Flores que não morrem

Uma das coisas que amo em Berlin é que as pessoas não têm medo de ousar. Seja nas roupas, nos cabelos, nos carros, nos bares, nas paredes e até nas casas e prédios. Já mostrei aqui exemplos muito bacanas de fachadas diferentes, mas semana passada me deparei com mais uma dessas preciosidades.

Os gestores de um consultório médico resolveram tornar a casa mais atraente (que também inclui uma farmácia) e em vez de encherem de paineis óbvios e feios, contrataram um artista plástico para construir e instalar flores gigantes de metal no jardinzinho minúsculo.

Agora olha bem direitinho essas fotos e fala: tem como não amar?

Os banhos de Carlos

Lá pelos idos de 1350, o rei Carlos IV, chefão do sacro império romano-germânico, estava dando umas bandas pela região da antiga boemia quando se deparou com um lugar cheio de fontes termais. Sabe-se lá de onde ele tirou a ideia de que aquelas águas eram curativas e resolveu fundar uma cidade para poder melhor desfrutar dos vários benefícios líquidos. Humilde como sói aos imperadores serem, o tiozinho se auto-homenageou chamando a cidade de Karlsbad (Termas ou banhos termais de Carlos, em alemão), ou Karlovy-Vary, na versão tcheca.