Entrevista CBN

Ontem gravei uma entrevista no programa Mundo Corporativo, da Rádio CBN, apresentado pelo jornalista Heródoto Barbeiro. O programa passou ao vivo pela Internet (teve até perguntas que os ouvintes fizeram pelo twitter), mas só vai ficar disponível no Youtube depois que for ao ar na rádio (não sei a data certa, mas será em fevereiro).

Essa vida de sub-sub-sub celebridade cansa, mas é tão divertida!

Chique no último: Eu e o Heródoto Barbeiro

Terça também gravei uma entrevista por telefone para a Joven Pan (aviso quando for ao ar, ainda não sei). É a assessoria de imprensa da editora Integrare trabalhando a todo vapor…

Hoje o dia vai precisar ter 30 horas para dar tempo de preparar tudo e viajar amanhã!!!!

Vai bombar!

DNA EmpresarialOntem passei o dia todo em Sampa; tinha uma entrevista na CBN (Mundo Corporativo) e aproveitei para visitar a editora Integrare. Nossa, dá gosto de trabalhar com gente tão querida, competente e do bem.

Faz só duas semanas que o livro foi lançado e o editor, Maurício Machado, me contou que já não tem mais nenhum no estoque; está tudo espalhado pelas livrarias do Brasil (físicas e virtuais). Se alguém aí não encontrar na sua cidade, é só avisar que a gente vai atrás! Semana que vem também já estará disponível a versão eletrônica; é só procurar no Submarino ou na Saraiva.

Meus olhinhos brilharam quando vi o DNA Empresarial nas duas livrarias La Selva do aeroporto de Congonhas… ai que delícia ver um filho assim, ganhando o mundo….eheheh

A espiral do tempo

Quando a gente pensa que já viu tudo em termos de relógio aparecem os designers Shay Carmon e Ben Klinger do Studio VE trazendo uma surpresa. Olha só que coisa mais louca essa dupla criou: um relógio cujo movimento dos ponteiros vai desdobrando uma espiral de papel, como se fosse um leque (ou uma borboleta). Achei show!!!

E tem até um filminho que mostra as possibilidades!

Achei no Fubiz.

Manifold Clock from Studio Ve on Vimeo.

Filha, mãe, avó e puta

gabi_filha-mae-avo-putaApesar de nunca ter conhecido pessoalmente uma prostituta (quer dizer, talvez já tenha conhecido sem saber), acho essa uma profissão como qualquer outra. Penso que não teria nenhum problema em ter uma amiga prostituta, até porque ela me contaria histórias incríveis do universo paralelo onde vive.

Conversando a esse respeito com meu amigo Flávio, de BH, ele me deu de presente o livro “Filha, mãe, avó e puta“, da Gabriela Leite, fundadora da ONG Davida e da grife Daspu. O Flávio teve o privilégio de conhecê-la e conversar longamente com ela; ficou encantado. E eu fiquei encantada com o presente, viu, Flávio?

A história da Gabriela é inpressionante: ela chegou a estudar filosofia na USP, mas depois resolveu que queria mesmo era se prostituir, e, apesar dos reveses da profissão, não se arrepende de quase nada e se considera realizada. Hoje ela está casada com um jornalista e não atende mais clientes; seu tempo integral é ocupado com a ONG, onde tenta melhorar as condições de vida das prostitutas. Muitas não têm as mínimas condições de higiene, saúde ou segurança e há vários casos de violência (principalmente por parte da polícia) e até escravidão.

Penso que o principal diferencial da Gabriela, além da organização política, é que ela foge do estigma de vítima. Sobre isso, ela escreve:

O mundo não é feito de vítimas. Todo mundo negocia. Alguns negociam bem, outros mal. Mas cada um sabe, o mínimo que seja, quanto vale aquilo que quer. E sabe até onde vai para conseguir o que quer. Com a prostituta não é diferente.

E tem um outro trecho que achei muito revelador:

Na Grécia, as mulheres não eram nada porque os homens adoravam transar entre si. Mas existiam mulheres respeitadíssimas, que eram as prostitutas. Elas eram preparadas intelectualmente para conviver com os homens. Sabiam filosofia, artes, ciências. Elas tinham uma entrada na sociedade que as outras mulheres não tinham.

Mais ou menos como alguns tipos de gueixa (as oiran). Eu jamais seria prostituta, mas também não seria enfermeira nem caixa de banco, entre outras profissões muito respeitáveis. E não acho que haja alguma coisa errada com nenhuma dessas profissões, é apenas opção pessoal; acredito que não tenha o perfil.

Mas penso que, quando alguém escolhe uma maneira de ganhar a vida entregando valor para os outros, contribuindo de alguma maneira para que a sociedade seja um lugar melhor para se viver, deve ser respeitado no seu direito de trabalhar com dignidade. É o mínimo.

Eu vejo flores

Quem não gostaria de ter uma flor linda em cima da mesa para olhar todo dia? Só que nem sempre isso é possível (principalmente nos lugares onde neva) e aquelas artificiais são meio bregas e se enchem de poeira; fica deprimente depois de um tempo.

Foi pensando nisso que a designer Sandra Bautista fez uma brincadeira com flores artificiais. Ela imprime flores bem realistas em papel e vende um bloco (ou seria um buquê?). São 32 desenhos; você coloca a flor escolhida na frente e enrola o bloco; depois, é só colocar num vaso (até um copo serve) para alegrar o ambiente.

Taí, gostei!

Fiquei sabendo pela newsletter do Yanko Design.

Malas de papel

A Winnie Bastian, do Design do Bom, é cheia de achar coisas bacanas e originais. Pois olha só a joia que essa moça encontrou: malas feitas de… papel!

Na verdade, a mala é feita de Tyvek (um tipo de papel especial desenvolvido pela DuPont) e não rasga, é impermeável e super leve — pesa só 135g.

Não sei você, mas eu acho que essa é a perfeição em forma de mala (além do que, é linda). Com o uso, ela fica com a aparência um pouco amassada, mas nem assim perde o charme. E ainda tem versões coloridas!

Tem para vender na Moss Online e na Saskia Diez.

Árvore de natal original

Para ser bem sincera, não curto muito a simbologia nem os rituais do natal; acho tudo tão brega e sem sentido, aquelas pessoas estressadas se esbarrando nos shoppings para comprar “lembrancinhas”, aquela decoração surreal nada a ver. De qualquer maneira, há anos o Conrado e eu passamos o natal na estrada, então não instalamos nenhuma decoração temática em casa.

Mas o João Carlos Teixeira, sempre muito atento, me mandou uma árvore de natal que achei o máximo da simplicidade e da elegância. Olha e vê se não é mesmo…

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Obrigada, achei o máximo, viu, João? Ele achou aqui.

Próxima viagem

Ôba! Daqui a exatamente uma semana o Conrado e eu pegaremos nossas duas motos e rodaremos rumo à Ilha de Chiloé, no Chile. Amnésia garantida por 3 semanas, há 9 anos a gente faz isso e funciona direitinho para começar o ano com a cabeça zerada para novos desafios.

Quem quiser acompanhar a viagem, costumamos postar quase que diariamente no blog duasmotos, com fotos e tudo mais. Olha só o mapa do que nos espera!

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Clique na imagem para ampliá-la.

UHuuuuu!!!!

Mais estantes intrigantes

Na verdade, não são propriamente estantes, mas prateleiras que podem ser instaladas próximas e ficam parecendo que fazem parte de uma coisa só. Achei o efeito bem interessante; só fico pensando que a chapa de ferro tem que ser bem grossa para aguentar o peso todo sem fletir (nossa, desde minha encarnação passada como engenheira não usava essa palavra…ehehe).

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O fundo de madeira ficou show!

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O design é da dupla de alemães Eva Paster e Michael Geldmacher (Neuland Industriedesign) e fiquei sabendo pela newsletter do Think Big Chief.