Olha a casa da Dona Angela

Ontem estávamos passeando pela Ilha dos Museus e passamos pela frente da casa da Angela Merkel, primeira ministra alemã. A mulher é doutora em física e o sobrenome Merkel é do ex-marido. Agora ela é casada com um professor de química da Universidade Humboldt, em Berlin, chamado Joachim Sauer.

Pois é, quando assumiu o governo, Angela teria direito a uma residência oficial, mas como já morava na cidade, achou essa despesa extra desnecessária e continuou morando no mesmo lugar. O único gasto é com os policiais que fazem plantão na frente o prédio por questões de segurança.

Reparem que ela mora nesse edifício, mas não é o prédio todo. É um apartamento comum, sem sacada. Qualquer mortal pode passar pela frente e até fotografar a porta de entrada com o nome do marido (aqui os apartamentos não tem números, mas os sobrenomes dos moradores).

Gente, essa é uma das pessoas mais poderosas do mundo e não está nem um pouco deslumbrada com a pompa e circunstância a que estamos acostumados no Brasil. Tenho certeza de que D. Angela não apresenta contas escandalosas de vinhos importados e toneladas de iguarias caríssimas, como no nosso Palácio do Planalto, além de não precisar do circo todo para se fazer importante. Quando ela pede austeridade e corte nos gastos públicos, tem moral para falar, as pessoas acreditam.

Mas, como dizia a sábia Coco Chanel, há pessoas realmente ricas e aquelas que só têm dinheiro. No nosso caso, dinheiro do povo…

Troféu Sem Noção Internacional

Alguém aí pode explicar qual seria a intenção desse cartaz?

Acho que a língua, nesse caso, é o de menos, pois a imagem diz tudo. Pela indumentária de integrante do fã-clube do Dr. Hollywood, acho que o cabeleireiro deve ter suas próprias ideias sobre campanhas publicitárias; duvido que isso seja obra de alguma agência (ou perderei de vez minha fé na humanidade).

Mas uma pergunta que me persegue é, quantas pessoas entraram nesse salão para cortar o cabelo depois que o cartaz foi para a rua?

Edward Mãos de Tesoura parece um docinho perto disso…

Primeiro episódio: Wilmersdorf

Segue o primeiro episódio dos programinhas semanais sobre Berlin (pelo menos vou tentar manter a frequência, porque é divertido, mas dá uma trabalheira).

A tosquice faz parte, já que o orçamento da produção é zero, disponho apenas de câmeras fotográficas e não sou propriamente íntima do iMovie (software que estou usando para edição). Mas acho que dá para ter uma ideia e já tem material para vocês rirem um pouco.

Doces bárbaros

Os alemães raciocinam, olhando daqui da janelinha onde estou, do jeito mais complicado que se pode imaginar na abordagem de um problema (deve ser influência da língua, que é de dar nó na própria). As coisas parecem bem feitas e resolvidas, mas, para uma tupiniquim que vê de fora, dá a impressão que tinha um jeito mais simples de fazer a coisa.

Peguemos o exemplo da prefeitura de Berlin. Você tem que ir até lá para se apresentar como morador da cidade; a ideia é ótima, pois eles não precisam fazer o censo anual e têm sempre dados atualizados. Você se apresenta e, entre outras coisas, ganha o direito de estacionar o carro na frente da sua casa sem pagar a “zona azul” (nem donos de Porsches, Ferraris, Audis, Mercedes e BMWs têm cacife para pagar uma garagem coberta por aqui; quase nenhum prédio tem esse luxo e esse brinquedinhos lindos dormem todos na rua); é pré-requisito também para se registrar no seguro-saúde, entre outras povidências burocráticas.

Bizarro, ou apenas diferente?

Falando em TED, esse vídeo passou em um dos intervalos do TEDxFloripa. Gente, esse cara simplesmente matou a pau na maneira simples, didática e sensacional que usou para explicar porque devemos respeitar e ser tolerantes com ideias diferentes: simplesmente porque, mesmo que aparentemente contraditórias com as nossas, ambas podem estar certas!

O vídeo tem menos de 3 minutos e vai mudar sua maneira de ver o mundo (é só escolher a legenda em português, se tiver dificuldade de entender). Vai, que eu “agarantio”!! Depois me diz…

Quer um aumento?

Uma coisa óbvia que nem todo mundo se dá conta é que, quando se contrata alguém, há um acordo. O contratado deve fazer determinadas tarefas e assumir algumas responsabilidades. Por esse valor que agregará à empresa, será remunerado de acordo com o acertado. E ponto. Se mesmo depois de anos as tarefas ou responsabilidades continuam as mesmas, por que o salário deveria mudar?

O nome e a rosa

“Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume”. Essa fala de Julieta, imortalizada nos versos de Shakespeare, talvez devesse ser reavaliada nos dias de hoje.

É que uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, concluiu que a percepção das pessoas em relação a um cheiro pode variar dependendo do nome que se dá a ele.