parte que mais diferencia um ser humano de uma IA; a IA não tem intencionalidade, pois, basicamente, para fazer essa avaliação e responder as perguntas, é preciso entender:

  • os objetivos
  • o contexto
  • os sentimentos (seus e os dos envolvidos)
  • as percepções (suas e as dos envolvidos)
  • a consciência e reconhecimento de que existem vieses no seu repertório
  • a avaliação de impactos que essa ideia pode causar e, finalmente,
  • RESPONSABILIDADE.

E as IAs foram construídas e treinadas apenas para cumprirem tarefas. Elas não se questionam o porquê. Elas não medem as consequências. Elas não fazem ideia do que sejam sentimentos ou percepções. Elas simplesmente não podem assumir nenhum tipo de responsabilidade.

Não use IA nesses casos

As IAs são agentes extremamente úteis se bem utilizados, mas é preciso cuidado. Sobre isso, vi um excelente resumo de um criador de conteúdo chamado Jay Clouse. Ele diz que NÃO terceiriza para a AI fazer algo que ele:

  • gosta de fazer
  • precisa praticar para melhorar
  • faz dele único.

Dito isso, podemos resumir da seguinte forma: não confie em uma IA. Ela não pensa, não sente, não raciocina, por mais que consiga parecer que sim — ela não é inteligente. Ela não consegue levar em consideração uma análise de intencionalidade. A IA apenas apresenta respostas estatisticamente mais prováveis que aparecem em sua base de dados. Ela não se importa se os dados são verdadeiros ou os melhores; o critério dela é estatístico. Além disso, ela desconhece o conceito de privacidade — então não compartilhe seus dados desnecessariamente.

Use IA nesses casos

Ok, então como usar a IA intencionalmente?

Você pode, por exemplo, pedir que ela:

  • forneça limites para o seu exercício de ideação
  • teste cenários hipotéticos (que você pensou)
  • faça perguntas provocativas
  • teste diferentes pontos de vista (ex: otimista, pessimista, crítico, etc).

O que você não pode fazer é pedir para ela pensar por você, tomar decisões por você, justamente pela falta de intencionalidade.

Conclusões

Em resumo, a tríade da criatividade pode ser aplicada no seu dia-a-dia, como um estilo de vida mesmo, para prática constante no cotidiano. Você não precisa de equipamentos, técnicas, treinamentos, nada. Só um cérebro mesmo.

Além disso, a tríade explica porque a IA pode ser muito útil, mas precisa permanecer no papel secundário, como auxiliar e colaboradora nas funções criativas; jamais como protagonista ou com poder decisório.

Lembre-se:

Criatividade é um estilo de vida. O único possível para quem quiser continuar relevante no mercado.

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