Água suja

Tenho passado as últimas semanas lendo e estudando sobre sustentabilidade para preparar a disciplina “Consumo entrópico e impacto ambiental“, que basicamente versa sobre a importância do ecodesign. Agora, tudo o que eu olho me faz pensar no que estamos fazendo com nosso planeta. Claro que sempre tive essa preocupação (já fui PV de carteirinha, filiada e tudo), mas nunca tinha estudado a fundo o tema.

Pois no meio desse dilúvio digno de Macondo, uma cena vista da TV me chocou (não devia, já a vi muitas vezes): o rio Pinheiros, em São Paulo, transbordando de água suja e lixo, impedindo a vida na maior cidade do país. Sacolas plásticas, caixas e objetos diversos boiando e usufruindo do livre direito e ir e vir, enquanto pessoas trancadas não sabiam para que lado fugir.

Até quando a gente vai parar de se achar vítima “dos políticos que não fazem nada” e fazer a nossa parte, nas urnas, mas principalmente no dia-a-dia?

O vento aqui em Floripa uiva alto, a chuva açoita as janelas. Os gatinhos estão com medo. Com razão.

2 Responses

  1. 9 setembro 2009 at 9:00 pm

    Olá Lígia
    Se você se refere a cidade do livro Cem Anos de Solidão, o nome dela é Macondo.
    Vi no jornal hoje os tornados no interior de SC, é realmente de dar medo, um medo culpado, como se fossêmos levar o troco da natureza por algo que sabemos que foi nossa culpa.
    Abraço.

    Lígia Fascioni: Puxa, é mesmo, Luis Marcelo. O nome da cidade saiu com um erro de digitação. Obrigada, já corrigi.

  2. Clô♥
    Responder
    9 setembro 2009 at 11:16 pm

    Interessante: este assunto refere (talvez sem querer) ao de cima, “bolsa de valores”; quando se “investe” em sujeira e lixo , é inevitável que o retorno seja sujeira e lixo, com juros e correção…nénão?
    ♥♥♥♥

    Lígia Fascioni: Totalmente, Clô! Quando estava escrevendo, pensei nisso também. Não queria usar aquela frase batida, mas realmente a gente colhe o que planta…

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