Poltrona Alitalia: bom design?

Finalmente achei o vídeo que estava procurando. Seguinte: como já expliquei aqui, vim para Berlin pela Alitalia. Pois quando entrei no avião, quase morri de felicidade quando vi que estava vazio (veja a inocência da pessoa). Viajar encapsulada por 12 horas em classe econômica não é das experiências mais agradáveis, então pegar 3 poltronas inteirinhas só para você é a sorte grande. Dá para deitar mais ou menos esticada e não chegar tão detonada.

Mas a alegria durou pouco. Não, não apareceram mais 2 alemães (ou, no caso, italianos) gigantes para sentar ao meu lado. Os bancos continuaram vazios, mas fiquei com vontade de picar o diploma do designer que fez uma coisa dessas (e fazer ele comer tudo pelas orelhas). Olha e vê se não é mesmo o caso da pessoa se descontrolar e apelar para a violência…

Pois é, até que consegui me encaixar mais ou menos, mas se pego o sujeito que fez essa barbaridade não me responsabilizo pelos meus atos. Um milhão de horas em classe econômica em voos lotados, é o que desejo para essa criatura das trevas que projetou essa poltrona!

5 Responses

  1. 3 dezembro 2011 at 6:44 pm

    Não dava para separar as duas laterais de cada poltrona e encaixar o descanso de braço e embuti-lo entre as partes? Vc tentou? Mas realmente a peça deveria encaixar com “naturalidade”, é obvio.

    • ligiafascioni
      Responder
      3 dezembro 2011 at 6:51 pm

      Tentei, claro, foi a primeiríssima coisa que pensei em fazer! Mas não tinha jeito, aquilo estava bem apertado mesmo; além disso, a espuma da poltrona é bem resistente. Acho que nem cortando com a faca ia caber (mesmo porque, as facas agora são de plástico…eheheh).

      • 3 dezembro 2011 at 9:53 pm

        Bem, mesmo que desse, não é nada agradável que você tivesse que puxar para o lado a espuma, o designer (infeliz) deveria ter pensado no encaixe, de maneira que evitasse qualquer esforço…

  2. Gustavo
    Responder
    4 dezembro 2011 at 3:49 am

    o companhia aérea é italiana mas a fabricante do avião não, e portanto, não vemos aí o famoso “italian design” rsrs

  3. 6 dezembro 2011 at 8:23 am

    Aquela velha história de sacrificar a qualidade pelos fatores custo|tempo. Ainda sim, questiono a habilidade (ou a falta dela) do “designer” – ou equipe de designers – em trabalhar com qualidade respeitando as restrições do projeto.

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