Para ser bem sincera, não curto muito a simbologia nem os rituais do natal; acho tudo tão brega e sem sentido, aquelas pessoas estressadas se esbarrando nos shoppings para comprar “lembrancinhas”, aquela decoração surreal nada a ver. De qualquer maneira, há anos o Conrado e eu passamos o natal na estrada, então não instalamos nenhuma decoração temática em casa.
Mas o João Carlos Teixeira, sempre muito atento, me mandou uma árvore de natal que achei o máximo da simplicidade e da elegância. Olha e vê se não é mesmo…
Obrigada, achei o máximo, viu, João? Ele achou aqui.
Monica Fuchshuber
Lígia querida!
Você não precisa comemorar o Natal do jeito que as outras pessoas comemoram! Se você não curte os rituais vigentes, crie os seus!
O importante é que aproveitemos a época para nutrir bons sentimentos e para estar com nossos entes queridos.
Sei que isso deveria acontecer todo o tempo, mas… porque não reservarmos um dia especial para festejarmos a vida?
Beijo e um ótimo Natal para você!!
Lígia Fascioni: Oi, Monica!
Você tem toda razão! Afinal, passar todo natal na estrada com a pessoa que mais amo no mundo não deixa de ser um ritual e até bem original, né? Beijocas e feliz natal para você também!!!
Usha Velasco
Eu também não gosto de natal, acho tudo muito forçado, muito comercial. Mas entrei aqui pra falar dos livros… Legal a árvore, pelo menos não estraga os livros. Morro de aflição com invenções que colam, recortam, destroem livros. Me arrepia até os ossos! Aqui em Brasília tem um projeto maravilhoso, as Paradas Culturais, feitas por um açougueiro, o Luiz Amorim, que colocou livros em todas as paradas de ônibus da w3 norte e agora está ampliando para as outras avenidas. Tem um pouquinho da história dele aqui:
http://umaoutrabrasilia2.blogspot.com/2008/10/luiz-amorim-e-seu-projeto-genial.html
bjs!!!
Lígia Fascioni: Oi, Usha!
Esse projeto é realmente bem bacana e aqui em Floripa já temos um ensaio parecido (mas não sei como está a execução). Sobre estragar livros, esse é um assunto muito interessante. Uma vez li uma entrevista de um escritor dizendo que livros não são objetos sagrados. Alguns deles podem ser estragados sim, e sem dó. Imagine um livro que ensina a programar em Basic nos primórdios da computação, que, além de tudo, foi mal escrito e mal diagramado. Ou outro de programação Cobol versão 2.7. Eles não servem mesmo para mais nada, têm que ir para a reciclagem… sem dó! É que acho que você, como eu, quando se fala em livros, pensa logo naqueles inesquecíveis. Coisa de gente apaixonada…eheheheh….
Usha Velasco
Hummmm… Sei não… Quem pode saber o que vai ou não interessar a alguém que não tem acesso nenhum a livros? A gente não sabe o que é essa carência total e absoluta. Somos muito privilegiados. Nas paradas culturais aqui em BsB tem todo tipo de coisa, algumas aparentemente imprestáveis. Mas já saiu no jornal aqui duas histórias de moradores de rua que começaram a se interessar pelos livros nas paradas, resolveram estudar, passaram no vestibular e ganharam uma bolsa da faculdade. Eu acho que livros são preciosos, são quase sagrados sim… Desculpe, não quero ser chata nem questionar o seu post, mas (na verdade sendo chata e questionando o seu post), imagina uma pessoa que queira fazer essa árvore, ou que cisme de fazer um enorme móvel com livros, como já vi por aí. Será que ela vai ter a consciência e a paciência de procurar só livros obsoletos? Acho que há enormes chances de ela usar volumes que seriam uma enorme riqueza numa biblioteca pública…
Lígia Fascioni: É verdade, Usha. É um risco bem grande esse. De qualquer maneira, se livros fossem sagrados, nunca teriam ido parar no lixo e essas pessoas não os teriam encontrado, né? Mas concordo que o valor de um livro é muito subjetivo; o que é lixo pra uns, é valor inestimável para outros. Então, na dúvida, melhor mesmo usar os livros sem estragá-los…