O Flávio Tófani, meu parceiro na consultoria em Manaus é um mineiro muito conversador e descobre coisas bem interessantes. Dia desses ele ficou conversando com o atendente da TAM, cujo vôo havia sido cancelado e transferido para a GOL. Papo vai, papo vem, ele ficou sabendo que os funcionários da TAM jamais podem pronunciar o nome da concorrente — eles se referem à GOL como “a empresa congênere“. No dia em que fizemos o check-in juntos tive a oportunidade de constatar; por mais que a gente brincasse, não houve jeito de fazer o funcionário da TAM falar GOL; era sempre a “congênere“.
Aí fica a dúvida: como será que eles torcem na copa do mundo? Será que eles falam “Connnnnnngênere!!! É congênere para o Brasil!!!
Já pensou?
Ênio Padilha
Muito boa essa!
à propósito, Lígia. Eu queria saber a sua opinião sobre o uso desse tipo de palavra para nome de empresas, como “Oi”, “Gol”, “Vivo” etc.
Isso funciona mesmo? Vale a pena? Não é uma apelação?
Lígia Fascioni: Oi, Enio!
Você também está trabalhando em pleno domingão de sol? Vai para a praia, rapax!!!
Bom, segundo os especialistas em naming, conseguir encontrar um nome curto, sonoro e sem nenhum tipo de associação negativa possível é ganhar o prêmio grande, o sonho de consumo para qualquer empresa (essas que você citou conseguiram). A questão é que está cada vez mais difícil conseguir isso, pois quase tudo já está registrado. O nome GOL, principalmente em se tratando de uma empresa brasileira é, digamos assim, um baita golaço em termos de marketing!
Abraços!
Elcio Fernando
Será que também não podem ter automóvel Gol, da VW? hehehe. Acho desnecessária este tipo de impedimento, tem muitas coisas estrategicamente mais importantes para se preocupar.
Abçs.