Selva de pedra

Sempre defendi que a empresa não deve mentir quando se trata de traduzir sua identidade nas suas várias manifestações: gráficas, de ambiente, de comunicação, etc.

Mas gente, olha essa instalação na frente de um banco de investimentos em Berlin! Forte, não acha?

Não consegui identificar qual personagem representava o cliente e qual representava o banco. De qualquer maneira, parece até um manifesto anti-capitalismo, meio esquisito para ficar na fachada de um banco em posição de destaque.

Achei tenso, e você?

Brazilian design: modern & contemporary furniture

Yes, fui na exposição de mobiliário brasileiro e só fiz foi ficar mais orgulhosa ainda da terrinha. Gente, que coisa linda!! A exposição está primorosa; além do trabalho sensacional de curadoria, está tudo organizadíssimo. Parte da mostra acontece no vão central do piso térreo do shopping Stilwerk Mall e parte na galeria Zeitlos, no terceiro andar do prédio.

E pra quem acha que o design brasileiro não tem identidade, reproduzo aqui o texto introdutório do catálogo (tradução livre): “Através de sua diversidade, irreverência, criatividade e sustentabilidade, o design brasileiro atual tem atingido um inequívoco reconhecimento externo (..)”

Design brasileiro em Berlin!

Apesar de ter perdido 5 horas por causa do fuso horário, estou feliz da vida de ter voltado para minha cidade do coração; não tinha me dado conta de como estava saudosa desse lugar.

Já fui andar na rua para dar uma volta e com o que me deparo? Cartazes convidando para a exposição de design brasileiro, bem aqui perto de casa. Os cartazes são lindos e estão por toda a cidade. Nesse final de semana vou visitar e depois conto (e mostro) como foi, tá? Aguardem!

Não deu dessa vez…

Esse ano entrei de novo no concurso do Mural Templuz, lá em BH. Fiz duas ilustrações homenageando a cidade, mas dessa vez não deu (acho que eram muitos concorrentes e o concurso está subindo muito de nível; fiquei curiosíssima para ver os trabalhos vencedores).

Mas pelo menos vou deixar aqui minha homenagem à terra do pão de queijo cheia de amigos queridos que não pude visitar dessa vez; a saudade está grande!

Modéstia forçada

O teto da Basílica de São Marcos deve ser lindo (o Conrado até fotografou), mas não consegui ver, pois meus olhos estavam grudados no chão. E isso não é por modéstia, humildade ou fervor religioso não. É que os mosaicos são de outro mundo, minha gente.

Veneza já deu ao mundo nada menos que 6 Papas; esse povo de bobo não tem nada. Desconfio que eles fizeram um chão assim tão bonito para que as pessoas parecessem mais comedidas e obedientes, além de ficarem completamente hipnotizadas. Olha, funciona, viu?

Dá-me um Cornetto..

Os últimos dois dias foram inesquecíveis; graças à insistência de amigos queridos, passamos um final de semana na belíssima Veneza. Aliás, belíssima não descreve de jeito nenhum aquela cidade. Aliás, cidade também não é um nome adequado para aquele lugar; na bem da verdade, não há nada igual no mundo inteiro. Veneza é inclassificável sob qualquer ponto de vista.