Impossível coisa nenhuma

Há um tempo, inspirada pelo filme Alice, comecei a exercitar a criatividade tentando imaginar uma lista de coisas impossíveis pelo menos uma vez por semana.

Cheguei até a criar uma categoria (clique em ideias impossíveis na nuvem à direita se quiser ver toda a produção), mas a tarefa acabou se revelando dificílima; faz um tempo joguei a toalha, mas quero ver se consigo retomar a prática.

Pois numa dessas elucubrações, pensei numa bolsa que tivesse perninhas para andar ao nosso lado sem precisar ser carregada ou empurrada. Até desenhei a ideia (veja o post com essa e as outras ideias aqui).

Pois hoje passei em frente à Louis Vuitton e não é que eles tiveram a mesma ideia? Não sei se funciona, mas adorei (se bem que poderiam caprichar mais nos pezinhos).

Assim, até valeria o preço surreal que eles cobram por uma bolsa…

Betahaus

O lugar onde estou agora, o Betahaus, tem um conceito muito bacana: uma antiga fábrica que foi transformada num espaço de co-working (trabalho colaborativo). Tem um café no piso térreo com excelente Wi-Fi grátis; dá para passar o dia inteiro, se quiser. Aqui estão várias pessoas trabalhando também (festival de MacBooks…ehehe) de várias áreas. São designers, gestores de projetos, arquitetos, escritores, administradores, consultores, programadores e todo mundo que pode levar seu escritório para um café.

Bizarro, ou apenas diferente?

Falando em TED, esse vídeo passou em um dos intervalos do TEDxFloripa. Gente, esse cara simplesmente matou a pau na maneira simples, didática e sensacional que usou para explicar porque devemos respeitar e ser tolerantes com ideias diferentes: simplesmente porque, mesmo que aparentemente contraditórias com as nossas, ambas podem estar certas!

O vídeo tem menos de 3 minutos e vai mudar sua maneira de ver o mundo (é só escolher a legenda em português, se tiver dificuldade de entender). Vai, que eu “agarantio”!! Depois me diz…

Ideias que merecem ser espalhadas

Certamente muita gente já ouviu falar do TED, sigla de Technology, Entertainment and Design, nome de uma fundação americana que convida pessoas com ideias que merecem ser espalhadas (esse é o slogan do projeto) para palestras de 15 minutos. Disponíveis na internet no TED.com, já assisti a dezenas dessas conferências rápidas (a assinatura do podcast é grátis), mas nunca tinha participado de um evento pessoalmente. Com o sucesso do projeto, a organização criou o TEDx, uma espécie de franquia gratuita para quem quer replicar o modelo ao redor do planeta. Pois hoje rolou pela primeira vez o TEDxFloripa e tive a sorte de estar na plateia.

Uma ideia para ser copiada

Semana passada dei aula para o MBA de marketing da FGV, em Joinville. O curso é oferecido nas dependências da Sociesc, que tem uma infraestrutura ótima; mas o que me chamou mesmo a atenção foi a ideia genial que a administração teve para resolver o problema da dos quiprocós em sala de aula por causa do ar-condicionado no verão (agora no inverno é mais tranquilo).

Sou daquelas que vive morrendo de frio e, numa sala, sempre tem os encalorados, obrigados a compartilhar a temperatura ambiente; inevitável é o bate-boca que segue o ajuste do ar-condicionado. Os previsíveis times encalorados x friorentas gastam tempo tentando chegar a um acordo, quase sempre sem sucesso.

Como eles resolveram o impasse? Simples: publicaram o mapa das temperaturas dentro da sala. Assim, cada um pode escolher seu lugar de acordo com seu perfil térmico. E aí, vai sentar onde?

Enrolando com estilo

Um abajur construído a partir do fio que o alimenta, que tal? Foi a ideia surreal do designer Craighton Berman que achei muito charmosa (ainda mais com esse fio cor de laranja). Com certeza não se pode instalar uma lâmpada de resistência, até porque a base é de acrílico, mas hoje em dia há lâmpadas frias bem bacanas, inclusive de LED. Eu quero!

Delícia de marmita

Comer em marmita já foi considerado coisa de pobre, mas, como o mundo dá muitas voltas, agora o pessoal mais descolado (e preocupado com dieta e alimentação saudável) está ressucitando a prática.

Como trabalho em casa, não preciso usar marmita, mas quase dá vontade de descolar uma carteira assinada só para poder levar essa belezoca para o escritório. Repare o luxo: a cestinha que embala a comida vira um fogãozinho elétrico. Comida tão linda assim até merecia um curso de bentô (aquela maneira artística que os japoneses têm de decorar comida e fazer qualquer beterraba virar uma obra de arte).

Deu até fome.