Calçada fashion

Uma das coisas mais pitorescas aqui em Berlin é o fascínio que esse povo tem por coisas usadas; as pessoas não são desesperadamente consumistas e valorizam bastante os objetos que têm histórias para contar.

Bom, está certo que as calçadas largas são tudo na vida de uma cidade que respira arte e hoje o dia estava particularmente ensolarado e inspirador. Mas vê se não dá vontade de ter uma lojinha assim no seu bairro…

Olha que cadeiras mais charmosas...
Água fresca para os muitos peludos que frequentam o pedaço
Tem louças, sapatos, móveis, discos de vinil, brinquedos, malas, revistas, livros... é só escolher!
Essa combinação de cores é TUDO, né não?
O café ao lado também usa móveis usados na calçada; como não amar?
Sério, dá até um tédio agora quando olho aquelas revistas de decoração com móveis caríssimos e monocromáticos onde parece que não mora ninguém. Assim é tão mais bonito!

Feriado alpino

A gente aproveitou que dia 18 (quinta-feira) foi feriado aqui (Petencostes, seja lá o que isso signifique) e levou as duas motos para passear. As pobres estavam desde outubro do ano passado hibernando; depois de um longo e geladíssimo inverno, as moças foram bem contentes para a estrada.

Eram apenas 4 dia, mas valeram por muitos! Fomos à região do Allgäu (lê-se Algói), que fica no sul da Alemanha, aos pés dos Alpes. Boa parte do Allgäu fica na Bavária e limita-se ao sul pelos Alpes, fazendo fronteira com a Áustria, e ao oeste com o Bodensee, também conhecido por Lago Constance.

Selva de pedra

Sempre defendi que a empresa não deve mentir quando se trata de traduzir sua identidade nas suas várias manifestações: gráficas, de ambiente, de comunicação, etc. Mas gente, olha essa instalação na frente de um banco de investimentos em Berlin! Forte, não acha? Não consegui identificar qual personagem representava o cliente e qual representava o banco. De qualquer maneira, parece até um manifesto anti-capitalismo, meio esquisito para ficar na fachada de um banco em posição de destaque.

Achei tenso, e você?

Ruiva metida

Gente, tem uma árvore aqui no meu “quintal” que está me tirando do sério. Cada vez que o sol bate, não consigo me concentrar no que estou fazendo, só quero saber de ficar olhando para essa linda. Devia ser proibido uma árvore ser assim, todinha vermelha, só para aparecer mais que suas amigas recém-verdinhas.

Exibida, é o que ela é.

Adoro.

Mesinhas na calçada

Desculpaí o pessoal do sul que deve estar começando a vestir casaco, mas agora chegou a hora da vingança: hoje deu 28 °C e a previsão de amanhã é 30 °C (e disso não passa mais, olha que beleza). É um calor não muito normal para a primavera, mas o povo está adorando; todo mundo lagarteando na rua, na calçada, no gramado e onde tiver um solzinho.

Parque do povo

A duas quadras da minha escola tem um parque chamado Volkspark (“Parque do Povo”). E o povo aproveita mesmo.

Dei uma passada lá hoje na hora do almoço (o dia está lindíssimo) e não pude deixar de compartilhar esse cenário idílico, acessível a qualquer cidadão.

Acho que não tem como ficar estressado nessa cidade na primavera num dia de sol. Só mesmo fechando os olhos para ignorar as cerejeiras em flor e tapando os ouvidos para não ouvir os passarinhos. E olha, mesmo assim, é preciso muito esforço, viu?