Stuttgart
O Conrado morou em Stuttgart nos anos 80 do século passado e fez amizades que perduram até hoje. Pois nesse final de semana fomos visitar a Bete e o Alex (eu ainda não os conhecia pessoalmente). Visitar uma cidade nova é uma delícia, mas com guias tão queridos e dedicados, não tem preço. Sem falar no apartamento daqueles antigos, enorme e com pé direito alto, coberto de livros por todos os lados; como não amar?
A cidade foi bastante destruída depois da guerra, então na parte central a maior parte dos edifícios é nova e com uma arquitetura comum à maioria das cidades. Mas é só subir um dos muitos morros (verdinhos!) que cercam a área que a gente já vê aqueles telhadinhos lindos, típicos da região. Há também castelos (o Altes Schloss — “Castelo antigo”, é do século 10; o Neues Schloss — “Novo Castelo”, é do século 18) e outras construções antigas que se salvaram ou foram reconstruídas.
Stuttgart tem 500 mil habitantes e é famosa por suas indústrias (Mercedes, Porsche, Bosch, etc) e universidades técnicas.
A vida cultural é riquíssima e no domingo à noite fui com a Bete assistir uma releitura de Romeu e Julieta no pátio interno no Altes Schloss. Olha só que bacana: o Romeu era negro! Ele falou a peça toda em alemão (como todo o elenco), mas também trechos em inglês, francês e teve até uma curta cerimônia em alguma língua africana quando a Julieta morre. Outra curiosidade: quando os amigos do Romeu saem com ele para a “balada”, cantarolam alegremente “Ai se eu te pego”. Para vocês verem…rsrsrs
Como o tempo foi curto (chegamos sábado à tarde) e tinha muito assunto para botar em dia, acabamos não visitando nenhum dos famosos museus; mas com certeza vamos voltar.
Obrigada, Beth e Alex, foi um final de semana maravilhoso!











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