Depois do intervalo da aula, eis que olho para meus pés e vejo isso:
Pois é, enquanto me arrumava, fiquei na dúvida sobre qual sapato usar. Acabei me distraindo com outra coisa e me esqueci de decidir. Saí assim mesmo, sem perceber.
O engraçado é que na ida, como não tinha notado, fui bem desligada, lendo meu livrinho. Na volta fiquei mais atenta às pessoas e aconteceu três vezes, todas com mulheres: elas olhavam para meus pés, davam uma risadinha disfarçada. Eu olhava para elas, ria também e estava estabelecida uma conexão, quase uma cumplicidade. Teve uma senhorinha que, inclusive, puxou conversa e disse que ela já tinha feito isso.
Gente, não seria esse um meio criativo de aproximar pessoas? Sair com alguma coisa trocada ou faltando para provocar o contato com o outro de maneira completamente desarmada? Já reparou que quando alguém está com a bolsa aberta ou deixa cair algo no chão, todo mundo corre atrás tentando um contato?
Talvez essa possa ser uma boa estratégia em encontros de negócios para aproximar e desarmar as pessoas; você expõe uma pequena fraqueza (mas pequena, tá?) para a outra parte se identificar e, talvez, solidarizar-se. Aí a conversa já começa animada e aberta. Pode ser uma boa ideia.
Vou pensar mais a respeito, e vocês?
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