A revolução 4.0 e o tesarac: é para se preocupar?

A próxima temporada de palestras no Brasil vou falar quase somente sobre a revolução 4.0. Os clientes corporativos parecem estar muito preocupados com isso; penso que estão cobertos de razão.

Ok, mas de onde veio esse termo? E o que são, afinal, as revoluções 1.0, 2.0 e 3.0? Em que a 4.0 é diferente e por que assusta tanto?

Vamos por partes.

A primeira revolução industrial (1.0) aconteceu no final do século XVIII, quando surgiram, na Inglaterra, as primeiras máquinas a vapor e as locomotivas. O impacto foi enorme, já que, naquela época, a esmagadora maioria da população vivia nas áreas rurais e se mudou para as cidades. Tanto a produção industrial transformou a vida das pessoas (principalmente na área têxtil, onde antes tudo era produzido artesanalmente) como no transporte e distribuição de matérias primas e produtos.

A maneira como a sociedade se organiza até hoje tem muito a ver com essa mudança radical na economia, no conceito de trabalho e na maneira como se utiliza o tempo. No início, as jornadas chegavam a 16 horas diárias e não havia limite mínimo de idade. Aos poucos, com as lutas e reinvindicações, os horários e os vencimentos mínimos foram se ajustando até chegarem ao que são hoje.

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Homo Deus

No começo, a natureza era coisa mais importante do mundo, e a religião dominante era o animismo. Depois vieram os deuses externos (o Teísmo) como principal referência para as decisões. Agora, a figura mais importante da galáxia é o Homo Sapiens, com suas religiões humanistas. Onde é que vamos parar com isso (se é que vamos)?