Papel ou iPad?

Nunca escondi de ninguém que sou viciada em papel; adoro. Mesmo assim, decidi dar uma chance para as plataformas virtuais, admitindo que sim, elas têm inúmeras vantagens.

O ponto principal que sempre me incomodou em livros eletrônicos é a questão da incompatibilidade, pois, mídias virtuais, a gente sabe, têm prazo de validade e dependem de energia elétrica. O livro maravilhoso que você lê hoje num gadget, amanhã já não é mais compatível, precisa de mais memória, outro processador, etc. Já o livro de papel vai continuar compatível enquanto a matéria permitir, não tem erro… e já vi livros de plástico que podem durar eternamente.

Mesmo assim, vamos experimentar. Por que não, né? Pois estou lendo dois livros ao mesmo tempo no iPad. Confesso que não gostei. Costumo ler com caneta na mão, sublinhando os trechos mais interessantes e fazendo anotações (não, na minha opinião, isso não estraga o livro — sou frequentadora assídua de sebos e prefiro os que já foram bem estudados). E por falar nisso, que fim levariam os deliciosos sebos no mundo inteiro e a substituição fosse completa?

Assim, o que achei pior foi não poder fazer anotações (o bônus de poder procurar palavras com um “find” não compensa essa perda). Também achava que, já que é para perder o contato com o papel, devia ter mais vantagens, como, por exemplo, um dicionário acoplado. Também não tem.

Ah, e para ler à noite, o brilho cansa os olhos (idade, será?).

Ainda não pude ler nada num Kindle (mas já vi um de perto é é impressionantemente parecido com o papel, bem menos brilhoso que o iPad), mas me parece uma perda grave o fato dele não ser colorido. Também não sei se ele cumpre as necessidades que destaquei.

Por ora, acho o iPad uma excelente ferramenta para ler revistas, navegar na internet, jogar (uhuu!!) e muitas outras coisas bem úteis. Mas não para ler livros. Pelo menos não ainda.

E você, já teve essa experiência? O que achou?

Criatividade sem inovação

O design é irmão da inovação. Não diria que é o pai porque a inovação nasceu bem antes do design (ela nasceu com o mundo: ele, com a revolução industrial). Também não dá para dizer que a inovação é a mãe do design porque há montes de projetos onde os genes inovadores são flagrantemente recessivos. Fiquemos então assim: são irmãos ligadíssimos, unha e cutícula. Pois, no Brasil, um vive chorando no colo do outro porque estão os dois sem pai nem mãe.
Tentando responder porque o Brasil ocupa um longínquo 40o lugar em um ranking mundial organizado pelo prestigiado INSEAD, Nóbrega nos conta que depois de mergulhar em muitos estudos e estatísticas, chegou a conclusões bem tristes sobre a predominância do conservadorismo nas nossas empresas. Simplesmente não há ambiente para inovação no Brasil; o risco é desproporcional aos ganhos. Mas vamos por partes, a fim de que a linha de raciocínio fique mais clara.

Logo mutante

Os designers do estúdio The Green Eyl bolaram um sistema de identidade visual mutante para comemorar o 25° aniversário do Media Lab, o famoso laboratório de desenvolvimento de novas tecnologias e inovação do MIT (Massachuttes Institute of Technology).

O conceito é bem a cara deles, completamente coerente com a identidade do laboratório — o símbolo, baseado em formas geométricas simples que simulam três focos de luz nas cores primárias, podem ser posicionados de várias maneiras diferentes. Eles fizeram um software que simula todas as combinações montando um mapa de opções onde cada funcionário, professor ou aluno pode escolher uma para colocar no cartão de visitas. Cada combinação escolhida fica reservada para a pessoa e ninguém mais pode usá-la.

Meu pai iria adorar…

Quem não cansou de ouvir, quando pequeno, que era para fechar a torneira que água custa caro? Agora, em tempos de aquecimento global e esgotamento de recusos naturais, os pais têm uma nova ferramenta para educar crianças (e adultos também, por que não?). É uma torneira que mostra quantos litros de água você está gastando, ou, se preferir, quanto dinheiro está mandando embora pelo ralo, em moeda corrente mesmo.

Simples assim

Aqui falo sobre “As leis da simplicidade”, de John Maeda. Designer gráfico, artista e professor de Media Arts & Sciences do legendário MIT (Massachussets Institute of Technology), ele também fundou o MIT Simplicity Consortium no Laboratório de Mídia. O consórcio é constituído por dez sócios corporativos, incluindo a Lego, a Toshiba e a Time, e tem a sublime missão de definir o valor comercial da simplicidade nas comunicações, na assistência médica e nos jogos. Sua equipe projeta e cria tecnologias para o desenvolvimento de produtos orientados à simplicidade.

Orgulho manezinho

Olha se não é coisa para ficar orgulhoso: uma empresa jovem (Dois pra Um Design Industrial), formada por egressos dos cursos de design da Udesc e IFSC já abocanhou um superprêmio no Michelin Challenge Design 2011, prestigiado concurso de design automotivo que teve, neste ano, 970 inscritos do mundo inteiro (veja mais sobre o prêmio […]

Design mineiro

A sexta passada em Belo Horizonte foi bem produtiva: conheci o Daniel e o César da 2DA Branding & Design e fiquei encantada; os moços sabem tudo de branding e mostraram um case muito bacana. Também visitamos a Bolt Comunicação Digital e fiquei sabendo que o Alexandre foi o criador da famosa Quinta Digital, evento […]