Honestidade à toda prova

Fazia tempo que eu não postava exemplos de empresas com crise de identidade (dizem uma coisa e mostram o contrário). Olha só essa pérola que recebi por e-mail da Luiza Silva (não, essa não estava no Canadá…rsrsrs).

Se até o Obama confia nesse sujeito engraçadinho que só fala a verdade e preza pelos princípios éticos do uso da imagem alheia, por que você não confiaria, né?

Pode ir, é Batata!

** Ele devia ter colocado “Criatividade & Trabalho“. Minha sugestão…

Esse fogo é diferente

Esperei um tempo para postar as fotos do corpo de bombeiros do bairro Kreuzberg aqui em Berlin porque achei uma coisa tão sensacional que merecia uma apreciação à parte.

Já mostrei aqui e aqui algumas obras e paisagens que vi caminhando pelas ruas, paraíso da street art. Pois nem os bombeiros escaparam do bom-humor que impera no lugar.

Vê se tem como não amar…

Bumbum cheiroso

Alguém pode me explicar essa embalagem bizarra de lenços umedecidos que acabei de encontrar no supermercado? Estou rindo até agora.

Os dizeres “Você já beijou hoje?” acompanhando uma foto de uma moça beijando um bumbum masculino são tão, tão, tão….sei lá… fiquei sem palavras… talvez seja uma campanha para as pessoas beijarem mais essa parte do corpo, vai saber.

Pelo jeito, designers e publicitários “geniais” existem no mundo todo… 🙂

O que o cachorro viu

“What the dog saw”é o mais novo livro do Malcom Gladwell (já falei do moço aqui) e reúne suas melhores colunas no jornal The New Yorker, onde escreve desde 1996.

O livro é dividido em três partes: a primeira fala de pioneiros, obsessivos e outras variedades de gênios menores e é o conjunto de textos que mais gostei. Ele relata histórias de pessoas comuns, porém, bem-sucedidas no que fazem, e tenta entender o que passa pela cabeça delas no processo de tomada de decisão.

Lixeiro bom pra cachorro

Em vários pontos da cidade tem um totem desses. O dono do cachorro pega um saquinho (de papel biodegradável) que está disponível, recolhe as fezes do fofo, abre a tampa da lixeira com o pé (essa eu achei genial) e joga lá dentro.

A cidade fica limpinha e todo mundo fica feliz com tantos peludos passeando por aí (ainda não vi nenhum cachorro sem dono; são todos lindos e educadíssimos).

Não digo que todas as cidades deviam ter esses totens em cada esquina (deve custar caro manter gente abastecendo os saquinhos e recolhendo os lixinho), mas pelo menos os condomínios maiores podiam ter, né?

Achei luxo!!

Site mais lindo

Nossa, descobri o site/blog mais bonito da cidade. São duas meninas lindas que trabalham com moda; uma é produtora e outra, fotógrafa. Elas também vivem e viajam juntas e têm um olho e um senso estético que é impossível não se apaixonar. Agora elas estão de férias na Islândia e as fotos são de babar (Islândia também está na nossa lista).

Adorei o texto, adorei as fotos, amei o layout do site e parece até que ja conheço a Amanda e a Anna Lara de tempos. Vale dar uma visita calma e demorada no lugar (é só clicar aqui).

Definitivamente é o espaço virtual mais lindo que visitei nos últimos tempos (isso considerando todos os sites/blogs de design que frequento). A dica foi de uma outra dona de site imperdível, a Juliana Cunha. Por ora, comecem o ano em ótima companhia…

Para a vida ficar mais leve

Coisa mais deliciosa encontrar surpresas pela cidade, né? Adoro arte urbana por causa disso: ela nos faz sorrir e pensar. Por isso, admiro muito os artistas que ficam bolando maneiras de fazer as pessoas pararem e pensarem de um jeito leve, divertido e instigante.

O site Street Art Utopia reuniu as 106 obras mais bacanas de 2011. Para ser sincera, acho que isso deve ser um apanhado geral, pois muitas eu já tinha postado individualmente aqui no blog bem antes de 2011; outras tenho em livros e já tinha visto em vários outros lugares em anos anteriores. De qualquer forma, nunca tinha visto tantas amostras bacanas reunidas assim, num lugar só.

Separei as que achei mais fantásticas e ainda não tinha publicado aqui. Para ver todas, é só ir no Street Art Utopia.

Vejo flores em você

Sempre namoro esse prédio quando passo por ele. Se no meu antigo condomínio foi um escândalo quando pintei minha porta, imagina só se o prédio todo tivesse essa estampa linda? Para o pessoal que adora um begezinho e areia, deve ser complicado, mas eu amei. Até porque fico imaginando que os moradores desse condomínio devem ter a mente mais arejada e florida do que a média…

Não é lindo demais, minha gente?

Fahrenheit 451

No final da adolescência, nos anos 1980, lembro que fiquei muito impressionada com as obras chamadas distópicas (o termo foi cunhado em oposição a utopia, que quer dizer literalmente não-lugar, ou um mundo idealizado, tão perfeito que não existe). Na distopia, os mundos criados também não existem, mas ao contrário de maravilhosos, eles são versões variadas de infernos totalitaristas.

Pois depois de tanto tempo me caiu nas mãos uma outra obra distópica da mesma época que ainda não tinha lido: Fahrenheit 451 (Ray Bradbury). Já tinha ouvido falar e até conhecia a história, mas acabei deixando pra lá e esquecendo.

Fiquei atraída novamente pelo tema quando vim a Berlin em 2010 só para visitar (nem sonhava em morar aqui ainda) e pude conhecer o memorial do artista judeu Micha Ullman na Bebel Platz. Eu já explico o que uma coisa tem a ver com a outra. É que foi nessa praça, em frente à Universidade Humboldt, que em 10 de março de 1933, os nazistas promoveram uma fogueira enorme para queimar mais de 20 mil livros que contradiziam o regime. Na minha infinita ignorância, achava que esse tipo de coisa só tinha acontecido na idade média, muito apropriadamente denominada Idade das Trevas. E não vou enganar ninguém, fiquei bem chocada ao saber de um ato desses em pleno século XX.