Dona Carol

Foto: Robert Jaso
Foto: Robert Jaso

Hoje é o Dia do Professor e eu, que não me considero uma professora profissional (mas dou lá minhas aulinhas) comecei a pensar nos mestres que tive.

A primeira imagem que me vem à mente é a D. Carol, professora do meu primeiro ano primário. Eu amava ir à escola, mas o que me encantava mesmo é que, em 1973, a mestra ia dar aula de manhã cedo de sombra azul e cílios postiços. Eu ficava simplesmente hipnotizada com aqueles olhos tão coloridos e fortes; era o máximo dos máximos para uma menina de 6 anos. Eu não perdia uma piscada e resultado de tal fascínio é que acabei ganhando uma medalha de honra ao mérito no final do ano.

Depois teve o professor Wagner, caso raro na época, um homem dando aula no primário. Eu adorava aquele senhor, que, como eu sempre terminava a lição antes e era muito conversadeira, ele sempre me levava na sala dos professores e me enchia de coisas para ler.

Depois tive excelentes professores na Escola Técnica, na Universidade e na pós-graduação. Lembro com carinho especial o meu eterno mestre Antunes Severo e da minha gurua Dulce Magalhães, ambos professores na minha pós-graduação em marketing. Ainda tem o Ênio, meu professor de yôga, a Daniela e a Cláudia, professoras da Curves e mais um montão de gente que ainda me ensina muita coisa hoje em dia, mesmo que não formalmente (ultimamente meus amigos Elizabeth Specialski e Alberto Costa têm cumprido bem esse papel).

Se um dia eu puder fazer por alguém um décimo do que essa multidão de gente do bem fez por mim, considerarei minha missão cumprida. Parabéns, meus queridos.

8 Responses

  1. 15 outubro 2009 at 2:16 pm

    Realmente, eu não tinha pensado por esse lado de termos vários professores informais. Lembrei também dos meus professores antigos e atuais… de fato, ensinar alguma coisa que se sabe é algo muito interessante e que merece mesmo reconhecimento.

    Abraços

  2. Erly Miranda
    Responder
    15 outubro 2009 at 3:37 pm

    AAHH!!

    Também me lembro de meus professores..todos.
    No pré-educacional foi a Bibiana, eu ainda a encontro nas cidade onde morei por 29 anos, e teve algumas que jamais irei me esquecer como a Eny Amin, de lingua portuguesa, do Liceu Cuiabano. Na verdade eu me recordo mais das professoras de língua portuguesa…
    Teve também o Bandolfo, e o Abadio, esse era de francês..matéria que fui mau e reproverei…ou seja, não sei frances..hehehe.

    hugs

    • luciano arruda
      Responder
      27 fevereiro 2016 at 4:15 pm

      Olha,eu tambem fui aluno de Eny Amin e depois de muito tempo,reconheço a ótima professora que ela é,apesar de muito rigída era fantastico,lembro sempre dela.Fui aluno dela também no Liceu Cuiabano.

    • Josué João
      Responder
      25 novembro 2016 at 9:57 pm

      Também fui aluno desses professores aí, Turma de 1992? tempo bom d+++ Bandolfo mandava dar 10 voltas no campo…rsss

    • Mauricio Junior
      Responder
      18 outubro 2018 at 10:00 am

      Nossa, a Eny Amin, é minha tia de consideração( marido dela é meu tio avô).

  3. 18 outubro 2009 at 11:28 am

    Parabéns pela lembrança da informalidade na transmissão de conhecimentos, Lígia! Infelizmente, vivemos em uma epoca em que as pessoas acreditam demais nos diplomas na parede e se esquecem de que a Humanidade se caracteriza pela transmissão de conhecimentos através até da intuição (antigamente, bastava um olhar do pai, para repreender um filho e, atualmente, temos Professores sendo espancados em sala de aula, por alunos rebeldes, amparados pelo ECA). Gostaria de reproduzir aqui um comentário que fiz em outro blog, mas que, creio, não será publicado pelo autor do blog, leia e veja se concorda. Vou postar em outro comentário, fica a seu critério aprová-lo ou não. ABS

  4. 18 outubro 2009 at 11:30 am

    (Comentário a respeito dos posts recomendados na primeira página do WordPress. Dois deles, sobre o mesmo blog, onde o autor, um inimputável menor de 17 anos, satiriza a cegueira de Stevie Wonder e recomenda várias brincadeiras de mau gosto, para se fazer com os Professores, em sala de aula).

    Gostaria de postar este comentário, não me dirigindo ao autor deste post em si, mas ao WordPress, que recomenda a visita a este blog, seguidamente, colocando na página inicial a sugestão de visita a um blog que incentiva as pessoas a fazerem baderna em sala de aula e ainda classifica como “humor”, um post que ironiza a cegueira física de um dos maiores talentos artísticos de nosso tempo. Cabe-nos repensar a educação que os jovens vêm recebendo, já que vão à escola para sacanear os Professores e ainda, como prêmio, o WordPress recomenda esse amontoado de bobagens. Em tempo: quando o autor da ilustração da vaca louca pediu que lhe fosse creditada a autoria, a resposta foi: “ACREDITO, sim”, demonstrando o quanto fez falta ao rapaz, autor deste blog, permanecer em sala de aula com um mínimo de respeito ao Professor de Português, já que CREDITAR e ACREDITAR são coisas muito diferentes na linguagem culta, mas não na cabeça do autor do post. Por favor, WordPress: tenham mais critério ao RECOMENDAR blogs. Não defendo a censura, acho que deve haver direito de livre expressão (apesar de o WordPress já ter sido o palco de uma campanha difamatória a meu respeito, dando guarida a um bando de marginais, que me fizeram até procurar a Justiça, para reparar os DANOS MORAIS, causados pelas calúnias aqui perpetradas), mas, quanto a RECOMENDAR o besteirol, aí, já é AVALIZAR o conteúdo e, se isso não for resultado de um bom pagamento de jabá, também quero que recomendem posts sobre assuntos sérios, já que só vejo destacarem esportes, celebridades e bobagens. Foi por essa liberdade de expressão que a minha geração tanto lutou? Que pena!

  5. Clotilde♥Fascioni
    Responder
    15 outubro 2012 at 10:15 am

    Eu me lembro daquele tempo…

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