Antes e depois

Aqui não é Dia da Criança, mas mesmo assim vou postar uma foto de quando eu era pequenininha e já gostava de bichos fofos (repare a rebeldia: todas as outras crianças se sentam no banquinho da charrete para tirar a foto…rsrsrs). Cresci e o carneirinho virou o poder!

Feliz Dia das Crianças e divirtam-se vocês também, afinal, estamos aqui para isso mesmo.

Não sei quantos anos eu tinha na primeira foto, mas na segunda (fevereiro desse ano) já estou na 44ª primavera. A primeira foto é de um daqueles fotógrafos de crianças de antigamente (acho que não existe mais) e segunda é do Michel Téo Sin.

Mais um episódio: mercado de pulgas

Dessa vez vamos conhecer um pouco do fascínio que os alemães têm por feirinhas de coisas usadas chamados Flohmarkt (plural: flohmärkte) que significa, literalmente, mercado de pulgas.

Gente, tem de tudo mesmo, não é brincadeira não; se duvidar, até pulga adestrada a pessoa corre o risco de encontrar num lugar desses. Na cidade tem um montão dessas feiras, mas a mais famosa, bacana e divertida é a que acontece no Mauer Park, em Prenzlauerberg. Vem dar uma voltinha e ver como é que a coisa acontece.

Perséfone, diamante e carrossel

Bom, como não trouxe dicionário de português e não sou louca de me arriscar a fazer contículos em alemão, pedi ajuda aos universitários do Facebook e o povo me mandou várias sugestões. Por ordem de postagem, vamos às palavras selecionadas pelo Gabriel Tesser (se bem que eu acho que ele andou burlando as regras do jogo, pois não tem Perséfone no dicionário…rs).

Design usado

Se tem uma coisa que os alemães adoram é uma boa feira de coisas usadas. Dá impressão que eles fazem uma limpa em casa e levam para vender qualquer bugiganga que encontram, só para estar lá na feira. Tem objetos que parecem ter saído diretamente de uma lata de lixo reciclável, sério. E as feiras ficam lotadas nos finais de semana; tem várias por toda a cidade. Estou reunindo material para fazer um episódio inteiro falando sobre esses eventos, mas ontem estive num especial: uma feira de móveis e objetos usados de design.

Doces bárbaros

Os alemães raciocinam, olhando daqui da janelinha onde estou, do jeito mais complicado que se pode imaginar na abordagem de um problema (deve ser influência da língua, que é de dar nó na própria). As coisas parecem bem feitas e resolvidas, mas, para uma tupiniquim que vê de fora, dá a impressão que tinha um jeito mais simples de fazer a coisa.

Peguemos o exemplo da prefeitura de Berlin. Você tem que ir até lá para se apresentar como morador da cidade; a ideia é ótima, pois eles não precisam fazer o censo anual e têm sempre dados atualizados. Você se apresenta e, entre outras coisas, ganha o direito de estacionar o carro na frente da sua casa sem pagar a “zona azul” (nem donos de Porsches, Ferraris, Audis, Mercedes e BMWs têm cacife para pagar uma garagem coberta por aqui; quase nenhum prédio tem esse luxo e esse brinquedinhos lindos dormem todos na rua); é pré-requisito também para se registrar no seguro-saúde, entre outras povidências burocráticas.

Dupla de fofos

Acabei de achar essa foto aqui. Gente, dá para resistir a dois fofos desses? O Heitor e o Horácio querem biscoito; eles ficam olhando fixamente assim até ganharem (acho que é a técnica de hipnotismo que os gatos aprendem quando nascem). Como vou viver sem eles? Essa vai ser, com certeza, a parte mais difícil…