Simples no último

Compramos esses cremes dentais no supermercado porque o conceito é bem bacana: uma trata da gengiva (para usar de manhã) e outra cuida do esmalte do dente (para usar de noite). Eles já vendem a dupla numa embalagem combinada justamente para facilitar o negócio. Bom, nas outras escovadas, como aquela depois do almoço, a gente improvisa e usa uma a cada vez (acho que eles não pensaram nisso ou então só escovam os dentes duas vezes por dia).

Troféu Sem Noção Internacional

Alguém aí pode explicar qual seria a intenção desse cartaz?

Acho que a língua, nesse caso, é o de menos, pois a imagem diz tudo. Pela indumentária de integrante do fã-clube do Dr. Hollywood, acho que o cabeleireiro deve ter suas próprias ideias sobre campanhas publicitárias; duvido que isso seja obra de alguma agência (ou perderei de vez minha fé na humanidade).

Mas uma pergunta que me persegue é, quantas pessoas entraram nesse salão para cortar o cabelo depois que o cartaz foi para a rua?

Edward Mãos de Tesoura parece um docinho perto disso…

Design usado

Se tem uma coisa que os alemães adoram é uma boa feira de coisas usadas. Dá impressão que eles fazem uma limpa em casa e levam para vender qualquer bugiganga que encontram, só para estar lá na feira. Tem objetos que parecem ter saído diretamente de uma lata de lixo reciclável, sério. E as feiras ficam lotadas nos finais de semana; tem várias por toda a cidade. Estou reunindo material para fazer um episódio inteiro falando sobre esses eventos, mas ontem estive num especial: uma feira de móveis e objetos usados de design.

Revolução fotográfica

Imagine você tirando uma foto de qualquer jeito, sem se preocupar com foco — concentrando-se apenas no enquadramento. A gente já faz isso hoje (eu, pelo menos, faço) e o resultado fica uma porcaria na maioria das vezes.

Pois imagine se depois, quando você estiver olhando os arquivos, puder escolher o que vai ficar em foco e o que vai ficar borrado. Qualquer foto sua vai ficar parecendo aquelas de revista, onde o objeto focado fica lindo e o resto faz papel de cenário. Pois essa máquina dos sonhos está prestes a se tornar realidade.

Enrolando com estilo

Um abajur construído a partir do fio que o alimenta, que tal? Foi a ideia surreal do designer Craighton Berman que achei muito charmosa (ainda mais com esse fio cor de laranja). Com certeza não se pode instalar uma lâmpada de resistência, até porque a base é de acrílico, mas hoje em dia há lâmpadas frias bem bacanas, inclusive de LED. Eu quero!

Delícia de marmita

Comer em marmita já foi considerado coisa de pobre, mas, como o mundo dá muitas voltas, agora o pessoal mais descolado (e preocupado com dieta e alimentação saudável) está ressucitando a prática.

Como trabalho em casa, não preciso usar marmita, mas quase dá vontade de descolar uma carteira assinada só para poder levar essa belezoca para o escritório. Repare o luxo: a cestinha que embala a comida vira um fogãozinho elétrico. Comida tão linda assim até merecia um curso de bentô (aquela maneira artística que os japoneses têm de decorar comida e fazer qualquer beterraba virar uma obra de arte).

Deu até fome.

Caderninho fashion

Sempre gostei de moda e ainda acho que vou estudar a coisa mais a fundo. Quem sabe, agora em Berlim, eu ache algum curso interessante ou consiga juntar moda, identidade corporativa e liderança, né? Das combinações mais inusitadas é que surgem as ideias mais inovadoras, vai saber.

Mas por ora, vou ficar aqui babando nessa moleskine fashion — um caderninho de anotações que lembra muito aquelas bonequinhas com roupinhas de papel que a gente recortava das revistas infantis. Eu adorava!

O modelito em questão, fabricado pela Factionary, tem páginas para desenhar, dicionário especializado, folhas de especificação, etiquetas de lavanderia, pontos e emendas, etc. Tudo o que o pessoal da moda pode querer com capas m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s! Eu vi na newsletter do Trendland, mas tem para vender aqui (a edição é limitada).

Afinal, dura mais ou não?

Essa foi presente do pessoal da Glóbulo. A embalagem da Rayovac diz que a pilha tem maior duração e logo depois se contradiz, dizendo que dura IGUAL e custa menos. Afinal, o que eles querem dizer?

De qualquer maneira, o mais preocupante de tudo isso é constatar que está valendo mais a pena fabricar um produto na Alemanha (não na China ou na Índia: na Alemanha!) do que fazê-lo aqui no Brasil. Eu acredito mesmo, pois a empresa onde meu marido trabalha está fazendo exatamente isso. Tem produto que custa quase cinco vezes mais fabricar no Brasil do que na Alemanha, mesmo pagando todos os impostos de importação para trazer de lá. Alguma coisa errada há de ter.

Acorda, Dilma! Esse país não vai conseguir se desenvolver com essa carga de impostos e essa falta de infraestrutura. Só não vê quem não quer…