Site mais lindo

Nossa, descobri o site/blog mais bonito da cidade. São duas meninas lindas que trabalham com moda; uma é produtora e outra, fotógrafa. Elas também vivem e viajam juntas e têm um olho e um senso estético que é impossível não se apaixonar. Agora elas estão de férias na Islândia e as fotos são de babar (Islândia também está na nossa lista).

Adorei o texto, adorei as fotos, amei o layout do site e parece até que ja conheço a Amanda e a Anna Lara de tempos. Vale dar uma visita calma e demorada no lugar (é só clicar aqui).

Definitivamente é o espaço virtual mais lindo que visitei nos últimos tempos (isso considerando todos os sites/blogs de design que frequento). A dica foi de uma outra dona de site imperdível, a Juliana Cunha. Por ora, comecem o ano em ótima companhia…

Gente caprichosa

Aqui está um frio dos infernos (para mim o inferno é um lugar frio sem nada para ler) com muito vento e chuva. Continuo esperando a neve, que está mais de um mês atrasada (aquecimento global?).

Pois mesmo assim não é que tem gente que ainda se preocupa com os detalhes para fazer a cidade ficar mais bonita? Cada um faz a sua parte, por isso é que fica tão lindo. Como não amar?

E por falar em kitsch…

Está chegando o natal e, mais uma vez, o que se vê por todo o lado é uma overdose de kitsch.

Beleza, mas o que vem a ser esse tal de kitsch mesmo?

Vamos lá: alguns livros sugerem que a palavra kitsch nasceu, vejam só, em Munique, Alemanha, para designar trabalhos artísticos apressados e mal feitos, próprios da cultura de massa. Outras fontes, porém, defendem que o termo veio da Áustria, onde as pessoas (as chiques, é claro) usavam-no como uma gíria para designar objetos de mau gosto. O fato é que a expressão data da revolução industrial, entre os séculos XIX e XX, onde os bens de consumo começaram a ser fabricados em escala industrial (e, obviamente, mal feitos, a julgar pela tecnologia disponível naquele tempo).

É que foi somente nessa época que plebeus puderam ter acesso a coisinhas que antes só os nobres e burgueses ricos podiam colecionar. É claro que a qualidade e o acabamento dos mimos eram discutíveis, mas, para quem antes não tinha nada, foi uma festa. Data daí o início do consumismo desenfreado, um furor que culminou no que hoje se observa em lojinhas de R$ 1,99 (não, por acaso, verdadeiros templos do kitsch).

Mais um episódio: mercado de pulgas

Dessa vez vamos conhecer um pouco do fascínio que os alemães têm por feirinhas de coisas usadas chamados Flohmarkt (plural: flohmärkte) que significa, literalmente, mercado de pulgas.

Gente, tem de tudo mesmo, não é brincadeira não; se duvidar, até pulga adestrada a pessoa corre o risco de encontrar num lugar desses. Na cidade tem um montão dessas feiras, mas a mais famosa, bacana e divertida é a que acontece no Mauer Park, em Prenzlauerberg. Vem dar uma voltinha e ver como é que a coisa acontece.

Impossível coisa nenhuma

Há um tempo, inspirada pelo filme Alice, comecei a exercitar a criatividade tentando imaginar uma lista de coisas impossíveis pelo menos uma vez por semana. Cheguei até a criar uma categoria (clique em ideias impossíveis na nuvem à direita se quiser ver toda a produção), mas a tarefa acabou se revelando dificílima; faz um tempo joguei a toalha, mas quero ver se consigo retomar a prática.

Pois numa dessas elucubrações, pensei numa bolsa que tivesse perninhas para andar ao nosso lado sem precisar ser carregada ou empurrada. Até desenhei a ideia (veja o post com essa e as outras ideias aqui).

Mulheres que refletem

O inverno aqui vai começar daqui a pouco (as folhas das árvores já estão ficando amarelinhas; diz o Conrado que depois elas ficam vermelhas, que nem nos livros de história) e as vitrines já estão exibindo os lançamentos da estação. Para todo lado que olho, vejo uma variedade sem fim de casacos de pele (ainda não tive coragem de entrar e perguntar se são de verdade; quero crer que não) e vitrines lindas.

Pois estava passando na Kufürstendam Straβe (aquela rua onde estão expostos os ursos) e reparei nos reflexos da paisagem sobre os manequins da vitrine.

Observe e constate: essa cidade é inspiradora até nas coisas mais impensáveis…