Um garanhão para chamar de seu

Tem um shopping de decoração aqui perto de casa que é cheio de coisas tentadoras tipo aqueles objetos maravilhosos que a gente só vê em revista importada.

Mas tem também umas coisas meio bizarras que meu lado trash não consegue resistir. Posso citar pelo menos duas lojas que vendem móveis perfeitos para você que está pensando em abrir uma casa de tolerância (como diria a minha avó), mas só se for daquelas mesmo para acabar com a reputação da cidade toda…eheheh

Dando umas bandas por esse lugar fascinante, acabei me deparando com uma luminária que atraiu minha atenção de um jeito hipnotizante — é que o pé era um cavalo EM TAMANHO NATURAL. Vocês conseguem imaginar uma coisa dessas?

Contei a maior história para o vendedor me deixar fotografar (disse que tinha um amigo que iria adorar e precisava mostrar para ele), mas o tiozinho puxou um catálogo com o site do fabricante e não abriu mão. Então, só me resta fazer uma montagem tosca para vocês terem uma ideia do tamanho da criança e do impacto visual que o negócio causa.

O legal é que no catálogo, o fabricante já reconhece que esse é o tipo de coisa que a pessoa olha e já decide, à primeira vista, se ama ou se odeia.

Eu? Não aceitaria nem de presente (medo!), mas me conforta muito saber que vivo num mundo onde tem gente capaz de uma loucura assim. Imagina só que cabeça interessantíssima deve ter um indivíduo que decora a casa com isso; como não amar, minha gente?

Para você que se apaixonou e descobriu que não pode mais viver sem esse portento na sua sala, eles ainda têm um conjuntinho de abajoures perfeitos para combinar. Vai lá!

Para a vida ficar mais leve

Coisa mais deliciosa encontrar surpresas pela cidade, né? Adoro arte urbana por causa disso: ela nos faz sorrir e pensar. Por isso, admiro muito os artistas que ficam bolando maneiras de fazer as pessoas pararem e pensarem de um jeito leve, divertido e instigante.

O site Street Art Utopia reuniu as 106 obras mais bacanas de 2011. Para ser sincera, acho que isso deve ser um apanhado geral, pois muitas eu já tinha postado individualmente aqui no blog bem antes de 2011; outras tenho em livros e já tinha visto em vários outros lugares em anos anteriores. De qualquer forma, nunca tinha visto tantas amostras bacanas reunidas assim, num lugar só.

Separei as que achei mais fantásticas e ainda não tinha publicado aqui. Para ver todas, é só ir no Street Art Utopia.

Aula de anatomia. Só que ao contrário.

Olha, não quero estragar o natal de ninguém, mas não consegui esperar passar essa euforia pelo menino Jesus e sua respectiva família para mostrar mais algumas pérolas da arte renascentista que encontrei em alguns museus por aqui.

É claro que não fotografei os quadros mais lindos, pois há livros, sites e blogs que conseguem fazer isso muito melhor do que eu. Mas duvido que eles tenham esse meu olho podre para descobrir obras de arte com fundo trash…rsrsrsr

Então, já que o assunto é a pauta dessa semana em todo lugar, que tal um olhar diferente?

Vergonheira

Não, não é vergonha alheia; é minha mesmo. Preciso compartilhar esse momento com vocês porque ainda estou chocada…rsrsrsrs

Hoje havia poucos alunos na escola, então juntaram duas turmas e o clima ficou bem descontraído. Uma das professoras era ex-bailarina, então sugeriu que todos fizéssemos uma coreografia para aquecer e entrar no clima natalino (?!). Beleza, todos animados, e ela quis homenagear os presentes com danças que conhecia de cada país.

Adivinha que dança ela queria que EU FIZESSE para representar o Brasil? Ah, bons tempos em que o povo achava que toda brasileira sabia sambar…

Aula de arte. Só que ao contrário.

Para o povo que se divertiu aqui vendo o que os escultores renascentistas fizeram com a figura do Menino Jesus, segue mais um pouco de figuras bizarras. Essas são do Bode Museum (o nome é em homenagem a um dos primeiros diretores, o Wilhelm von Bode), que tem no seu acervo verdadeiras preciosidades de arte bizantina e renascentista. Por isso, devo dizer, que quem esculpiu e pintou essas obras não era qualquer zezinho não; dá para ver, pois são extremamente bem-feitas e as expressões são muito próximas do realismo.

O Bode, um dos 5 grandes da Ilha dos Museus, é lindo de morrer e rende horas de contemplação. Mas, se a pessoa tiver um olhar debochado, dá para rir um pouco também. Vai vendo.

Guarda-volumes alemão

Fiquei de explicar a questão da entrada na Biblioteca Central da Universidade Humboldt, então, “apreparem-se”, porque a novela é longa (ainda bem que tem final feliz, com sorteio e tudo!).

Bom, depois que entrei no prédio, fiquei chapada que nem zumbi quando sente o cheiro de cérebros. Tão empolgadinha que nem vi os avisos (todos em alemão, claro) que diziam que não se podia entrar com nenhum tipo de pasta ou sobretudo. Nem capa de laptop podia. Garrafa, só de água, e ainda assim, transparente. O guarda que me barrou explicou que eu tinha que deixar tudo no guarda-volumes ali ao lado. Precisava de um cartão mensal e a senhora da recepção poderia me explicar melhor (isso foi o que eu consegui entender no meu alemão castiço, de raiz).

Mico na academia

Entrei numa aula de ginástica localizada e o esforço físico foi quase tão grande quanto o esforço mental, uma vez que a professora, aplicadíssima, explicava em detalhes cada movimento.

Como só entendo os números e mais meia dúzia de palavras, tinha que ficar “colando” os movimentos das colegas. Por causa disso, minha cabeça estava sempre posicionada do jeito errado e a professora, lá de cima do palco, chamava a minha atenção para corrigir. Só fui entender na quinta vez….ehehehe