Estações inspiradoras

A maioria das estações de metrô é padronizada e muito parecida, mas algumas são tão especiais (não consegui descobrir o critério ainda) a ponto de serem decoradas por artistas convidados.

Já tinha postado a U-Bahn Station Deutsche Opera aqui; estou tão encantada, agora que comecei a prestar mais atenção, que vou criar uma categoria Estações de Metrô para postar as novas que eu for descobrindo aqui e acolá.

Agora é a vez de mais duas: Rohrdamm e Jungfernheide, ambas da linha U7 e construídas em 1980 pelo mesmo arquiteto, o alemão Rainer G. Rümmler.

Não são lindas?

Tegel

Tegel é banhado pelas águas do rio Spree e parece uma colônia de férias. É lá que estão a maioria dos clubes de remo, iates-clubes e marinas. A alameda que contorna a margem é belíssima, e a região, para não contrariar a cidade toda, é verdíssima. O incrível é como um bairro comum, bem populoso e cheio de prédios consegue esconder essas obras civis todas embaixo de árvores. Viu só como é possível? Tegel é a prova!

Spandau

Ontem fui conhecer outro pedacinho dessa cidade linda. Spandau fica bem no lado noroeste e é uma das áreas habitadas mais antigas. O lugar conta com a tradicional Rathaus (uma espécie de sub-prefeitura que cada bairro tem), o centro antigo com a respectiva igreja (a St. Nikolai de Spandau foi construída no século XIV) e é banhada pelo rio Spree, como toda Berlin.

Köpenick

Ontem peguei o trem urbano e resolvi conhecer Köpenick, o bairro onde acontece o Jazz in Town (todo ano entre agosto e setembro tem shows todos os finais de semana).

A cidadezinha (que em 1920 passou a ser um bairro de Berlin) fica na parte oriental da cidade. O mais bacana é que a região mais antiga e histórica fica numa pequena ilha pluvial do rio Spree. A foto abaixo, de Stefan Otto, dá uma ideia do lugar lindo e mostra também a ilha menorzinha bem ao lado da ponte, onde está o palácio (agora Museu de arte) com seus jardins.

Um português muito talentoso

Estou montando uma coleção de nomes de estações de metrô para depois comparar a tipografia de cada uma; vai daí que de vez em quando desço numa estação só para fotografar; depois embarco novamente no próximo trem.

Pois ontem, quando passei pela estação Deutsche Opera, dei aquela paradinha básica para as fotos e reparei nuns paineis muito bonitos. Olhando melhor, vi a assinatura do artista: José de Guimarães. Fui procurar no Google e vi que o sujeito é um dos maiores nomes da arte contemporânea portuguesa da atualidade, só a ignorantona aqui é que não sabia. Pois é, antes tarde do que nunca, né?

O trabalho dele é lindo, olhe e veja se não é mesmo…

Os fãs de toy art piram!

Bom, descobri uma galeria especializada em coleções, a Me Collectors Room Berlin/ Stiftung Olbricht. Pois a mostra da vez era uma coleção de desenhos, cartoons, brinquedos e toy arts pertencente ao alemão de origem turca Selim Varol (ele mora em Düsseldorf). Gente, sério que eu nunca vi uma coleção tão grande; mais de 15 mil peças de todos os tipos, tamanhos e cores, e considere que ele só tem 39 anos.