Para não dizer que não falei das flores

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De vez em quando me dá um certo desespero quando vejo notícias do Brasil e pessoas que ganham R$ 15 mil por mês fazendo greve, então acabo não resistindo fazendo comparações bem duras.

Mas não queria deixar a impressão de que aqui é o paraíso e o Brasil está fazendo tudo errado. Tem algumas coisas em que o nosso país está bem mais evoluído, viu?

Só para constar:

1. No Brasil, os caixas de supermercado nos chamam pelo nome e ainda ajudam a gente a embrulhar as compras. Aqui parece que eles estão participando de um concurso para ver quem passa as coisas mais rápido pela esteira (dá a impressão de que eles foram treinados a não gastar mais do que 18 segundos por cliente…eheheh). Quando você vê, já passou tudo e ele está esperando você pagar bem rapidinho, pois o próximo está esperando. Aí é se equilibrar com sacolas (que você trouxe de casa) e tentar colocar tudo dentro de qualquer jeito para não trancar a fila. Loucura.

2. Também reparei que a nossa legislação de embalagens parece mais completa. Esses dias comprei umas castanhas ótimas. Cheguei a virar a embalagem do avesso, mas não consegui descobrir de onde eram. Aqui também não tem como saber se um produto tem ou não gordura trans, pois cada embalagem aparentemente informa só o que a empresa quer a respeito do produto.

3. Os serviços de atendimento ao cliente ficam devendo bastante aos do Brasil. No meu prédio, por exemplo, se eu precisar perguntar qualquer coisa à empresa que administra, tenho que ligar às segundas das 13 às 15 horas; terças das 8h30 às 11h40 ou sexta das 14h às 18 horas. Não é o horário melhor para o cliente, é o horário melhor para a funcionária que cuida disso (e se ela tira férias, tem que esperar que volte).

4. Quando me mudei, a internet levou 20 dias para ser ligada remotamente (que era mais rápido) e não funcionou. Como o suporte é só em alemão, fiquei 40 dias sem conexão, esperando o Conrado voltar de viagem para poder resolver.

5. Não importa que você resolva tudo pela internet ou por telefone; a empresa sempre fará questão de lhe mandar várias correspondências, totalmente dispensáveis, pelo correio comum. Eles adoram papel…

6. Em Berlin quase não há grandes supermercados (só nos bairros bem afastados, mesmo assim não é um Angeloni ou um Big da vida). Sempre são mercadinhos pequenos com poucas coisas; várias sem preço. E nunca abrem aos domingos.

7. Os apartamentos não têm área de serviço (eles acham que não precisa). Sim, você tem que se acostumar a viver sem um tanque e com a máquina de lavar roupa na cozinha ou no banheiro (onde couber).

8. Depois das 5 da tarde você chega na padaria e ela está praticamente vazia de produtos. Eles vendem os pães do dia e não fazem mais 🙁

9. Tem um carrinho bem bacaninha para limpar as calçadas (tipo um aspirador de pó gigante). Mas acho que ele só passa uma vez por mês…

10. Nossa, o povo fuma demais, é impressionante! Já estava desacostumada com isso. Assim dá para ver como as campanhas anti-fumo no Brasil estão funcionando, pelo menos, que eu saiba, ninguém mais acha bonito sair soltando fumaça como chaminé…

Tem mais, claro. Paraíso não existe, né gente? E nem vou falar que aqui não tem pão na chapa, misto quente, coxinha, empadinha, pão de queijo e pastel de feira.

Sorte tenho eu, que posso curtir um pouquinho de cada lado….

99 Responses

  1. Daniela
    Responder
    25 setembro 2012 at 5:58 pm

    Uma coisa que senti falta qdo fiquei na Alemanha foi da variedade de sucos naturais que tem aqui no Brasil. Qualquer botequinho aqui tem uma lista maravilhosa de sucos. Inclusive o de abacaxi com hortelã, meu favorito hehe…

    Aí na Alemanha, na região que fiquei pelo menos, só tinha suco de laranja e de maçã…achava uma tristeza…

    • Jairo Matos
      Responder
      30 julho 2015 at 10:42 am

      Bom dia
      Nunca fui obcecado para saí do Brasil pra mora em outro país. Talvez um passeio rápido, e vendo VC falar, fica pior até passeio. Gostaria de mais informações, sou do Maranhão da cidade de Imperatriz, e gosto de informações do mundo aí fora, pra aproveitá melhor aqui dentro. Gosto muito de viajar no meu Brasil. Se VC poder mande mais informações.

      Fica com Deus

      Jairo Matos

  2. 26 setembro 2012 at 5:56 am

    Sobre uns quitutes brasileiros: tem coxinha, risole e até açaí no Copa Brazilian Deli, em Nollendorfplatz. Pão de queijo já vi vendendo congelado tb num mercado espanhol em Charlottenburg, mas como sou mineira, faço eu mesma. Aceito encomendas. hehehe
    Achei interessante o comentário da Daniela tb, mas lá em BH não tem suco natural em qualquer esquina não. E em alguns bares, à noite, então, não tem suco nem de latinha. Só tem água ou refrigerante. E aqui em qualquer bar, literalmente, sempre tem suco de vários sabores. Tudo bem que não são naturais, mas por outro lado, aqui tem uma lei sobre oq vc pode escrever na embalagem como “suco”. Pra ser “suco” precisa ser 100% ou algo próximo a isso de fruta, sem açúcar e sem água.

    • ligiafascioni
      Responder
      26 setembro 2012 at 12:02 pm

      Uau, que dicas precisosas, Isabela! Até então tinha comido um pão de queijo delicioso no Bombocado, em Kreuzberg (não fica devendo nada para ninguém, a Mônica, apesar de carioca, aprendeu direitinho como se faz…eheheh). Aos poucos a gente vai descobrindo os tesouros daqui e acolá! Em novembro vou estar na sua terra, querendo alguma coisa de lá (não sendo comida….eheheheheh). Beijocas 🙂

    • monica
      Responder
      3 agosto 2015 at 4:37 pm

      como vc faz o pão de queijo? onde vc encontra polvilho?

      • ligiafascioni
        3 agosto 2015 at 4:40 pm

        Tem nos mercadinhos asiáticos. Chama-se Tapioc Mehl (farinha de tapioca).

  3. Clotilde♥Fascioni
    Responder
    26 setembro 2012 at 10:02 am

    É, “de perto ninguém é normal”…

  4. Gustavo
    Responder
    27 setembro 2012 at 12:11 pm

    interessante Lígia, parece que muitas das suas observações se devem a comportamento do povo alemão talvez? O fato deles serem organizados e terem horário para tudo talvez explique o horário da padaria…

    quanto ao item 5, das cartas em demasia, o que vc esperava do país de Gutenberg? hehehe só poderiam amar papel mesmo.

    Dizem que os franceses fumam bastante também, não? Quando estive na Argentina percebi que os portenhos fumam mais que os brasileiros acho..

    • Gustavo
      Responder
      27 setembro 2012 at 12:48 pm

      só complementando uma coisa que minha mãe comentou comigo, nas palavras dela:
      “eles não tem empregado que fica só no caixa para receber o pagamento, eles recebem o dinheiro e entregam o alimento com a mesma mão em qualquer lugar, achei nojento, mas é assim em toda a europa.”

      • ligiafascioni
        27 setembro 2012 at 2:43 pm

        Verdade mais que verdadeira! mas aí no Brasil também é assim no McDonalds, já reparou?

    • ligiafascioni
      Responder
      27 setembro 2012 at 2:43 pm

      Pois é, Gustavo, acho que esse é um dos sucessos do Brasil sim. Parece que todo mundo fuma mais que os brasileiros. Orgulho, viu?

      • Renata
        28 julho 2015 at 4:01 pm

        Estive este ano na Espanha e em Portugal e me chamou muito atenção o quanto fumam por lá comparado ao Brasil. Me deixou realmente feliz com nossa realidade neste aspecto. Tambem acharia ruim o horário para ligar para a administração do condomínio, mas isto faz um link importante com a questão do cuidar de sua própria casa… Não tenho carrão, uso muito nosso capenga transporte público. Mas pago escola privada, plano de saúde, seguro do carro, serviço de portaria (que aqui é sinônimo de um mínimo de segurança). Adoraria tomar conta da minha casa… Mas trabalhando 10h/dia pra pagar por tudo isso significaria abrir mão do pouco tempo em família que tenho. O que eu quero dizer? Menos impostos, mais segurança e serviços descentes nos permitiriam trabalhar menos fora (também teríamos menos tempo para atender nossos clientes, na administradora de condomínio, por exemplo) e estar mais em nossos lares.

      • Helene
        30 julho 2015 at 12:08 pm

        Na Europa é assim mesmo!!
        Saudades do meu povo , da minha pátria amada Brasil. …

    • carolina
      Responder
      29 julho 2015 at 10:18 am

      Por partes…rs. Qdo fui a primeira vez descobri que alguns mercados vc pode passar suas próprias compras e pagar elas sem precisar de um atendente. O que diminui a velocidade do desespero, e tbm descobrimos que dependendo do que vc compra de garrafa plástica, latas e vidro pode ser trocado no mercado e revertido em tickets para serem gastos no mercado. (sim…um ticket em euros para gastar como quiser).
      Em relação as.embalagens eu sempre senti falta da data de validade.
      Procure o supermercado Rewe ele normalmente tem uma variedade boa de produtos e a padaria tanto ando lado de fora qto a do lado de dentro sempre tem pão o dia todo.
      Qto ao carrinho que limpa, ok passa uma vez por mês, mas não me lembro de ver as pessoas jogando lixo no chão da rua como em outros lugar (acredito q eles sejam um pouco mais educados).
      Vc já foi a porto alegre? Nossa as pessoas fumam muuuuito la. Em Buenos Aires tbm.
      Qto a área.de serviço todos os aparamento que fomos tinham uma área de serviço comum a todos aos moradores no primeiro andar ou no subsolo com maquinas de lavar onde vc podia deixar seu sabão, amaciante e suas roupas secando que ninguém mexia. Diferente daqui q acho q se eu deixar minhas roupas secando, qdo voltar não.tem nem uma calcinha p contar a historia.
      Todo país tem seu problema, de perto ninguém eh normal… Mas pelo menos eles aprenderam a ter educação (não digo nem do bom dia, boa tarde e boa noite…)

      • ligiafascioni
        29 julho 2015 at 2:05 pm

        Oi, Carolina!
        Sim, mas o post era sobre as coisas boas do Brasil, não da Alemanha…rsrs
        Eu também frequento o Rewe, mas obrigada pela dica. Sobre o carrinho que limpa, eu moro em Berlim (que, dizem, não é Alemanha…rsr). Aqui as coisas são um pouco mais bagunçadas.
        Obrigada 🙂

      • Dora Tschirner
        1 agosto 2015 at 1:56 pm

        Referente à data de validade em produtos comestíveis, tudo o que comprava quando estive há 1 ano (2014) na Europa, continha o prazo. Na Suíça inclusive, trouxe comigo, entre outros produtos, uma massa de batata (Bratfertige Kartiffeln) a vencer em 03/07/16 e também castanhas portuguesas assadas (Châtaignes naturelles) francesas, a vencer em 05/12/15, que farei ainda o famoso Marrom glacê que só encontrei numa doceira na Gran Via na Espanha. Quanto à fama de países de primeiro mundo, muito depende do povo, inclusive conheço vários que elogia mas aqui no Brasil, descartam latinhas, papéis e étc. pela janela do carro, mas também vi muita latinha de cerveja ou refrigerante, abandonadas nos jardins e pracas em Zurique. Párabens pela matéria.

  5. 1 outubro 2012 at 4:28 pm

    Sinto muita falta dos tanques! rs A minha máquina de lavar roupas fica na cozinha… é estranho pra quem vem do Brasil né!

    Mas o carrinho de limpar as calçadas (e as ruas) que você mencionou, eu vejo o tempo todo! Principalmente quando chove.

    Adorei o seu blog, vai entrar na minha lista de leituras. Obrigada por entrar em contato com a gente lá no vivaberlim!

    Abraços!

    • ligiafascioni
      Responder
      2 outubro 2012 at 4:04 pm

      Então o carrinho tem preconceito com a minha rua, que está sempre bem sujinha….eheheheh
      Também adoro o seu blog, sempre aprendo dicas bacanas por lá; assim a gente vai trocando figurinhas e descobrindo essa cidade maravilhosa. Mas qualquer dia temos que marcar um cafe, né?
      Beijocas 🙂

      • 3 outubro 2012 at 8:41 am

        Um café seria ótimo! Estamos bem atarefados até o dia 12, depois disso poderíamos marcar! O que acha? Qualquer coisa, podemos ir nos falando por e-mail ou facebook! Beijos

    • Mônica
      Responder
      31 julho 2015 at 2:21 pm

      Como vocês fazem para lavar pano de chão? Lava na máquina de lavar também? Eu gosto de lavar pano de chão no tanque.

      • ligiafascioni
        31 julho 2015 at 2:24 pm

        Tudo no tanque. É só separar tapetes e panos de chão e lavar tudo junto.

      • 1 agosto 2015 at 11:23 am

        Tudo no tanque? Mas vc disse que não tem tanque…não seria “tudo na máquina”?

      • ligiafascioni
        1 agosto 2015 at 4:22 pm

        Rsrsrs… sim, eu me enganei. É na máquina mesmo 🙂

      • Ana Costa
        3 agosto 2015 at 12:08 pm

        Quando morava em Portugal, com a falta de tanques, notei que muita gente lavava sapatos, esfregões e panos de limpeza na banheira ou na pia do banheiro. Nojento… Pelo menos uma coisa me facilitou a vida! Agora lavo qualquer roupa na máquina pois lá não havia outra alternativa decente.

  6. 29 julho 2015 at 1:07 am

    Comentários muito interessantes e agradaveis. É uma leitura agradável.

  7. Nicole
    Responder
    29 julho 2015 at 8:44 am

    Oi Ligia, concordo com muito do que disse, mas preciso dizer que o carrinho que limpa a rua passa aqui na frente (em Frankfurt) TODA semana pelo menos 3 vezes!!! Mas e claro que isso não faz eu ter menos saudades de pastel, coxinha e de todas as variedades de sucos naturais (como alguém aqui nos comentários escreveu) que temos no Brasil! Parabens pelo Blog! bj

    • Helene
      Responder
      30 julho 2015 at 12:16 pm

      O Brasil só precisa de bons governantes que tenha vontade de investir na educação, pois com educação mudamos tudo!! Viva o Brasil! !!
      Saudades dos sucos naturais ,de tudo que é bom… que só nós temos .

      • leo Bueno
        31 julho 2015 at 1:00 am

        É o “X” da questão: Como ter políticos que priorizem o povo se o povo é “espelho” da politica?

      • Mônica
        31 julho 2015 at 2:23 pm

        Já ouvi falar que os alemães são super grossos, falam tudo na lata, doa a quem doer. É verdade?

      • ligiafascioni
        31 julho 2015 at 2:26 pm

        Eles são mais diretos para falar as coisas e essa diferença cultural é bem grande. Se você convidar um alemão para jantar e ele não quiser ir, responderá “não, obrigado!”. Um brasileiro vai contar uma história enorme, matar a avó, o vizinho, a tia, dirá que tem que visitar um parente no hospital e no final ainda vai dizer “se der eu dou uma passadinha”. Para quem está acostumado com esse monte de voltas para dar uma resposta, é considerado grosseria. De fato, no começo a gente estranha muito, depois vê que é muito mais fácil de lidar com pessoas que a gente sabe o que estão pensando. Para eles, grosseria é dizer que vai e não aparecer (no que concordo plenamente).

      • mari
        1 agosto 2015 at 4:57 pm

        Como ter bons políticos se eles sai deste povo mal educados.

      • Lia
        6 agosto 2015 at 1:58 pm

        “Se eles sai”…. De fato, o povo é mal educado e alguns sequer sabwm escrever corretamente….

  8. elaine
    Responder
    29 julho 2015 at 11:09 am

    acho que a parte da area de serviço as contrutoras estão copiando os alemães….lavaroupas do ladinho do fogão sem espaço pro tanque é de chorar…

  9. william felix
    Responder
    29 julho 2015 at 11:52 am

    Achei interessante as comparações, no entanto ficar sem conexão de internet por não saber o que fazer? Aprenda com a cultura Alemã leia o manual. Penso que tudo eh uma questão de tempo evolutivo, já fomos piores eles bem mais.

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 5:54 pm

      Oi, William!
      Sou engenheira, sempre leio o manual. Mas, nesse caso, eu tinha recém me mudado, não falava a língua e o manual era em alemão. De qualquer maneira, depois soubemos que o problema era numa parte do sistema que não tínhamos acesso 🙂

  10. Christian Porto Cardoso
    Responder
    29 julho 2015 at 12:20 pm

    Acabei de descobrir este blog. Desculpe a demora. Interessante ver como o brasil é avançado na legislação consumerista. Acredito que nenhum país no mundo tenha uma legislação tão ampla e protetiva.

    • Helene
      Responder
      30 julho 2015 at 12:22 pm

      Não acredito também! !
      O mau do brasileiro é reclamar , não tem noção que aqui fora e bem diferente n existe essa proteção com o consumidor .

      • Ailton nakashima
        30 julho 2015 at 10:34 pm

        Legislação altamente normativa é característica de um País ainda em vias de desenvolvimento, no Brasil temos leis para tudo , mas não quer dizer que são cumpridas à risca como os países mais evoluídos,Ok???

      • 1 agosto 2015 at 11:28 am

        Será que por aí existe respeito ao consumidor, não há muito o q reclamar? Aqui, se não reclamamos…!

      • ligiafascioni
        1 agosto 2015 at 5:55 pm

        Aqui tive alguns problemas sim e fiquei com saudades do Procon…

  11. Marcelle Otubo
    Responder
    29 julho 2015 at 4:13 pm

    Eu prefiro o jeito dos caixas daqui pois acho uó quando eles ficam enrolando finfindo que estão ajudando o cliente só para trabalhar menos. A morosidade nos caixas do Brasil me tira o bom humor. Me acostumei rapidinho a jogar tudo no carrinho e depois arrumar nas bolsas com calma. Prefiro assim.
    Quanto ao carrinho, moro em Prenzlauerberg e aqui passa dia sim dia não. As ruas são bem limpinhas. Acho que depende do bairro. Minha professora de alemão mora no Wedding e ela disse que la é mais abandonadinho nesse sentido.
    Quanto ao papel: eu adoro! Rs. Sério. Confio mais.
    A área de serviço me faz falta. Assim como o ralo da cozinha e do banheiro. Mas fico feliz por ter banheira então segue no empate.
    E quanto aos supermercados eu AMO o kaufland. E para mim não é tão longe. Mas me chateio com isso de não abrir aos domingos. Mas ta valendo ainda tem mais vantagens aqui do que la. 🙂

    • ligiafascioni
      Responder
      29 julho 2015 at 4:16 pm

      Hahah… verdade, por isso estamos aqui, né?

      • Mariana
        30 julho 2015 at 10:37 pm

        E o inverno e falta de sol (dois dos fatores que me fizeram voltar ao Brasil após 3 anos na Alemanha), também são vantagens? 😉

      • ligiafascioni
        1 agosto 2015 at 5:57 pm

        Depende da pessoa. Eu sou muito mais produtiva no inverno (escrevo e desenho mais). No verão só quero ficar na rua, sou uma vagaba…rsrsrs… adoro ter as 4 estações bem definidas. Mas, de fato, tem muita gente que não consegue viver com esse pouquinho de sol. Ainda bem que tenho conseguido…

    • Renan Rizh
      Responder
      4 outubro 2015 at 8:30 pm

      Eu prefiro os caixas da Europa. No Brasil, parece que eles querem bater papo e demoram muito. Gosto muito de usar o auto-atendimento do Tesco e SuperValu. Mas essa eficiencia faz a fila voar no Aldi

  12. ALBA LUCI R M PELOSO
    Responder
    29 julho 2015 at 5:03 pm

    Ligia, gostei de ver : afinal muitos se deslumbram com o “Primriro Mundo” que tem muitas coisas boas (passei uns tempos aí, com minha filha , que morou em Genebra) mas nada como ver de perto as coisas… Tenho 68 anos, sou aposentada, e de vez em quando vou à Europa. Fiquei abismada com a quantidade de mendigos (maio/2014) no centro de Frankfurt, Berlim, Budapeste etc . Estarreceu-me ver tanta gente pedindo esmolas (algumas com crianças) e dormindo nas ruas. Este ano vi o mesmo panorama social (junho/2015) no sul da França, por sinal, com muito brasileiros(as) circulando por lá. De fazer dó! Faz anis que não vejo tanta pobreza, apesar das secas do nordeste, onde moro.

    • Helene
      Responder
      30 julho 2015 at 12:25 pm

      Europa é um mundo de ilusões! !!
      Só existe cultura e nada maisss

    • dirce
      Responder
      31 julho 2015 at 2:52 pm

      “…abismada com a quantidade de mendigos (maio/2014) no centro de Frankfurt, Berlim, Budapeste etc ” Que tal a quantidade de mendigos no Brasil ( ex: cidade de Sao Paulo!) ? Apulo

      • sheila
        10 maio 2016 at 7:56 am

        Dirce, uma amiga esteve aqui onde moro me visitando e comentou o mesmo. Principalmente em relação ao número de crianças pedintes nas ruas, coisa que no Brasil, gostemos ou não dos governos dos 13 últimos anos e de suas políticas sociais que ainda deixam muito a desejar, diminuiu muito e praticamente acabou em algumas cidades menores.

    • 1 agosto 2015 at 11:31 am

      Não serão os imigrantes? A Europa está recebendo muitos, em Paris, este ano, vi muitas pessoas pedindo esmola…me pareceram estrangeiras…

  13. KIre
    Responder
    29 julho 2015 at 8:27 pm

    No número 1 você está sendo incoerente com seu artigo Vida de Rico!!! No Brasil um supermercado pode ter 40 caixas, todas mal pagas e sem treinamento. E como são baratas podem também ter um ajudante para empacotar as tuas coisas. Aqui você mesmo está com mentalidade escravagista!! A Alemnha as caixas são super produtivas. Só tem 3 para o supermercado inteiro. Por isto fazem tudo em 18 segundos e não te ajudam a empacotar. Queres serviçais? Vem morar no Brasil !!

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 5:59 pm

      Não quero serviçais, Klre. Só simpatia. No começo a gente estranha, mas depois se adapta e se acostuma. Mas sempre que volto ao Brasil, nunca deixo de me surpreender na primeira vez que vou ao supermercado e ganho um sorrisão…rsrsrsr

  14. wander martins
    Responder
    29 julho 2015 at 9:40 pm

    obrigado por me fazer sentir melhor ,não sei mais o que fazer para que entendam que nosso país é fonte de muito coisa boa,e que se faz necessário traze-las aos olhos de grande parte da população que sofrem da síndrome de vira -latas .paz e bem.

  15. Lara Deppe
    Responder
    29 julho 2015 at 10:42 pm

    So para constar, voce esta certa: as taxas de fumantes no Brasil cairam, sim! Na Europa inteira tem muito fumante, chega a ser insuportavel.

    • Helene
      Responder
      30 julho 2015 at 12:29 pm

      Insuportável! !!
      E mais mulheres à fumar que homens pelas ruas de Portugal. Nunca vi Igualll! !!

    • 1 agosto 2015 at 11:33 am

      O nº de doenças relacionadas com o fumo é muito grande na Europa?

      • ligiafascioni
        1 agosto 2015 at 6:00 pm

        Não faço ideia, Marisa!

  16. Jo Flavour
    Responder
    29 julho 2015 at 10:46 pm

    Gente, não estou entendendo esse post. Realmente parece que precisa de Alemães para falar coisa realmente boa sobre o Brasil! E concordo com Klre sobre quem trabalha no caixa no supermercado. Mas acho mais complexo: Acho trabalhar para um salário de caixa no Brasil um roubo, mas também horrível com essa pressa toda na Alemanha! Geralmente a pressa, estresse, pressão, exigencias, tudo palavras que eu associo com a Alemanha (onde morei durante 22 anos) e não com o Brasil, depois de morar aqui a quase dois anos. Gentileza. Sorriso. Resolver um problema de maneira criativa. Criatividade em geral, coragem, beleza, solidaridade – isso pra mim é o Brasil.

    • Helene
      Responder
      30 julho 2015 at 12:42 pm

      Concordo plenamente! !!
      Povo alegre cheio de atenção pra dar!!!

    • Sinira Pereira
      Responder
      30 julho 2015 at 6:59 pm

      Olá Jô, muito bom sua visão e seu olhar amoroso sobre o Brasil. Abraço .

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 6:02 pm

      Cada um vê o mundo conforme seus filtros pessoais; por isso é natural que cada um veja prioritariamente os aspectos que considera mais importantes. Adoro a simpatia do Brasil, mas para mim a cultura, a segurança, a mobilidade e o contato com a natureza pesam mais na qualidade de vida. Aí escolhi ficar aqui. Mas entendo perfeitamente quem decide voltar ou nunca quis sair. É bem pessoal, cada um escolhe o lugar onde se sente feliz.

  17. Ana Jéssica Santos Miranda
    Responder
    30 julho 2015 at 12:13 am

    Rs era isso,pensei que fosse ler algumas coisas terríveis (rsrs). Olha só pelo fato de ter segurança pra mim já seria o paraíso. É muito ruim viver num lugar violento como aonde vivo. Adorei o seu “depoimento” ?

  18. Maria Bernadete Buzzatti
    Responder
    30 julho 2015 at 12:19 am

    Realmente, tem pessoas que acham os países desenvolvidos são uma maravilha, e que no Brasil nada funciona! Já viajei muito para o exterior, e da última vez fiquei 45 dias nos Estados Unidos. fiquei impressionada com o número de mendigos, moradores de rua e loucos que encontrei! Em Los Angeles e San Francisco! Em lugar nenhum no mundo, nem mesmo no Brasil vi tantos, os mendigos dormem nas estações de metrô, e são muitos! Outra coisa muitos loucos nas ruas, e me impressionou a maneira como tratam os loucos, é como se eles não existissem, eles entram nas lojas gritam, brigando com pessoas imaginárias, e ninguém, ninguém nem olha pra eles… é de uma indiferença chocante! Fiquei realmente muito impressionada, com a frieza que são tratados os loucos, principalmente! Prefiro o jeito alegre e espontâneo do povo brasileiro, interagindo com tudo o que acontece ao seu redor! Amo meu Brasil, apesar de todos os problemas que enfrentamos, temos muitos e muitos pontos positivos!!!

    • Helene
      Responder
      30 julho 2015 at 12:44 pm

      Brasileiro é quem fala que Brasil é isso ou aquilo. Somos ricos por natureza!!

    • 30 julho 2015 at 5:42 pm

      Morar no Brasil,ainda é melhor que a indiferença do povo alemao, aqui posso escrever errado,tem pessoas que vao te corrigir rsrsr. mas vc pode chorar para o taxista, falar de futebol, falar mal dos politicos. rsrsr

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 6:03 pm

      Olha, vi loucos no Brasil sendo tratados exatamente da maneira como você descreveu. Como disse no comentário anterior, cada um vê o mundo conforme seus próprios filtros…

  19. Carolina
    Responder
    30 julho 2015 at 5:27 am

    Ai, meu Deus, como faz falta esses pequenos detalhes do Brasil que às vezes passa despercebido por nós quando estamos lá. Aqui na França fico desesperada quando chego no caixa de supermercado!!! É uma agonia sem fim e um alívio enorme quando as compras passam! Fora a questão dos sucos naturais, os quitutes que comemos a qualquer hora, que vende em qualquer esquina, de domingo à domingo… E as praias? Moro no tão falado ‘sul da França’, mas, peraí, eu vim de Fortaleza, no Ceará, não tem ‘chiqueza’ de sul de França que supere as praias da minha terrinha, pra começar pela água gelada do mar!!! Se eu for falar também de todas as maravilhas que sinto falta do Brasil, vou começar a ficar triste por não tê-las comigo aqui, quando na verdade devo ver as maravilhas que temos aqui, porque é aqui que moro agora. A questão da segurança e da qualidade de vida, por exemplo, que temos aqui, a liberdade de andar a qualquer hora na rua com a certeza de que ninguém tá lhe seguindo pra lhe assaltar é uma das coisas que me faz falta quando volto pra Fortaleza.

  20. Marcia
    Responder
    30 julho 2015 at 7:51 am

    Lígia, achei positivo comparar Alemanha e Brasil, porém encontrei mais sentimento nessa parte onde vc realmente se abre, de coração, para dizer que aqui ainda tratamos as pessoas pelos seus nomes. Saímos de casa cumprimentando todos com um bom dia acompanhado de um lindo sorriso no rosto ; aqui, ainda fazemos uma torta deliciosa e levamos um pedaço para o vizinho experimentar; ajudamos aqueles que nos prestam serviços e na maioria das vezes contratamos porque não temos tempo para fazer aquilo tão bem quanto eles fazem! Comparar Brasil com Alemanha, ou outro país economicamente mais forte , eh dificil, se olharmos por vários ângulos . Porém, simplifico sua fala em uma comparação simples, mas que lhe mostra o quanto a característica de cada um dos países, aos olhos alheios, se mostram diferentes: uma feijoada por um lado e uma torta doce alemã, por outro: totalmente distintas, mas cada uma dessas coisas tem o seu valor para cada um que aprecia. Bj no coração !

  21. José Sales
    Responder
    30 julho 2015 at 10:33 am

    Senti falta do perfume, das unhas bem feitas e das axilas depiladas de nossas mulheres. Talvez o frio explique a falta de banho frequente. Há até campanha para que se use desodorantes. Lá o lixo está no
    lixo ou a caminho dele. A precisão em segundos nas estações de trem. Os caminhos pelas montanhas marcados avisando o grau de dificuldades para os caminhantes, muito idosos. Os asilos que mais parecem clubes. Tudo parece que funciona como uma máquina ou pelo menos tentam. Mas se ressentem da Liberdade total que temos aqui. Só que aqui as liberdades individuais são muitas vezes invadidas não havendo respeito mútuo. Nosso clima temperado e a terra fértil durante o ano inteiro nos permite termos a vida dos ricos sem muito esforço, o que nos faz indolentes e preguiçosos, por sermos mimados pela Natureza generosa. Lá o Paraíso é reconquistado lentamente. Aqui ele está sendo destruído.

  22. Julio Pieczarka
    Responder
    30 julho 2015 at 11:25 am

    Morei um tempo em Munique. Cheguei num sábado de manhã e me avisaram que as 14:00 fechava tudo e se eu queria ir no super tinha que correr pois só reabria segunda! Mas me explicaram que era para manter funcionando os mercadinhos de bairro, a padaria, o açougue, a floricultura, que não teriam estrutura pra ficar abertos 24 horas e quebrariam frente aos grandes supermercados. Achei a explicação aceitável. Mas não saber alemão é chato. Eu comprava garrafas de Coca-Cola descartáveis e as jogava fora. Um dia vi na nota do supermercado que eles me cobravam por um tal de Zuruck!. Que raios, eu não tinha comprado nada desta marca. Notei que sempre vinha depois da garrafa de Coca. Fui olhar na garrafa e dizia lá: Zuruck! Fui ao dicionário e descobri que era “de volta”. Ou seja, a embalagem NÃO era descartável e eu estava jogando fora e pagando porque não a devolvia.

  23. Mariana
    Responder
    30 julho 2015 at 11:37 am

    Vc é uma boa escritora mas senti falta de positividade nos seus textos. Seu primeiro texto só falou mal do Brasil, alem de ignorar completamente a realidade histórica-cultural, não trouxe nenhuma sugestão real para melhoria (mandar embora a diarista que precisa do dinheiro para alimentar os 4 filhos?). Abri o segundo na esperança de algo positivo como o título sugere mas ai vc só falou mal da Alemanha!

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 6:07 pm

      Oi, Mariana! Quisera eu ter soluções para os problemas do Brasil. É muito complexo fazer as mudanças culturais necessárias, e isso passa por investimento maciço em educação de base. Se você acompanhar outros textos do blog, dou várias sugestões (mas é só isso mesmo, pois sou apenas uma blogueira com algumas opiniões, mais nada). Olha aqui um texto interessante sobre educação: http://www.ligiafascioni.com.br/2013/07/educacao-de-verdade/

  24. Adilson Murati
    Responder
    30 julho 2015 at 3:43 pm

    Pelo que conheci da Europa, parece-me que é o lugar mais evoluído do mundo. Talvez tenha sido consequência da 2ª guerra mundial que arrasou quase tudo e tiveram que começar do zero, sei lá. Entretanto, o que me chama a atenção é esta idolatria dos brasileiros pelos EUA. Os States são o Brasil com mais dinheiro, nada mais, nada menos. Até no péssimo hábito de fazer tudo de carro eles são iguais a nós. Se um dia resolver sair do Brasil vou pra Europa, mas não pra Alemanha. Gosto de pessoas menos inflexíveis. Mas não tem como reconhecer que evoluíram bastante nesses últimos 70 anos.

    • Julio Pieczarka
      Responder
      2 agosto 2015 at 5:44 pm

      Eu também achava isso até conhecer o Japão. O Japão está para a Europa como a Europa está para o Brasil.

  25. 30 julho 2015 at 5:30 pm

    Oi! Não moro na Alemanha, moro no Canadá! Qdo mudei para cá passei a amar o Brasil muito mais… Aqui nào tem creche, não tem universidade pública, se eu sair do meu estado tenho que pagar por medicos, não tem dentista no SUS e não tem farmácia popular. Não tem festival de teatro a cinco dólares. Não tem show de graça na praça, nem cinema, nem orquestra no parque. Aliás aqui não tem nada de graça. NADA! Nem carrinho que limpa a rua uma vez por mês… É a gente que limpa mesmo. Pelo menos, tem área de serviço… rs! Brasileira revoltada que sabe que o Brasil é bom… P.S: para os idolatradores do USA: lá a situação ainda é pior.

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 6:08 pm

      Por que você não volta para o Brasil, Fernanda? Se você está tão infeliz…

  26. 30 julho 2015 at 5:52 pm

    la se você nao tiver dinheiro, você nao come, aqui voce acha quem te da um prato de comida, e tem vizinhos que não te da bom dia, porque tem carro do ano e paga aluguel , agora pode comparar rsrsr

  27. Alexandre
    Responder
    30 julho 2015 at 6:51 pm

    Sério que não tem coxinha? Mas é tão fácil fazer hehe

  28. Ariane
    Responder
    31 julho 2015 at 5:04 am

    Adorei o post e concordo plenamente!! Estou vivendo na Alemanha há tres meses e, apesar de achar o país incrível, com uma super infraestrutura, me decepcionei em alguns pontos! Também achei o atendimento ao cliente em geral bem ruim, principalmente em bancos! E a internet deixa bastante a desejar. Sem falar nos caixas de supermercado…realmente parece uma corrida, super difícil empacotar e contar as moedas pra pagar ao mesmo tempo! hahaha

  29. Gabriel
    Responder
    31 julho 2015 at 5:13 am

    Ahhhhh!!!! O serviço é ruim na Alemanha, a primeira resposta é sempre não. Parece automático o não deles é sempre com cara de poucos amigos. Semana passada fui no Commerzbank fale com alguém e fiquei 40 minutos esperando (fora que fecha das 12h às 14h) Quando chegou a minha vez o cara falou que eu tinha que agendar um horário, porra!!! Para não falou antes?! Fora que era por volta das 15h e ele falou que eu tinha que voltar as 16h30 para pegar a senha. Serio?!

  30. Gabriel
    Responder
    31 julho 2015 at 5:14 am

    Passar as compras no caixa é sempre um stress

  31. luiz gonzaga teixeira
    Responder
    31 julho 2015 at 3:03 pm

    uma amiga minha viveu na alemanha e ela disse que esse negócio de ter farmácia, supermercado, lojas boas etc., em todo lugar, na alemanha esquece. é tudo muito mais difícil. e outra coisa, na alemanha ainda se dá tapa na cara das crianças, e com força.

    • ligiafascioni
      Responder
      31 julho 2015 at 3:07 pm

      Moro aqui há 4 anos e nunca vi sequer uma pessoa gritar com uma criança. Não consigo imaginar alguém batendo. E olha que Berlim é cheio de crianças e frequento Prenzlauerberg que é o bairro com o maior índice de natalidade do país.

  32. Fabricio Cazzaniga
    Responder
    31 julho 2015 at 3:28 pm

    Ligia,

    acho interessante um texto para contrabalancear coisas boas e ruins dentro de um único pacote. É importante mostrar o que é bom e o que é ruim. Já estive em Berlim a passeio apenas. Mas alguns pontos acho que são basicamente questões culturais, como horários mais restritos dos serviços, que aqui no Brasil temos serviço pra tudo. E acho que é nisso que o brasileiro acaba ficando mal acostumado e dependente. Enquanto pessoas que trabalham em São Paulo gastam 4h para transitar entre casa-trabalho-casa, em cidades como Berlim, com a estrutura de transporte, não gastam 1h, se chegar a tanto. Qualidade de vida vale mais que uma internet atrasada na instalação, valem mais que pessoas mal humoradas com quem você precisa lidar algumas vezes, mas por um período pequeno de tempo, entre outras coisas.
    Inclusive, um dos serviços que falam que é ruim, é o bancário, já que o Brasil tem um sistema extremamente consolidado e forte. Referência mundial. também pudera. A complexidade alfandegária, tributária e burocrática aqui fortalecem sistemas desse tipo.
    Posso citar também que dificilmente por aqui se encontrem pratos como schnitzel, wurtz, Kartoffelsalat entre outros que são como nossas iguarias em terras germânicas.

    Mas é sempre importante ressaltar que não existe paraíso. Não pelo menos da forma como nós, seres humanos, confabulamos.

  33. 31 julho 2015 at 4:42 pm

    Ligia, que legal seu blog!!! Alguém compartilhou seu post sobre Vida de Rico no Facebook e cá estou!!!! Depois volto com calma para fuçar u, pouquinho mais !!! Abraço e dois beijinhos….coisa de brasileira!!!

  34. Antonio Fernando Lepiani Meirelles
    Responder
    1 agosto 2015 at 5:14 am

    Estive em Berlim em abril de 2013. Achei a cidade cinza e muito triste. À noite sim, muito animada e com um povo animado e hospitaleiro. Parabéns pelo blog e por seus textos!!!

  35. Ullrich
    Responder
    1 agosto 2015 at 11:52 am

    Achei interessante em Hamburgo que no dia em que começa o verão, mesmo que esteja um pouco frio, as pessoas saem para andar na rua com roupas leves, pois verão é verão.

  36. Marcia
    Responder
    1 agosto 2015 at 5:48 pm

    Oi Lígia ! Quando você mencionou os Supermercado Angeloni juntamente com o Big, me ocorreu que você poderia ser ou conhece Santa Catarina, porque o Angeloni é uma Rede de Mercado do Sul de Cidade de Criciúma…Eu sou de Blumenau – SC. e você?

    • ligiafascioni
      Responder
      1 agosto 2015 at 5:50 pm

      Sou de Florianópolis 🙂

  37. Luiz Henrique
    Responder
    1 agosto 2015 at 8:30 pm

    Que estranho… não sei porque, mas tudo que você citou como supostamente melhor no Brasil, com suas explicações, eu continuei achando muito melhor na Alemanha.

    Os operadores de caixa de mercado têm que passar tudo o mais rápido possível pra mostrar eficiência, ou serão demitidos, pois certamente existem vários outros esperando a vaga.
    Os serviços de telemarketing funcionam quase todos 24h por dia pois existem milhoes de trabalhadores terceirizados com salários precários e benefícios supérfluos, trabalhando sobre pressão exorbitante, tudo para melhor atender o cliente, e foda-se ele próprio.
    Não é possível resolver absolutamente NADA pelo telefone, e mesmo assim, as empresas continuam te enviando milhares de correspondências, e-mails, sms, te ligando as 8 da manhã no sabado, dentre outros.
    No Brasil o povo também fuma demais, e pior, jogam as bitucas em qualquer canto, e, como não há nenhum super aspirador de calçadas por aqui, elas com certeza irão ficar lá por muito tempo e entupir bueiros, etc.

    Enfim…

    • Rosali de Rosa Cantlin
      Responder
      4 agosto 2015 at 12:47 am

      Complexo de vira-latas detected rsrsrs…

  38. Silvia Dauchas
    Responder
    3 agosto 2015 at 1:25 am

    Brasil, por suas riquezas naturais, poderia ser o melhor lugar do mundo para viver. Infelizmente não é assim… Viajei para Europa apenas uma vez, Polônia e Lituânia, considerados países pobres e pouco desenvolvidos. Várias coisas me chamaram a atenção, no seu melhor e pior, mas poder andar com uma mochila nas costas sem ficar se preocupar que poderá ser assaltado, isso não tem preço. Essa foi a melhor sensação que tive depois de muitos anos, só senti isso em criança. Dá muita tristeza em saber que as coisas não irão melhorar, pelo contrário, vão piorar muito. Sem educação básica (escolas) e familiar (cidadania e respeito), seguranca e saúde como um país pode ser rico, desenvolvido?

  39. Marina
    Responder
    4 agosto 2015 at 12:07 pm

    Concordo com muita coisa, quanto a caixa ajudar embalar os produtos…aqui no Brasil tá ficando a mesma coisa, não existe mais funcionário pra isso, temos que embalar sozinhos. O atendimento de telemarketing na Alemanha eu detestei mesmo, educação super “cavalesca”, a ponto de desligarem na tua cara. Mas meu coração é dividido entre os dois países

  40. Pennylane
    Responder
    9 agosto 2015 at 10:14 am

    É bom aprender a embalar as próprias coisas, e não deixar a fila aumentar enquanto um funcionário preguiçoso coloca o pão de forma na mesma sacola da carne….
    Fiquei impressionada das reclamações quanto à área de serviço. Vocês estão muito mal acostumados, ou são ricos que moram em casas com área de serviço (onde só entra a empregada rs). Se revoltar por uma máquina de lavar na cozinha ou no banheiro? Pfffff
    A história dos sucos é verdade, mas também é simples: nem todos os países têm a quantidade de frutas que o Brasil tem. Agora, vai procurar sorvete bom no Brasil… não existe! Então, melhor se acostumar com as coisas que cada lugar tem, ao invés de ficar surpresos com coisas óbvias!

  41. 31 agosto 2015 at 10:42 pm

    Experimentei cada um desses aspectos morando na Alemanha, dentre muitos outros, como as terríveis opções de frutas e seus preços exacerbados, como UM limão a 70 cents. Mas o que eu mais sofri na Alemanha foi pela cultura diferente. A gente não sabe como agir, pois no Brasil a gente fala a besteira que quiser sem pensar e tá tudo certo, já o alemão tem uma tendência a levar tudo muito a sério. A gente não sabe como se portar num aniversário de criança, num velório, ao arrumar os pratos da mesa numa janta com amigos, em nada. Mas tudo isso é só o ônus de se viver longe da própria cultura e pode acontecer em qualquer país. 🙂
    Outra coisa que eu percebi como somos foda é que alemão não sabe improvisar de as coisas não saem como planejado. O nosso ‘jeitinho brasileiro’ é muito admirado fora, pois enfrentamos qualquer problema com sorriso no rosto, improvisando como der. ^^

  42. maria a. carvalho
    Responder
    25 janeiro 2016 at 7:06 am

    Em nosso Brasil,temos nome e sobrenome.Nos países ditos ricos ,somos semelhantes a cães sem dono.Sem complexo de viralatas;só eles parecem ter “pedigree”.

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